shutil — Operações de arquivo de alto nível

Código-fonte: Lib/shutil.py


O módulo shutil oferece várias operações de alto nível em arquivos e coleções de arquivos. Em particular, são fornecidas funções que possuem suporte a cópia e remoção de arquivos. Para operações em arquivos individuais, veja também o módulo os.

Aviso

Mesmo as funções de cópia de arquivos de nível mais alto (shutil.copy(), shutil.copy2()) não podem copiar todos os metadados do arquivo.

Nas plataformas POSIX, isso significa que o proprietário e o grupo do arquivo são perdidos, bem como as ACLs. No Mac OS, a bifurcação de recursos e outros metadados não são usados. Isso significa que os recursos serão perdidos e o tipo de arquivo e os códigos do criador não estarão corretos. No Windows, os proprietários de arquivos, ACLs e fluxos de dados alternativos não são copiados.

Operações de diretório e arquivos

shutil.copyfileobj(fsrc, fdst[, length])

Copy the contents of the file-like object fsrc to the file-like object fdst. The integer length, if given, is the buffer size. In particular, a negative length value means to copy the data without looping over the source data in chunks; by default the data is read in chunks to avoid uncontrolled memory consumption. Note that if the current file position of the fsrc object is not 0, only the contents from the current file position to the end of the file will be copied.

shutil.copyfile(src, dst, *, follow_symlinks=True)

Copy the contents (no metadata) of the file named src to a file named dst and return dst in the most efficient way possible. src and dst are path-like objects or path names given as strings.

dst deve ser o nome completo do arquivo de destino; veja copy() para uma cópia que aceita um caminho de diretório de destino. Se src e dst especificarem o mesmo arquivo, SameFileError será levantada.

O local de destino deve ser gravável; caso contrário, uma exceção OSError será levantada. Se o dst já existir, ele será substituído. Arquivos especiais como dispositivos de caractere ou bloco e encadeamentos (pipe) não podem ser copiados com esta função.

Se follow_symlinks for falso e src for um link simbólico, um novo link simbólico será criado em vez de copiar o arquivo src para o qual o arquivo aponta.

Levanta um evento de auditoria shutil.copyfile com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.3: IOError costumava ser levantada em vez de OSError. Adicionado argumento follow_symlinks. Agora retorna dst.

Alterado na versão 3.4: Levanta SameFileError em vez de Error. Como a primeira é uma subclasse da última, essa alteração é compatível com versões anteriores.

Alterado na versão 3.8: As chamadas de sistema de cópia rápida específicas da plataforma podem ser usadas internamente para copiar o arquivo com mais eficiência. Veja a seção Operações de cópia eficientes dependentes da plataforma.

exception shutil.SameFileError

Essa exceção é levantada se a origem e o destino em copyfile() forem o mesmo arquivo.

Novo na versão 3.4.

shutil.copymode(src, dst, *, follow_symlinks=True)

Copy the permission bits from src to dst. The file contents, owner, and group are unaffected. src and dst are path-like objects or path names given as strings. If follow_symlinks is false, and both src and dst are symbolic links, copymode() will attempt to modify the mode of dst itself (rather than the file it points to). This functionality is not available on every platform; please see copystat() for more information. If copymode() cannot modify symbolic links on the local platform, and it is asked to do so, it will do nothing and return.

Levanta um evento de auditoria shutil.copymode com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks.

shutil.copystat(src, dst, *, follow_symlinks=True)

Copy the permission bits, last access time, last modification time, and flags from src to dst. On Linux, copystat() also copies the “extended attributes” where possible. The file contents, owner, and group are unaffected. src and dst are path-like objects or path names given as strings.

Se follow_symlinks for falso e src e dst se referirem a links simbólicos, copystat() operará nos próprios links simbólicos, e não nos arquivos aos quais os links simbólicos se referem - lendo as informações do link simbólico src e gravando as informações no link simbólico dst.

Nota

Nem todas as plataformas oferecem a capacidade de examinar e modificar links simbólicos. O próprio Python pode dizer qual funcionalidade está disponível localmente.

  • Se os.chmod in os.supports_follow_symlinks for True, copystat() pode modificar os bits de permissão de um link simbólico.

  • Se os.utime in os.supports_follow_symlinks for True, copystat() pode modificar as horas da última modificação e do último acesso de um link simbólico.

  • Se os.chflags in os.supports_follow_symlinks for True, copystat() pode modificar os sinalizadores de um link simbólico. (os.chflags não está disponível em todas as plataformas.)

Nas plataformas em que algumas ou todas essas funcionalidades não estão disponíveis, quando solicitado a modificar um link simbólico, copystat() copiará tudo o que puder. copystat() nunca retorna falha.

Por favor, veja os.supports_follow_symlinks para mais informações.

Levanta um evento de auditoria shutil.copystat com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks e suporte a atributos estendidos do Linux.

shutil.copy(src, dst, *, follow_symlinks=True)

Copies the file src to the file or directory dst. src and dst should be path-like objects or strings. If dst specifies a directory, the file will be copied into dst using the base filename from src. If dst specifies a file that already exists, it will be replaced. Returns the path to the newly created file.

Se follow_symlinks for falso e src for um link simbólico, dst será criado como um link simbólico. Se follow_symlinks for verdadeiro e src for um link simbólico, dst será uma cópia do arquivo ao qual src se refere.

copy() copia os dados do arquivo e o modo de permissão do arquivo (consulte os.chmod()). Outros metadados, como os tempos de criação e modificação do arquivo, não são preservados. Para preservar todos os metadados do arquivo do original, use copy2().

Levanta um evento de auditoria shutil.copyfile com argumentos src, dst.

Levanta um evento de auditoria shutil.copymode com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks. Agora retorna o caminho para o arquivo recém-criado.

Alterado na versão 3.8: As chamadas de sistema de cópia rápida específicas da plataforma podem ser usadas internamente para copiar o arquivo com mais eficiência. Veja a seção Operações de cópia eficientes dependentes da plataforma.

shutil.copy2(src, dst, *, follow_symlinks=True)

Idêntico a copy(), exceto que copy2() também tenta preservar os metadados do arquivo.

When follow_symlinks is false, and src is a symbolic link, copy2() attempts to copy all metadata from the src symbolic link to the newly created dst symbolic link. However, this functionality is not available on all platforms. On platforms where some or all of this functionality is unavailable, copy2() will preserve all the metadata it can; copy2() never raises an exception because it cannot preserve file metadata.

copy2() usa copystat() para copiar os metadados do arquivo. Por favor, veja copystat() para obter mais informações sobre o suporte da plataforma para modificar os metadados do link simbólico.

Levanta um evento de auditoria shutil.copyfile com argumentos src, dst.

Levanta um evento de auditoria shutil.copystat com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks, tenta copiar também atributos estendidos do sistema de arquivos (atualmente apenas no Linux). Agora retorna o caminho para o arquivo recém-criado.

Alterado na versão 3.8: As chamadas de sistema de cópia rápida específicas da plataforma podem ser usadas internamente para copiar o arquivo com mais eficiência. Veja a seção Operações de cópia eficientes dependentes da plataforma.

shutil.ignore_patterns(*patterns)

Esta função de fábrica cria uma função que pode ser usada como um chamável para o argumento ignore de copytree(), ignorando arquivos e diretórios que correspondem a um dos padrões patterns de estilo glob fornecidos. Veja o exemplo abaixo.

shutil.copytree(src, dst, symlinks=False, ignore=None, copy_function=copy2, ignore_dangling_symlinks=False, dirs_exist_ok=False)

Recursively copy an entire directory tree rooted at src to a directory named dst and return the destination directory. All intermediate directories needed to contain dst will also be created by default.

Permissões e horas dos diretórios são copiados com copystat(), arquivos individuais são copiados usando copy2().

Se symlinks for verdadeiro, os links simbólicos na árvore de origem são representados como links simbólicos na nova árvore e os metadados dos links originais serão copiados na medida do permitido pela plataforma; se falso ou omitido, o conteúdo e os metadados dos arquivos vinculados são copiados para a nova árvore.

Quando symlinks for falso, se o arquivo apontado pelo link simbólico não existir, uma exceção será adicionada na lista de erros gerados em uma exceção Error no final do processo de cópia. Você pode definir o sinalizador opcional ignore_dangling_symlinks como true se desejar silenciar esta exceção. Observe que esta opção não tem efeito em plataformas que não possuem suporte a os.symlink().

Se ignore for fornecido, deve ser um chamável que receberá como argumento o diretório que está sendo visitado por copytree(), e uma lista de seu conteúdo, retornada por os.listdir(). Como copytree() é chamada recursivamente, o chamável ignore será chamado uma vez para cada diretório que é copiado. O chamável deve retornar uma sequência de nomes de diretório e arquivo em relação ao diretório atual (ou seja, um subconjunto dos itens em seu segundo argumento); esses nomes serão ignorados no processo de cópia. ignore_patterns() pode ser usado para criar um chamável que ignore nomes com base em padrões de estilo glob.

Se uma ou mais exceções ocorrerem, uma Error é levantada com uma lista dos motivos.

Se copy_function for fornecida, deverá ser um chamável que será usado para copiar cada arquivo. Ele será chamado com o caminho de origem e o caminho de destino como argumentos. Por padrão, copy2() é usada, mas qualquer função que possua suporte à mesma assinatura (como copy()) pode ser usada.

If dirs_exist_ok is false (the default) and dst already exists, a FileExistsError is raised. If dirs_exist_ok is true, the copying operation will continue if it encounters existing directories, and files within the dst tree will be overwritten by corresponding files from the src tree.

Levanta um evento de auditoria shutil.copytree com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.2: Added the copy_function argument to be able to provide a custom copy function. Added the ignore_dangling_symlinks argument to silence dangling symlinks errors when symlinks is false.

Alterado na versão 3.3: Copia metadados quando symlinks for falso. Agora, retorna dst.

Alterado na versão 3.8: As chamadas de sistema de cópia rápida específicas da plataforma podem ser usadas internamente para copiar o arquivo com mais eficiência. Veja a seção Operações de cópia eficientes dependentes da plataforma.

Alterado na versão 3.8: Added the dirs_exist_ok parameter.

shutil.rmtree(path, ignore_errors=False, onerror=None, *, onexc=None, dir_fd=None)

Delete an entire directory tree; path must point to a directory (but not a symbolic link to a directory). If ignore_errors is true, errors resulting from failed removals will be ignored; if false or omitted, such errors are handled by calling a handler specified by onexc or onerror or, if both are omitted, exceptions are propagated to the caller.

Esta função tem suporte a caminhos relativos para descritores de diretório.

Nota

Em plataformas que suportam as funções baseadas em descritores de arquivo necessárias, uma versão resistente a ataques de links simbólicos de rmtree() é usada por padrão. Em outras plataformas, a implementação rmtree() é suscetível a um ataque de link simbólico: dados o tempo e as circunstâncias apropriados, os invasores podem manipular links simbólicos no sistema de arquivos para excluir arquivos que eles não seriam capazes de acessar de outra forma. Os aplicativos podem usar o atributo de função rmtree.avoids_symlink_attacks para determinar qual caso se aplica.

If onexc is provided, it must be a callable that accepts three parameters: function, path, and excinfo.

The first parameter, function, is the function which raised the exception; it depends on the platform and implementation. The second parameter, path, will be the path name passed to function. The third parameter, excinfo, is the exception that was raised. Exceptions raised by onexc will not be caught.

The deprecated onerror is similar to onexc, except that the third parameter it receives is the tuple returned from sys.exc_info().

Raises an auditing event shutil.rmtree with arguments path, dir_fd.

Alterado na versão 3.3: Adicionada uma versão resistente a ataques de link simbólico que é usada automaticamente se a plataforma suportar funções baseadas em descritor de arquivo.

Alterado na versão 3.8: No Windows, não excluirá mais o conteúdo de uma junção de diretório antes de remover a junção.

Alterado na versão 3.11: O parâmetro dir_fd.

Alterado na versão 3.12: Added the onexc parameter, deprecated onerror.

Indica se a plataforma e implementação atuais fornecem uma versão resistente a ataques de link simbólico de rmtree(). Atualmente, isso só é verdade para plataformas que suportam funções de acesso ao diretório baseadas em descritor de arquivo.

Novo na versão 3.3.

shutil.move(src, dst, copy_function=copy2)

Recursively move a file or directory (src) to another location and return the destination.

If dst is an existing directory or a symlink to a directory, then src is moved inside that directory. The destination path in that directory must not already exist.

If dst already exists but is not a directory, it may be overwritten depending on os.rename() semantics.

If the destination is on the current filesystem, then os.rename() is used. Otherwise, src is copied to the destination using copy_function and then removed. In case of symlinks, a new symlink pointing to the target of src will be created as the destination and src will be removed.

If copy_function is given, it must be a callable that takes two arguments, src and the destination, and will be used to copy src to the destination if os.rename() cannot be used. If the source is a directory, copytree() is called, passing it the copy_function. The default copy_function is copy2(). Using copy() as the copy_function allows the move to succeed when it is not possible to also copy the metadata, at the expense of not copying any of the metadata.

Levanta um evento auditoria shutil.move com argumentos src, dst.

Alterado na versão 3.3: Adicionada manipulação de links simbólicos explícitos para sistemas de arquivos externos, adaptando-os ao comportamento do GNU mv. Agora retorna dst.

Alterado na versão 3.5: Adicionado o argumento nomeado copy_function.

Alterado na versão 3.8: As chamadas de sistema de cópia rápida específicas da plataforma podem ser usadas internamente para copiar o arquivo com mais eficiência. Veja a seção Operações de cópia eficientes dependentes da plataforma.

Alterado na versão 3.9: Aceita um objeto caminho ou similar para src e dst.

shutil.disk_usage(path)

Retorna estatísticas de uso de disco sobre o caminho fornecido como tupla nomeada com os atributos total, used e free, que são a quantidade de espaço total, usado e livre, em bytes. path pode ser um arquivo ou diretório.

Nota

On Unix filesystems, path must point to a path within a mounted filesystem partition. On those platforms, CPython doesn’t attempt to retrieve disk usage information from non-mounted filesystems.

Novo na versão 3.3.

Alterado na versão 3.8: No Windows, path pode agora ser um arquivo ou diretório.

Disponibilidade: Unix, Windows.

shutil.chown(path, user=None, group=None)

Altera o proprietário usuário e/ou group do path fornecido.

user pode ser um nome de usuário do sistema ou um uid; o mesmo se aplica ao group. É necessário pelo menos um argumento.

Veja também os.chown(), a função subjacente.

Levanta um evento de auditoria shutil.chown com argumentos path, user, group.

Novo na versão 3.3.

shutil.which(cmd, mode=os.F_OK | os.X_OK, path=None)

Retorna o caminho para um executável que seria executado se o cmd fornecido fosse chamado. Se nenhum cmd for chamado, retorna None.

mode é uma máscara de permissão passada para os.access(), por padrão determinando se o arquivo existe e é executável.

When no path is specified, the results of os.environ() are used, returning either the “PATH” value or a fallback of os.defpath.

On Windows, the current directory is prepended to the path if mode does not include os.X_OK. When the mode does include os.X_OK, the Windows API NeedCurrentDirectoryForExePathW will be consulted to determine if the current directory should be prepended to path. To avoid consulting the current working directory for executables: set the environment variable NoDefaultCurrentDirectoryInExePath.

Also on Windows, the PATHEXT variable is used to resolve commands that may not already include an extension. For example, if you call shutil.which("python"), which() will search PATHEXT to know that it should look for python.exe within the path directories. For example, on Windows:

>>> shutil.which("python")
'C:\\Python33\\python.EXE'

This is also applied when cmd is a path that contains a directory component:

>> shutil.which("C:\\Python33\\python")
'C:\\Python33\\python.EXE'

Novo na versão 3.3.

Alterado na versão 3.8: O tipo bytes é agora aceitado. Se o tipo de cmd é bytes, o tipo resultante também é bytes.

Alterado na versão 3.12: On Windows, the current directory is no longer prepended to the search path if mode includes os.X_OK and WinAPI NeedCurrentDirectoryForExePathW(cmd) is false, else the current directory is prepended even if it is already in the search path; PATHEXT is used now even when cmd includes a directory component or ends with an extension that is in PATHEXT; and filenames that have no extension can now be found.

Alterado na versão 3.12.1: On Windows, if mode includes os.X_OK, executables with an extension in PATHEXT will be preferred over executables without a matching extension. This brings behavior closer to that of Python 3.11.

exception shutil.Error

Esta exceção coleta exceções que são levantadas durante uma operação de vários arquivos. Para copytree(), o argumento de exceção é uma lista de tuplas de 3 elementos (srcname, dstname, exception).

Operações de cópia eficientes dependentes da plataforma

A partir do Python 3.8, todas as funções envolvendo uma cópia de arquivo (copyfile(), copy(), copy2(), copytree() e move() ) podem usar chamadas do sistema de “cópia rápida” específicas da plataforma para copiar o arquivo de forma mais eficiente (veja bpo-33671). “cópia rápida” significa que a operação de cópia ocorre dentro do kernel, evitando o uso de buffers de espaço de usuário em Python como em “outfd.write(infd.read())”.

No macOS, fcopyfile é usado para copiar o conteúdo do arquivo (não metadados).

No Linux, os.sendfile() é usado.

No Windows, shutil.copyfile() usa um tamanho de buffer padrão maior (1 MiB ao invés de 64 KiB) e uma variante de shutil.copyfileobj() baseada em memoryview() é usada.

Se a operação de cópia rápida falhar e nenhum dado foi escrito no arquivo de destino, o shutil irá silenciosamente voltar a usar a função menos eficiente copyfileobj() internamente.

Alterado na versão 3.8.

Exemplo de copytree

An example that uses the ignore_patterns() helper:

from shutil import copytree, ignore_patterns

copytree(source, destination, ignore=ignore_patterns('*.pyc', 'tmp*'))

Isso irá copiar tudo, exceto os arquivos .pyc e arquivos ou diretórios cujo nome começa com tmp.

Outro exemplo que usa o argumento ignore para adicionar uma chamada de registro:

from shutil import copytree
import logging

def _logpath(path, names):
    logging.info('Working in %s', path)
    return []   # nothing will be ignored

copytree(source, destination, ignore=_logpath)

exemplo rmtree

This example shows how to remove a directory tree on Windows where some of the files have their read-only bit set. It uses the onexc callback to clear the readonly bit and reattempt the remove. Any subsequent failure will propagate.

import os, stat
import shutil

def remove_readonly(func, path, _):
    "Clear the readonly bit and reattempt the removal"
    os.chmod(path, stat.S_IWRITE)
    func(path)

shutil.rmtree(directory, onexc=remove_readonly)

Operações de arquivamento

Novo na versão 3.2.

Alterado na versão 3.5: Adicionado suporte ao formato xztar.

Utilitários de alto nível para criar e ler arquivos compactados e arquivados também são fornecidos. Eles contam com os módulos zipfile e tarfile.

shutil.make_archive(base_name, format[, root_dir[, base_dir[, verbose[, dry_run[, owner[, group[, logger]]]]]]])

Cria um arquivo compactado (como zip ou tar) e retorna seu nome.

base_name is the name of the file to create, including the path, minus any format-specific extension.

format is the archive format: one of “zip” (if the zlib module is available), “tar”, “gztar” (if the zlib module is available), “bztar” (if the bz2 module is available), or “xztar” (if the lzma module is available).

root_dir é um diretório que será o diretório raiz do arquivo, todos os caminhos no arquivo serão relativos a ele; por exemplo, normalmente chdir em root_dir antes de criar o arquivo.

base_dir é o diretório de onde iniciamos o arquivamento; ou seja, base_dir será o prefixo comum de todos os arquivos e diretórios no arquivo. base_dir deve ser fornecido em relação a root_dir. Veja Exemplo de arquivamento com base_dir para como usar base_dir e root_dir juntos.

root_dir e base_dir têm com padrão o diretório atual.

Se dry_run for verdadeiro, nenhum arquivo é criado, mas as operações que seriam executadas são registradas no logger.

owner e group são usados ao criar um arquivo tar. Por padrão, usa o proprietário e grupo atuais.

logger deve ser um objeto compatível com a PEP 282, geralmente uma instância de logging.Logger.

O argumento verbose não é usado e foi descontinuado.

Levanta um evento de auditoria shutil.make_archive com argumentos base_name, format, root_dir, base_dir.

Nota

This function is not thread-safe when custom archivers registered with register_archive_format() do not support the root_dir argument. In this case it temporarily changes the current working directory of the process to root_dir to perform archiving.

Alterado na versão 3.8: O formato pax moderno (POSIX.1-2001) agora é usado em vez do formato GNU legado para arquivos criados com format="tar".

Alterado na versão 3.10.6: This function is now made thread-safe during creation of standard .zip and tar archives.

shutil.get_archive_formats()

Retorna uma lista de formatos suportados para arquivamento. Cada elemento da sequência retornada é uma tupla (nome, descrição).

Por padrão, shutil fornece estes formatos:

  • zip: arquivo ZIP (se o módulo zlib estiver disponível).

  • tar: Arquivo tar não compactado. Usa o formato POSIX.1-2001 pax para novos arquivos.

  • gztar: arquivo tar compactado com gzip (se o módulo zlib estiver disponível).

  • bztar: arquivo tar compactado com bzip2 (se o módulo bz2 estiver disponível).

  • xztar: Arquivo tar compactado com xz (se o módulo lzma estiver disponível).

Você pode registrar novos formatos ou fornecer seu próprio arquivador para quaisquer formatos existentes, usando register_archive_format().

shutil.register_archive_format(name, function[, extra_args[, description]])

Registra um arquivador para o formato name.

function é o chamável que será usado para descompactar arquivos. O chamável receberá o base_name do arquivo a ser criado, seguido pelo base_dir (cujo padrão é os.curdir) para iniciar o arquivamento. Outros argumentos são passados ​​como argumentos nomeados owner, group, dry_run e logger (como passado em make_archive()).

If function has the custom attribute function.supports_root_dir set to True, the root_dir argument is passed as a keyword argument. Otherwise the current working directory of the process is temporarily changed to root_dir before calling function. In this case make_archive() is not thread-safe.

Se fornecido, extra_args é uma sequência de pares (nome, valor) que serão usados ​​como argumentos nomeados extras quando o arquivador chamável for usado.

description é usado por get_archive_formats() que retorna a lista de arquivadores. O padrão é uma string vazia.

Alterado na versão 3.12: Added support for functions supporting the root_dir argument.

shutil.unregister_archive_format(name)

Remove o formato de arquivo name da lista de formatos suportados.

shutil.unpack_archive(filename[, extract_dir[, format[, filter]]])

Descompacta um arquivo. filename é o caminho completo do arquivo.

extract_dir é o nome do diretório de destino onde o arquivo é descompactado. Se não for fornecido, o diretório de trabalho atual será usado.

format é o formato do arquivo: um de “zip”, “tar”, “gztar”, “bztar” ou “xztar”. Ou qualquer outro formato registrado com register_unpack_format(). Se não for fornecido, unpack_archive() irá usar a extensão do nome do arquivo e ver se um descompactador foi registrado para essa extensão. Caso nenhum seja encontrado, uma ValueError é levantada.

The keyword-only filter argument is passed to the underlying unpacking function. For zip files, filter is not accepted. For tar files, it is recommended to set it to 'data', unless using features specific to tar and UNIX-like filesystems. (See Extraction filters for details.) The 'data' filter will become the default for tar files in Python 3.14.

Levanta um evento de auditoria shutil.unpack_archive com argumentos filename, extract_dir, format.

Aviso

Never extract archives from untrusted sources without prior inspection. It is possible that files are created outside of the path specified in the extract_dir argument, e.g. members that have absolute filenames starting with “/” or filenames with two dots “..”.

Alterado na versão 3.7: Aceita um objeto caminho ou similar para filename e extract_dir.

Alterado na versão 3.12: Added the filter argument.

shutil.register_unpack_format(name, extensions, function[, extra_args[, description]])

Registra um formato de descompactação. name é o nome do formato e extensions é uma lista de extensões correspondentes ao formato, como .zip para arquivos Zip.

function is the callable that will be used to unpack archives. The callable will receive:

  • the path of the archive, as a positional argument;

  • the directory the archive must be extracted to, as a positional argument;

  • possibly a filter keyword argument, if it was given to unpack_archive();

  • additional keyword arguments, specified by extra_args as a sequence of (name, value) tuples.

description pode ser fornecido para descrever o formato e será devolvido pela função get_unpack_formats().

shutil.unregister_unpack_format(name)

Cancela o registro de um formato de descompactação. name é o nome do formato.

shutil.get_unpack_formats()

Retorna uma lista de todos os formatos registrados para desempacotamento. Cada elemento da sequência retornada é uma tupla (name, extensions, description).

Por padrão, shutil fornece estes formatos:

  • zip: arquivo ZIP (descompactar arquivos compactados funciona apenas se o módulo correspondente estiver disponível).

  • tar: arquivo tar não comprimido.

  • gztar: arquivo tar compactado com gzip (se o módulo zlib estiver disponível).

  • bztar: arquivo tar compactado com bzip2 (se o módulo bz2 estiver disponível).

  • xztar: Arquivo tar compactado com xz (se o módulo lzma estiver disponível).

Você pode registrar novos formatos ou fornecer seu próprio desempacotador para quaisquer formatos existentes, usando register_unpack_format().

Exemplo de arquivo

Neste exemplo, criamos um arquivo tar compactado com gzip contendo todos os arquivos encontrados no diretório .ssh do usuário:

>>> from shutil import make_archive
>>> import os
>>> archive_name = os.path.expanduser(os.path.join('~', 'myarchive'))
>>> root_dir = os.path.expanduser(os.path.join('~', '.ssh'))
>>> make_archive(archive_name, 'gztar', root_dir)
'/Users/tarek/myarchive.tar.gz'

O arquivo resultante contém:

$ tar -tzvf /Users/tarek/myarchive.tar.gz
drwx------ tarek/staff       0 2010-02-01 16:23:40 ./
-rw-r--r-- tarek/staff     609 2008-06-09 13:26:54 ./authorized_keys
-rwxr-xr-x tarek/staff      65 2008-06-09 13:26:54 ./config
-rwx------ tarek/staff     668 2008-06-09 13:26:54 ./id_dsa
-rwxr-xr-x tarek/staff     609 2008-06-09 13:26:54 ./id_dsa.pub
-rw------- tarek/staff    1675 2008-06-09 13:26:54 ./id_rsa
-rw-r--r-- tarek/staff     397 2008-06-09 13:26:54 ./id_rsa.pub
-rw-r--r-- tarek/staff   37192 2010-02-06 18:23:10 ./known_hosts

Exemplo de arquivamento com base_dir

Neste exemplo, semelhante ao acima, mostramos como usar make_archive(), mas desta vez com o uso de base_dir. Agora temos a seguinte estrutura de diretório:

$ tree tmp
tmp
└── root
    └── structure
        ├── content
            └── please_add.txt
        └── do_not_add.txt

No arquivo final, please_add.txt deve ser incluído, mas do_not_add.txt não deve. Portanto, usamos o seguinte:

>>> from shutil import make_archive
>>> import os
>>> archive_name = os.path.expanduser(os.path.join('~', 'myarchive'))
>>> make_archive(
...     archive_name,
...     'tar',
...     root_dir='tmp/root',
...     base_dir='structure/content',
... )
'/Users/tarek/my_archive.tar'

Listar os arquivos no arquivo resultante nos dá:

$ python -m tarfile -l /Users/tarek/myarchive.tar
structure/content/
structure/content/please_add.txt

Consultando o tamanho do terminal de saída

shutil.get_terminal_size(fallback=(columns, lines))

Obtém o tamanho da janela do terminal.

Para cada uma das duas dimensões, a variável de ambiente, COLUMNS e LINES respectivamente, é verificada. Se a variável estiver definida e o valor for um número inteiro positivo, ela será usada.

Quando COLUMNS ou LINES não está definida, que é o caso comum, o terminal conectado a sys.__stdout__ é consultado invocando os.get_terminal_size().

Se o tamanho do terminal não pode ser consultado com sucesso, ou porque o sistema não tem suporte a consultas, ou porque não estamos conectados a um terminal, o valor dado no parâmetro fallback é usado. O padrão de fallback é (80, 24), que é o tamanho padrão usado por muitos emuladores de terminal.

O valor retornado é uma tupla nomeada do tipo os.terminal_size.

Veja também: The Single UNIX Specification, Versão 2, Other Environment Variables.

Novo na versão 3.3.

Alterado na versão 3.11: The fallback values are also used if os.get_terminal_size() returns zeroes.