sys — Parâmetros e funções específicas do sistema


Este módulo fornece acesso a algumas variáveis usadas ou mantidas pelo interpretador e a funções que interagem fortemente com o interpretador. Sempre disponível.

sys.abiflags

Em sistemas POSIX onde Python foi construído com o script configure padrão, ele contém os sinalizadores ABI conforme especificado por PEP 3149.

Adicionado na versão 3.2.

Alterado na versão 3.8: Os sinalizadores padrões se tornaram uma string vazia (o sinalizador m para pymalloc foi removido).

Disponibilidade

sys.addaudithook(hook)

Anexa o hook chamável à lista de ganchos de auditoria ativos para o (sub)interpretador atual.

Quando um evento de auditoria é levantado através da função sys.audit(), cada gancho será chamado na ordem em que foi adicionado com o nome do evento e a tupla de argumentos. Ganchos nativos adicionados por PySys_AddAuditHook() são chamados primeiro, seguidos por ganchos adicionados no (sub)interpretador atual. Os ganchos podem registrar o evento, levantar uma exceção para cancelar a operação ou encerrar o processo completamente.

Observe que os ganchos de auditoria são principalmente para coletar informações sobre ações internas ou não observáveis, seja por Python ou bibliotecas escritas em Python. Eles não são adequados para implementar um ambiente isolado estilo “sandbox”. Em particular, o código malicioso pode desabilitar ou ignorar os ganchos adicionados usando esta função. No mínimo, quaisquer ganchos sensíveis à segurança devem ser adicionados usando a API C PySys_AddAuditHook() antes de inicializar o tempo de execução, e quaisquer módulos que permitam modificação arbitrária da memória (como ctypes) devem ser completamente removidos ou monitorados de perto.

Chamar sys.addaudithook() levantará um evento de auditoria denominado sys.addaudithook sem argumentos. Se qualquer gancho existente levantar uma exceção derivada de RuntimeError, o novo gancho não será adicionado e a exceção será suprimida. Como resultado, os chamadores não podem presumir que seu gancho foi adicionado, a menos que controlem todos os ganchos existentes.

Veja tabela de eventos de auditoria para todos os eventos levantados pelo CPython, e PEP 578 para a discussão do projeto original.

Adicionado na versão 3.8.

Alterado na versão 3.8.1: Exceções derivadas de Exception, mas não de RuntimeError, não são mais suprimidas.

Detalhes da implementação do CPython: Quando o rastreamento está ativado (consulte settrace()), os ganchos do Python são rastreados apenas se o chamável tiver um membro __cantrace__ definido como um valor verdadeiro. Caso contrário, as funções de rastreamento ignorarão o gancho.

sys.argv

A lista de argumentos de linha de comando passados para um script Python. argv[0] é o nome do script (depende do sistema operacional se este é um nome de caminho completo ou não). Se o comando foi executado usando a opção de linha de comando -c para o interpretador, argv[0] é definido como a string '-c'. Se nenhum nome de script foi passado para o interpretador Python, argv[0] é a string vazia.

Para percorrer a entrada padrão ou a lista de arquivos fornecida na linha de comando, consulte o módulo fileinput.

Veja também sys.orig_argv.

Nota

No Unix, os argumentos da linha de comando são passados por bytes do sistema operacional. O Python os decodifica com a codificação do sistema de arquivos e o tratador de erros “surrogateescape”. Quando você precisar de bytes originais, você pode obtê-los por [os.fsencode(arg) for arg in sys.argv].

sys.audit(event, *args)

Levanta um evento de auditoria e aciona quaisquer ganchos de auditoria ativos. event é uma string que identifica o evento e args pode conter argumentos opcionais com mais informações sobre o evento. O número e os tipos de argumentos para um determinado evento são considerados uma API pública e estável e não devem ser modificados entre as versões.

Por exemplo, um evento de auditoria é denominado os.chdir. Este evento tem um argumento chamado path que conterá o novo diretório de trabalho solicitado.

sys.audit() chamará os ganchos de auditoria existentes, passando o nome do evento e os argumentos, e levantará novamente a primeira exceção de qualquer gancho. Em geral, se uma exceção for levantada, ela não deve ser tratada e o processo deve ser encerrado o mais rápido possível. Isso permite que as implementações de gancho decidam como responder a eventos específicos: elas podem simplesmente registrar o evento ou abortar a operação levantando uma exceção.

Ganchos são adicionados usando as funções sys.addaudithook() ou PySys_AddAuditHook().

O equivalente nativo desta função é PySys_Audit(). Usar a função nativa é preferível quando possível.

Veja tabela de eventos de auditoria para todos os eventos levantados pelo CPython.

Adicionado na versão 3.8.

sys.base_exec_prefix

Definido durante a inicialização do Python, antes de site.py ser executado, para o mesmo valor que exec_prefix. Se não estiver executando em um ambiente virtual, os valores permanecerão os mesmos; se site.py descobrir que um ambiente virtual está em uso, os valores de prefix e exec_prefix serão alterados para apontar para o ambiente virtual, enquanto base_prefix e base_exec_prefix permanecerá apontando para a instalação base do Python (aquela a partir da qual o ambiente virtual foi criado).

Adicionado na versão 3.3.

sys.base_prefix

Definido durante a inicialização do Python, antes de site.py ser executado, para o mesmo valor que prefix. Se não estiver executando em um ambiente virtual, os valores permanecerão os mesmos; se site.py descobrir que um ambiente virtual está em uso, os valores de prefix e exec_prefix serão alterados para apontar para o ambiente virtual, enquanto base_prefix e base_exec_prefix permanecerá apontando para a instalação base do Python (aquela a partir da qual o ambiente virtual foi criado).

Adicionado na versão 3.3.

sys.byteorder

Um indicador da ordem nativa de bytes. Isso terá o valor 'big' em plataformas big endian (byte mais significativo primeiro) e 'little' em plataformas little endian (byte menos significativo primeiro).

sys.builtin_module_names

Uma tupla de strings contendo os nomes de todos os módulos compilados neste interpretador Python. (Esta informação não está disponível de nenhuma outra forma — modules.keys() apenas lista os módulos importados.)

Veja também a lista de sys.stdlib_module_names.

sys.call_tracing(func, args)

Chama func(*args), enquanto o rastreamento está habilitado. O estado de rastreamento é salvo e restaurado posteriormente. Isso deve ser chamado de um depurador de um ponto de verificação, para depurar ou analisar o desempenho recursivamente algum outro código.

O rastreamento é suspenso ao chamar uma função de rastreamento definida por settrace() ou setprofile() para evitar recursão infinita. call_tracing() habilita a recursão explícita da função de rastreamento.

sys.copyright

Uma string contendo os direitos autorais pertencentes ao interpretador Python.

sys._clear_type_cache()

Limpa o cache de tipo interno. O cache de tipo é usado para acelerar pesquisas de atributos e métodos. Use a função apenas para descartar referências desnecessárias durante a depuração de vazamento de referência.

Esta função deve ser usada apenas para fins internos e especializados.

Obsoleto desde a versão 3.13: Em vez disso, use a função mais geral _clear_internal_caches().

sys._clear_internal_caches()

Limpa todos os caches internos relacionados ao desempenho. Use esta função somente para liberar referências e blocos de memória desnecessários ao procurar por vazamentos.

Adicionado na versão 3.13.

sys._current_frames()

Retorna um dicionário mapeando o identificador de cada encadeamento (thread) para o quadro de pilha mais alto atualmente ativo nesse encadeamento no momento em que a função é chamada. Observe que as funções no módulo traceback podem construir a pilha de chamadas dado tal quadro.

Isso é mais útil para fazer a depuração de impasses: esta função não requer a cooperação das threads em impasse e as pilhas de chamadas de tais threads são congeladas enquanto permanecerem em impasse (deadlock). O quadro retornado para uma thread sem impasse pode não ter nenhuma relação com a atividade atual da thread no momento em que o código de chamada examina o quadro.

Esta função deve ser usada apenas para fins internos e especializados.

Levanta um evento de auditoria sys._current_frames sem argumentos.

sys._current_exceptions()

Retorna um dicionário mapeando o identificador de cada encadeamento (thread) para a exceção mais alta atualmente ativo nesse encadeamento no momento em que a função é chamada. Se um encadeamento não estiver manipulando uma exceção no momento, ele não será incluído no dicionário de resultados.

Isso é mais útil para criação de perfil estatístico.

Esta função deve ser usada apenas para fins internos e especializados.

Levanta um evento de auditoria sys._current_exceptions sem argumentos.

Alterado na versão 3.12: Cada valor no dicionário agora é uma única instância de exceção, em vez de uma tupla de 3 elementos, como retornado de sys.exc_info().

sys.breakpointhook()

Esta função de gancho é chamada pela função embutida breakpoint(). Por padrão, ela leva você ao depurador pdb, mas pode ser configurado para qualquer outra função para que você possa escolher qual depurador será usado.

A assinatura dessa função depende do que ela chama. Por exemplo, a ligação padrão (por exemplo, pdb.set_trace()) não espera nenhum argumento, mas você pode vinculá-la a uma função que espera argumentos adicionais (posicionais e/ou nomeados). A função embutida breakpoint() passa seus *args e **kws diretamente. O que quer que breakpointhooks() retorne é retornado de breakpoint().

A implementação padrão primeiro consulta a variável de ambiente PYTHONBREAKPOINT. Se for definido como "0", então esta função retorna imediatamente; ou seja, é um no-op. Se a variável de ambiente não for definida, ou for definida como uma string vazia, pdb.set_trace() será chamado. Caso contrário, essa variável deve nomear uma função a ser executada, usando a nomenclatura de importação pontilhada do Python, por exemplo package.subpackage.module.function. Neste caso, package.subpackage.module seria importado e o módulo resultante deve ter um chamável chamado function(). Isso é executado, passando *args e **kws, e qualquer que seja o retorno de function(), sys.breakpointhook() retorna para a função embutida breakpoint().

Observe que se algo der errado ao importar o chamável nomeado por PYTHONBREAKPOINT, uma RuntimeWarning é relatado e o ponto de interrupção é ignorado.

Observe também que se sys.breakpointhook() for sobrescrito programaticamente, PYTHONBREAKPOINT não será consultado.

Adicionado na versão 3.7.

sys._debugmallocstats()

Imprima informações de baixo nível para stderr sobre o estado do alocador de memória do CPython.

Se o Python for compilado no modo de depuração (opção --with-pydebug do configure), ele também executa algumas verificações de consistência interna custosas.

Adicionado na versão 3.3.

Detalhes da implementação do CPython: Esta função é específica para CPython. O formato de saída exato não é definido aqui e pode mudar.

sys.dllhandle

Número inteiro que especifica o identificador da DLL do Python.

Disponibilidade

sys.displayhook(value)

Se value não for None, esta função imprime repr(value) em sys.stdout, e salva value em builtins._. Se repr(value) não for codificável para sys.stdout.encoding com o tratador de erros sys.stdout.errors (que provavelmente é 'strict'), codifica-o para sys.stdout.encoding com tratador de erros 'backslashreplace'.

sys.displayhook é chamado no resultado da avaliação de uma expressão inserida em uma sessão interativa do Python. A exibição desses valores pode ser personalizada atribuindo outra função de um argumento a sys.displayhook.

Pseudocódigo:

def displayhook(value):
    if value is None:
        return
    # Define '_' como None para evitar recursão
    builtins._ = None
    text = repr(value)
    try:
        sys.stdout.write(text)
    except UnicodeEncodeError:
        bytes = text.encode(sys.stdout.encoding, 'backslashreplace')
        if hasattr(sys.stdout, 'buffer'):
            sys.stdout.buffer.write(bytes)
        else:
            text = bytes.decode(sys.stdout.encoding, 'strict')
            sys.stdout.write(text)
    sys.stdout.write("\n")
    builtins._ = value

Alterado na versão 3.2: Usa o tratador de erros 'backslashreplace' ao ser levantada UnicodeEncodeError.

sys.dont_write_bytecode

Se isso for true, o Python não tentará escrever arquivos .pyc na importação de módulos fonte. Este valor é inicialmente definido como True ou False dependendo da opção de linha de comando -B e da variável de ambiente PYTHONDONTWRITEBYTECODE, mas você mesmo pode configurá-lo para controlar geração de arquivo bytecode.

sys._emscripten_info

Um tupla nomeada contendo informações sobre o ambiente na plataforma wasm32-emscripten. A tupla nomeada é provisória e pode mudar no futuro.

_emscripten_info.emscripten_version

Versão emscripten como tupla de ints (maior, menor, micro), por exemplo (3, 1, 8).

_emscripten_info.runtime

String em tempo de execução; por exemplo, user-agent do navegador, 'Node.js v14.18.2', ou 'UNKNOWN'.

_emscripten_info.pthreads

True se o Python for compilado com suporte a pthreads do Emscripten.

_emscripten_info.shared_memory

True se o Python for compilado com suporte a memória compartilhada.

Disponibilidade

Adicionado na versão 3.11.

sys.pycache_prefix

Se for definido (não None), o Python escreverá arquivos de cache de bytecode .pyc para (e os lerá de) uma árvore de diretórios paralela com raiz neste diretório, em vez de diretórios __pycache__ na árvore de código-fonte. Quaisquer diretórios __pycache__ na árvore de código-fonte serão ignorados e novos arquivos .pyc gravados dentro do prefixo pycache. Portanto, se você usar compileall como uma etapa de pré-compilação, certifique-se de executá-lo com o mesmo prefixo pycache (se houver) que usará em tempo de execução.

Um caminho relativo é interpretado em relação ao diretório de trabalho atual.

Este valor é definido inicialmente com base no valor da opção de linha de comando -X pycache_prefix=PATH ou na variável de ambiente PYTHONPYCACHEPREFIX (a linha de comando tem precedência). Se nenhum estiver definido, é None.

Adicionado na versão 3.8.

sys.excepthook(type, value, traceback)

Esta função imprime um determinado traceback (situação da pilha de execução) e exceção para sys.stderr.

Quando uma exceção além da SystemExit é levantada e não capturada, o interpretador chama sys.excepthook com três argumentos, a classe de exceção, a instância de exceção e um objeto traceback. Em uma sessão interativa, isso acontece logo antes de o controle retornar ao prompt; em um programa Python, isso acontece pouco antes de o programa ser encerrado. A manipulação de tais exceções de nível superior pode ser personalizada atribuindo outra função de três argumentos a sys.excepthook.

Levanta um evento de auditoria sys.excepthook com os argumentos hook, type, value, traceback quando ocorre uma exceção não capturada. Se nenhum gancho foi definido, hook pode ser None. Se algum gancho gerar uma exceção derivada de RuntimeError, a chamada para o gancho será suprimida. Caso contrário, a exceção de gancho de auditoria será relatada como não aumentável e sys.excepthook será chamado.

Ver também

A função sys.unraisablehook() lida com exceções que não podem ser levantadas e a função threading.excepthook() trata exceções levantadas por threading.Thread.run().

sys.__breakpointhook__
sys.__displayhook__
sys.__excepthook__
sys.__unraisablehook__

Esses objetos contêm os valores originais de breakpointhook, displayhook, excepthook e unraisablehook no início do programa. Eles são salvos para que breakpointhook, displayhook e excepthook, unraisablehook possam ser restaurados caso sejam substituídos por objetos quebrados ou alternativos.

Adicionado na versão 3.7: __breakpointhook__

Adicionado na versão 3.8: __unraisablehook__

sys.exception()

Esta função, quando chamada enquanto um tratador de exceção está em execução (como uma cláusula except ou except*), retorna a instância da exceção que foi capturada por este tratador. Quando os manipuladores de exceção estão aninhados um dentro do outro, apenas a exceção tratada pelo tratador mais interno é acessível.

Se nenhum tratador de exceções estiver em execução, esta função retornará None.

Adicionado na versão 3.11.

sys.exc_info()

Essa função retorna a representação de estilo antigo da exceção tratada. Se uma exceção e é tratada atualmente (de forma que exception() retornaria e), exc_info() retorna a tupla (type(e), e, e.__traceback__). Ou seja, uma tupla contendo o tipo da exceção (uma subclasse de BaseException), a própria exceção e um objeto de traceback que normalmente encapsula a pilha de chamadas no ponto em que a última exceção ocorreu.

Se nenhuma exceção estiver sendo tratada em qualquer lugar da pilha, esta função retornará uma tupla contendo três valores None.

Alterado na versão 3.11: Os campos type e traceback agora são derivados do value (a instância da exceção), portanto, quando uma exceção é modificada enquanto está sendo tratada, as alterações são refletidas nos resultados das subsequentes chamadas para exc_info().

sys.exec_prefix

Uma string que fornece o prefixo do diretório específico do site onde os arquivos Python dependentes da plataforma são instalados; por padrão, também é '/usr/local'. Isso pode ser definido em tempo de compilação com o argumento --exec-prefix para o script configure. Especificamente, todos os arquivos de configuração (por exemplo, o arquivo de cabeçalho pyconfig.h) são instalados no diretório exec_prefix/lib/pythonX.Y/config, e os módulos da biblioteca compartilhada são instalados em exec_prefix/lib/pythonX.Y/lib-dynload, onde X.Y é o número da versão do Python, por exemplo 3.2.

Nota

Se um ambiente virtual estiver em vigor, este valor será alterado em site.py para apontar para o ambiente virtual. O valor para a instalação do Python ainda estará disponível, via base_exec_prefix.

sys.executable

Uma string que fornece o caminho absoluto do binário executável para o interpretador Python, em sistemas onde isso faz sentido. Se o Python não conseguir recuperar o caminho real para seu executável, sys.executable será uma string vazia ou None.

sys.exit([arg])

Levanta uma exceção SystemExit, sinalizando a intenção de sair do interpretador.

O argumento opcional arg pode ser um número inteiro dando o status de saída (o padrão é zero) ou outro tipo de objeto. Se for um número inteiro, zero é considerado “terminação bem-sucedida” e qualquer valor diferente de zero é considerado “terminação anormal” por shells e similares. A maioria dos sistemas exige que ele esteja no intervalo de 0 a 127 e, caso contrário, produz resultados indefinidos. Alguns sistemas têm uma convenção para atribuir significados específicos a códigos de saída específicos, mas estes são geralmente subdesenvolvidos; Programas Unix geralmente usam 2 para erros de sintaxe de linha de comando e 1 para todos os outros tipos de erros. Se outro tipo de objeto for passado, None é equivalente a passar zero, e qualquer outro objeto é impresso em stderr e resulta em um código de saída de 1. Em particular, sys.exit( "alguma mensagem de erro") é uma maneira rápida de sair de um programa quando ocorre um erro.

Uma vez que exit() em última análise, “apenas” gera uma exceção, ele só sairá do processo quando chamado do thread principal e a exceção não é interceptada. As ações de limpeza especificadas pelas cláusulas finally de instruções try são honradas e é possível interceptar a tentativa de saída em um nível externo.

Alterado na versão 3.6: Se ocorrer um erro na limpeza após o interpretador Python ter capturado SystemExit (como um erro ao liberar dados em buffer nos fluxos padrão), o status de saída é alterado para 120.

sys.flags

A tupla nomeada flags expõe o status dos sinalizadores de linha de comando. Os atributos são somente leitura.

flags.debug

-d

flags.inspect

-i

flags.interactive

-i

flags.isolated

-I

flags.optimize

-O ou -OO

flags.dont_write_bytecode

-B

flags.no_user_site

-s

flags.no_site

-S

flags.ignore_environment

-E

flags.verbose

-v

flags.bytes_warning

-b

flags.quiet

-q

flags.hash_randomization

-R

flags.dev_mode

-X dev (Modo de Desenvolvimento do Python)

flags.utf8_mode

-X utf8

flags.safe_path

-P

flags.int_max_str_digits

-X int_max_str_digits (limitação de comprimento de string na conversão para inteiro)

flags.warn_default_encoding

-X warn_default_encoding

Alterado na versão 3.2: Adicionado o atributo quiet para o novo sinalizador -q.

Adicionado na versão 3.2.3: O atributo hash_randomization.

Alterado na versão 3.3: Removido o atributo obsoleto division_warning.

Alterado na versão 3.4: Adicionado o atributo isolated para o sinalizador -I isolated.

Alterado na versão 3.7: Adicionado o atributo dev_mode para o novo Modo de Desenvolvimento do Python e o atributo utf8_mode para o novo sinalizador -X utf8.

Alterado na versão 3.10: Adicionado o atributo warn_default_encoding para o sinalizador -X warn_default_encoding.

Alterado na versão 3.11: Adicionado o atributo safe_path para a opção -P.

Alterado na versão 3.11: Adicionado o atributo int_max_str_digits.

sys.float_info

Uma tupla nomeada contendo informações sobre o tipo float, ponto flutuante. Ele contém informações de baixo nível sobre a precisão e a representação interna. Os valores correspondem às várias constantes de ponto flutuante definidas no arquivo de cabeçalho padrão float.h para a linguagem de programação ‘C’; consulte a seção 5.2.4.2.2 do padrão ISO/IEC C de 1999 [C99], ‘Características dos tipos flutuantes’, para obter detalhes.

Atributos da tupla nomeada float_info

atributo

macro em float.h

explicação

float_info.epsilon

DBL_EPSILON

diferença entre 1,0 e o menor valor maior que 1,0 que pode ser representado como ponto flutuante.

Veja também math.ulp.()

float_info.dig

DBL_DIG

O número máximo de dígitos decimais que podem ser fielmente representados em um ponto flutuante; veja abaixo.

float_info.mant_dig

DBL_MANT_DIG

Precisão do ponto flutuante: o número de dígitos de base radix no significando de um ponto flutuante.

float_info.max

DBL_MAX

O ponto flutuante finito positivo máximo representável.

float_info.max_exp

DBL_MAX_EXP

O inteiro máximo e de tal modo que radix**(e-1) é um ponto flutuante finito representável.

float_info.max_10_exp

DBL_MAX_10_EXP

O inteiro máximo e de tal modo que 10**e é um intervalo de pontos flutuantes finitos representáveis.

float_info.min

DBL_MIN

O ponto flutuante normalizado positivo mínimo representável.

Use math.ulp(0.0) para obter o menor ponto flutuante representável positivo desnormalizado.

float_info.min_exp

DBL_MIN_EXP

O inteiro mínimo e de tal modo que radix**(e-1) é um ponto flutuante normalizado.

float_info.min_10_exp

DBL_MIN_10_EXP

O inteiro mínimo e de tal modo que 10**e é um ponto flutuante normalizado.

float_info.radix

FLT_RADIX

A raiz da representação do expoente.

float_info.rounds

FLT_ROUNDS

Um inteiro representando o modo de arredondamento para aritmética de ponto flutuante. Isso reflete o valor da macro do sistema FLT_ROUNDS no momento da inicialização do interpretador:

  • -1: indeterminável

  • 0: em direção a zero

  • 1: para o mais próximo

  • 2: em direção ao infinito positivo

  • 3: em direção ao infinito negativo

Todos os outros valores para FLT_ROUNDS caracterizam o comportamento de arredondamento definido pela implementação.

O atributo sys.float_info.dig precisa de mais explicações. Se s for qualquer string representando um número decimal com no máximo sys.float_info.dig dígitos significativos, então converter s para ponto flutuante e vice-versa recuperará uma string representando o mesmo decimal valor:

>>> import sys
>>> sys.float_info.dig
15
>>> s = '3.14159265358979'    # string decimal com 15 dígitos significativos
>>> format(float(s), '.15g')  # converter para float e desconverter retorna mesmo valor
'3.14159265358979'

Mas para strings com mais de sys.float_info.dig dígitos significativos, isso nem sempre é verdade:

>>> s = '9876543211234567'    # 16 dígitos significativos é muito!
>>> format(float(s), '.16g')  # a conversão muda o valor
'9876543211234568'
sys.float_repr_style

Uma string indicando como a função repr() se comporta para floats. Se a string tem valor 'short' então para um ponto flutuante finito x, repr(x) visa produzir uma string curta com a propriedade que float(repr(x)) == x. Este é o comportamento usual no Python 3.1 e posterior. Caso contrário, float_repr_style tem valor 'legacy' e repr(x) se comporta da mesma forma que nas versões do Python anteriores a 3.1.

Adicionado na versão 3.1.

sys.getallocatedblocks()

Retorna a quantidade de blocos de memória alocados atualmente pelo interpretador, independentemente do tamanho. Esta função é útil principalmente ao acompanhar e depurar vazamentos de memória. Devido aos caches internos do interpretador, o resultado pode variar de chamada a chamada; você pode ter que chamar _clear_internal_caches() e gc.collect() para obter resultados mais previsíveis.

Se uma construção ou implementação do Python não puder computar razoavelmente essas informações, getallocatedblocks() poderá retornar 0 em seu lugar.

Adicionado na versão 3.4.

sys.getunicodeinternedsize()

Retorna o número de objetos unicode que foram internalizados.

Adicionado na versão 3.12.

sys.getandroidapilevel()

Retorna o nível de API de tempo de construção do Android como um inteiro. Isso representa a versão mínima do Android em que esta construção do Python pode ser executada. Para obter informações sobre a versão de tempo de execução, consulte platform.android_ver().

Disponibilidade

Adicionado na versão 3.7.

sys.getdefaultencoding()

Retorna o nome da codificação de string padrão atual usada pela implementação Unicode.

sys.getdlopenflags()

Retorna o valor atual dos sinalizadores que são usados para chamadas dlopen(). Nomes simbólicos para os valores dos sinalizadores podem ser encontrados no módulo os (constantes RTLD_xxx, por exemplo os.RTLD_LAZY).

Disponibilidade

sys.getfilesystemencoding()

Obtém o codificação do sistema de arquivos: a codificação usada com o manipulador de erros do sistema de arquivos para converter entre nomes de arquivos Unicode e nomes de arquivos de bytes. O manipulador de erros do sistema de arquivos é retornado de getfilesystemencodeerrors().

Para melhor compatibilidade, str deve ser usado para nomes de arquivos em todos os casos, embora a representação de nomes de arquivos como bytes também seja suportada. As funções que aceitam ou retornam nomes de arquivo devem suportar str ou bytes e converter internamente para a representação preferencial do sistema.

os.fsencode() e os.fsdecode() devem ser usados para garantir que a codificação correta e o modo de erros sejam usados.

O tratador de erros e codificação do sistema de arquivos são configurados na inicialização do Python pela função PyConfig_Read(): veja os membros filesystem_encoding e filesystem_errors do PyConfig.

Alterado na versão 3.2: O resultado de getfilesystemencoding() não pode mais ser None.

Alterado na versão 3.6: O Windows não tem mais garantia de retornar 'mbcs'. Veja PEP 529 e _enablelegacywindowsfsencoding() para mais informações.

Alterado na versão 3.7: Retorna 'utf-8' se o Modo UTF-8 do Python estiver ativado.

sys.getfilesystemencodeerrors()

Obtém o manipulador de erros do sistema de arquivos: o manipulador de erros usado com a codificação do sistema de arquivos para converter entre nomes de arquivos Unicode e nomes de arquivos de bytes. A codificação do sistema de arquivos é retornado de getfilesystemencoding().

os.fsencode() e os.fsdecode() devem ser usados para garantir que a codificação correta e o modo de erros sejam usados.

O tratador de erros e codificação do sistema de arquivos são configurados na inicialização do Python pela função PyConfig_Read(): veja os membros filesystem_encoding e filesystem_errors do PyConfig.

Adicionado na versão 3.6.

sys.get_int_max_str_digits()

Retorna o valor atual para a limitação de comprimento de string na conversão para inteiro. Veja também set_int_max_str_digits().

Adicionado na versão 3.11.

sys.getrefcount(object)

Retorna a contagem de referências do object. A contagem retornada é geralmente um valor maior do que o esperado, porque inclui a referência (temporária) como um argumento para getrefcount().

Observe que o valor retornado pode não refletir realmente quantas referências ao objeto são realmente mantidas. Por exemplo, alguns objetos são imortais e têm uma refcount muito alta que não reflete o número real de referências. Consequentemente, não confie no valor retornado para ser preciso, exceto um valor de 0 ou 1.

Alterado na versão 3.12: Objetos imortais têm contagens de referência muito grandes que não correspondem ao número real de referências ao objeto.

sys.getrecursionlimit()

Retorna o valor atual do limite de recursão, a profundidade máxima da pilha do interpretador Python. Esse limite evita que a recursão infinita cause um estouro da pilha C e falhe o Python. Pode ser definido por setrecursionlimit().

sys.getsizeof(object[, default])

Retorna o tamanho de um objeto em bytes. O objeto pode ser qualquer tipo de objeto. Todos os objetos embutidos retornarão resultados corretos, mas isso não precisa ser verdadeiro para extensões de terceiros, pois é específico da implementação.

Apenas o consumo de memória diretamente atribuído ao objeto é contabilizado, não o consumo de memória dos objetos a que ele se refere.

Se fornecido, default será retornado se o objeto não fornecer meios para recuperar o tamanho. Caso contrário, uma exceção TypeError será levantada.

getsizeof() chama o método __sizeof__ do objeto e adiciona uma sobrecarga adicional do coletor de lixo se o objeto for gerenciado pelo coletor de lixo.

Consulte receita de tamanho recursivo para obter um exemplo de uso de getsizeof() recursivamente para encontrar o tamanho dos contêineres e todo o seu conteúdo.

sys.getswitchinterval()

Retorna o “intervalo de troca de thread” do interpretador; veja setswitchinterval().

Adicionado na versão 3.2.

sys._getframe([depth])

Retorna um objeto quadro da pilha de chamadas. Se o inteiro opcional depth for fornecido, retorna o objeto de quadro que muitos chamam abaixo do topo da pilha. Se for mais profundo do que a pilha de chamadas, ValueError é levantada. O padrão para depth é zero, retornando o quadro no topo da pilha de chamadas.

Levanta um evento de auditoria sys._getframe com o argumento frame.

Detalhes da implementação do CPython: Esta função deve ser usada apenas para fins internos e especializados. Não é garantido que exista em todas as implementações do Python.

sys._getframemodulename([depth])

Retorna o nome de um módulo da pilha de chamadas. Se o inteiro opcional depth for fornecido, retorna o módulo que muitas chamadas abaixo do topo da pilha. Se for mais profundo do que a pilha de chamadas, ou se o módulo não for identificável, None é retornado. O padrão para depth é zero, retornando o módulo no topo da pilha de chamadas.

Levanta um evento de auditoria sys._getframemodulename com o argumento depth.

Detalhes da implementação do CPython: Esta função deve ser usada apenas para fins internos e especializados. Não é garantido que exista em todas as implementações do Python.

sys.getobjects(limit[, type])

Esta função só existe se o CPython foi construído usando a opção de configuração especializada --with-trace-refs. Ela é destinada apenas para depurar problemas de coleta de lixo.

Retorna uma lista de até limit objetos Python alocados dinamicamente. Se type for fornecido, somente objetos daquele tipo exato (não subtipos) serão incluídos.

Objetos da lista não são seguros para uso. Especificamente, o resultado incluirá objetos de todos os interpretadores que compartilham seu estado de alocador de objetos (ou seja, aqueles criados com PyInterpreterConfig.use_main_obmalloc definido como 1 ou usando Py_NewInterpreter() e o interpretador principal). Misturar objetos de diferentes iinterpretadores pode levar a travamentos ou outros comportamentos inesperados.

Detalhes da implementação do CPython: Esta função deve ser usada apenas para fins especializados. Não é garantido que exista em todas as implementações do Python.

Alterado na versão 3.13.0 (unreleased): O resultado pode incluir objetos de outros interpretadores.

sys.getprofile()

Obtém a função do criador de perfil conforme definido por setprofile().

sys.gettrace()

Obtém a função trace conforme definido por settrace().

Detalhes da implementação do CPython: A função gettrace() destina-se apenas à implementação de depuradores, perfiladores, ferramentas de cobertura e similares. Seu comportamento faz parte da plataforma de implementação, e não da definição da linguagem e, portanto, pode não estar disponível em todas as implementações do Python.

sys.getwindowsversion()

Retorna uma tupla nomeada que descreve a versão do Windows em execução no momento. Os elementos nomeados são major, minor, build, platform, service_pack, service_pack_minor, service_pack_major, suite_mask, product_type e platform_version. service_pack contém uma string, platform_version uma tupla de 3 elementos e todos os outros valores são inteiros. Os componentes também podem ser acessados pelo nome, então sys.getwindowsversion()[0] é equivalente a sys.getwindowsversion().major. Para compatibilidade com versões anteriores, apenas os primeiros 5 elementos são recuperáveis por indexação.

platform será 2 (VER_PLATFORM_WIN32_NT).

product_type pode ser um dos seguintes valores:

Constante

Significado

1 (VER_NT_WORKSTATION)

O sistema é uma estação de trabalho

2 (VER_NT_DOMAIN_CONTROLLER)

O sistema é um controlador de domínio.

3 (VER_NT_SERVER)

O sistema é um servidor, mas não um controlador de domínio.

Esta função atua como um envólucro em volta da função Win32 GetVersionEx(); consulte a documentação da Microsoft em OSVERSIONINFOEX() para obter mais informações sobre esses campos.

platform_version retorna a versão principal, a versão secundária e o número de compilação do sistema operacional atual, em vez da versão que está sendo emulada para o processo. Destina-se a ser usado no registro, e não na detecção de recursos.

Nota

platform_version deriva a versão de kernel32.dll que pode ser de uma versão diferente da versão do sistema operacional. Use o módulo platform para obter a versão precisa do sistema operacional.

Disponibilidade

Alterado na versão 3.2: Alterado para uma tupla nomeada e adicionado service_pack_minor, service_pack_major, suite_mask e product_type.

Alterado na versão 3.6: Adicionado platform_version

sys.get_asyncgen_hooks()

Retorna um objeto asyncgen_hooks, que é semelhante a um namedtuple no formato (firstiter, finalizer), onde firstiter e finalizer devem ser None ou funções que recebem um iterador gerador assíncrono como argumento e são usadas para agendar a finalização de um gerador assíncrono por um laço de eventos.

Adicionado na versão 3.6: Veja PEP 525 para mais detalhes.

Nota

Esta função foi adicionada provisoriamente (veja PEP 411 para detalhes.)

sys.get_coroutine_origin_tracking_depth()

Obtém a profundidade de rastreamento da origem da corrotina atual, conforme definido por set_coroutine_origin_tracking_depth().

Adicionado na versão 3.7.

Nota

Esta função foi adicionada provisoriamente (veja PEP 411 para detalhes.) Use-a apenas para propósitos de depuração.

sys.hash_info

Uma tupla nomeada fornecendo parâmetros da implementação de hash numérico. Para mais detalhes sobre hashing de tipos numéricos, veja Hashing de tipos numéricos.

hash_info.width

A largura em bits usada para fazer hash de valores

hash_info.modulus

O módulo primo P usado para esquema de hash numérico

hash_info.inf

O valor de hash retornado para um infinito positivo

hash_info.nan

(Este atributo não é mais usado)

hash_info.imag

O multiplicador usado para a parte imaginária de um número complexo

hash_info.algorithm

O nome do algoritmo para hash de str, bytes e memoryview

hash_info.hash_bits

O tamanho da saída interna do algoritmo de hash

hash_info.seed_bits

O tamanho da chave semente do algoritmo hash

Adicionado na versão 3.2.

Alterado na versão 3.4: Adicionado algorithm, hash_bits e seed_bits

sys.hexversion

O número da versão codificado como um único inteiro. Isso é garantido para aumentar com cada versão, incluindo suporte adequado para lançamentos de não produção. Por exemplo, para testar se o interpretador Python é pelo menos a versão 1.5.2, use:

if sys.hexversion >= 0x010502F0:
    # usa algum recurso avançado
    ...
else:
    # usa uma implementação alternativa ou adverte o usuário
    ...

Isso é chamado hexversion já que só parece realmente significativo quando visto como o resultado de passá-lo para a função embutida hex(). A tupla nomeada sys.version_info pode ser usada para uma codificação mais amigável das mesmas informações.

Mais detalhes sobre hexversion podem ser encontrados em API e Versionamento de ABI.

sys.implementation

Um objeto que contém informações sobre a implementação do interpretador Python em execução no momento. Os atributos a seguir devem existir em todas as implementações do Python.

name é o identificador da implementação, por exemplo 'cpython'. A string real é definida pela implementação do Python, mas é garantido que seja minúscula.

version é uma tupla nomeada, no mesmo formato que sys.version_info. Ela representa a versão da implementação Python em implementation. Isso tem um significado distinto da versão específica da linguagem Python à qual o interpretador em execução no momento está em conformidade, que sys.version_info representa. Por exemplo, para PyPy 1.8 sys.implementation.version pode ser sys.version_info(1, 8, 0, 'final', 0), enquanto sys.version_info seria sys.version_info(2, 7, 2, 'final', 0). Para CPython, eles são o mesmo valor, pois é a implementação de referência.

hexversion é a versão de implementação em formato hexadecimal, como sys.hexversion.

cache_tag é a tag usada pelo mecanismo de importação nos nomes de arquivo dos módulos em cache. Por convenção, seria um composto do nome e da versão da implementação, como 'cpython-33'. No entanto, uma implementação Python pode usar algum outro valor, se apropriado. Se cache_tag for definido como None, isso indica que o cache do módulo deve ser desabilitado.

sys.implementation pode conter atributos adicionais específicos para a implementação do Python. Esses atributos não padrão devem começar com um sublinhado e não são descritos aqui. Independentemente do seu conteúdo, sys.implementation não mudará durante uma execução do interpretador, nem entre versões de implementação. (No entanto, ele pode mudar entre versões da linguagem Python.) Veja a PEP 421 para mais informações.

Adicionado na versão 3.3.

Nota

A adição de novos atributos obrigatórios deve passar pelo processo normal de PEPs. Veja a PEP 421 para mais informações.

sys.int_info

Uma tupla nomeada que contém informações sobre a representação interna de inteiros do Python. Os atributos são somente leitura.

int_info.bits_per_digit

O número de bits mantidos em cada dígito. Os inteiros do Python são armazenados internamente na base 2**int_info.bits_per_digit.

int_info.sizeof_digit

O tamanho em bytes do tipo C usado para representar um dígito.

int_info.default_max_str_digits

O valor padrão para sys.get_int_max_str_digits() quando não estiver explicitamente configurado.

int_info.str_digits_check_threshold

O valor mínimo diferente de zero para sys.set_int_max_str_digits(), PYTHONINTMAXSTRDIGITS ou -X int_max_str_digits.

Adicionado na versão 3.1.

Alterado na versão 3.11: Adicionados default_max_str_digits e str_digits_check_threshold.

sys.__interactivehook__

Quando esse atributo existe, seu valor é chamado automaticamente (sem argumentos) quando o interpretador é iniciado em modo interativo. Isso é feito após o arquivo PYTHONSTARTUP ser lido, para que você possa definir esse gancho lá. O módulo site define isso.

Levanta um evento de auditoria cpython.run_interactivehook com o objeto gancho como o argumento quando o gancho é chamado na inicialização.

Adicionado na versão 3.4.

sys.intern(string)

Insere string na tabela de strings “internalizadas” e retorna a string internalizada – que é a própria string ou uma cópia. Strings internalizadas são úteis para obter um pouco de desempenho na pesquisa de dicionário – se as chaves em um dicionário foram internalizadas, e a chave de pesquisa para internalizada, já que comparações de chaves (após o hash) podem ser feitas por uma comparação de ponteiros em vez de uma comparação de strings. Normalmente, os nomes usados ​​em programas Python são internalizados automaticamente, e os dicionários usados ​​para armazenar atributos de módulo, classe ou instância têm chaves internalizadas.

Strings internalizadas não são imortais; você deve manter uma referência ao valor de retorno de intern() para se beneficiar dela.

sys._is_gil_enabled()

Retorna True se a GIL estiver habiltada e False caso contrário.

Adicionado na versão 3.13.

sys.is_finalizing()

Retorna True se o interpretador Python principal estiver desligando. Retorna False caso contrário.

Veja também a exceção PythonFinalizationError.

Adicionado na versão 3.5.

sys.last_exc

Esta variável nem sempre está definida; ela é definida para a instância de exceção quando uma exceção não é tratada e o interpretador imprime uma mensagem de erro e um stack traceback. Seu uso pretendido é permitir que um usuário interativo importe um módulo depurador e se envolva na depuração post-mortem sem ter que reexecutar o comando que causou o erro. (O uso típico é import pdb; pdb.pm() para entrar no depurador post-mortem; veja o módulo pdb para mais informações.)

Adicionado na versão 3.12.

sys._is_interned(string)

Retorna True se a string fornecida for “internalizada”, False caso contrário.

Adicionado na versão 3.13.

Detalhes da implementação do CPython: Não há garantia de que exista em todas as implementações do Python.

sys.last_type
sys.last_value
sys.last_traceback

Essas três variáveis ​​estão descontinuadas; use sys.last_exc em vez disso. Elas mantêm a representação legada de sys.last_exc, conforme retornada de exc_info() acima.

sys.maxsize

Um inteiro que fornece o valor máximo que uma variável do tipo Py_ssize_t pode assumir. Geralmente é 2**31 - 1 em uma plataforma de 32 bits e 2**63 - 1 em uma plataforma de 64 bits.

sys.maxunicode

Um inteiro que fornece o valor do maior ponto de código Unicode, ou seja, 1114111 (0x10FFFF em hexadecimal).

Alterado na versão 3.3: Antes da PEP 393, sys.maxunicode costumava ser 0xFFFF ou 0x10FFFF, dependendo da opção de configuração que especificava se os caracteres Unicode eram armazenados como UCS-2 ou UCS-4.

sys.meta_path

Uma lista de objetos localizadores de metacaminho que têm seus métodos find_spec() chamados para que algum deles localize o módulo a ser importado. Por padrão, armazena entradas que implementam a semântica de importação padrão de Python. O método find_spec() é chamado com pelo menos o nome absoluto do módulo a ser importado. Se o módulo a ser importado estiver contido num pacote, o atributo __path__ do pacote pai é passado como segundo argumento. O método retorna uma especificação do módulo, ou None se o módulo não for encontrado.

Ver também

importlib.abc.MetaPathFinder

A classe base abstrata que define a interface dos objetos localizadores em meta_path.

importlib.machinery.ModuleSpec

A classe concreta da qual find_spec() deve retornar instâncias.

Alterado na versão 3.4: Especificações de módulo foram introduzidas no Python 3.4, pela PEP 451.

Alterado na versão 3.12: Foi removido o alternativa que procurava um método find_module() se uma entrada meta_path não tivesse um método find_spec().

sys.modules

Este é um dicionário que mapeia nomes de módulos para módulos que já foram carregados. Isso pode ser manipulado para forçar o recarregamento de módulos e outros truques. No entanto, substituir o dicionário não vai funcionar necessariamente como esperado e excluir itens essenciais do dicionário pode fazer com que o Python falhe. Se você quiser iterar sobre este dicionário global, sempre use sys.modules.copy() ou tuple(sys.modules) para evitar exceções, pois seu tamanho pode mudar durante a iteração como um efeito colateral do código ou atividade em outros threads.

sys.orig_argv

A lista dos argumentos originais da linha de comando passados ​​para o executável Python.

Os elementos de sys.orig_argv são os argumentos para o interpretador Python, enquanto os elementos de sys.argv são os argumentos para o programa do usuário. Os argumentos consumidos pelo próprio interpretador estarão presentes em sys.orig_argv e ausentes em sys.argv.

Adicionado na versão 3.10.

sys.path

Uma lista de strings que especifica o caminho de pesquisa para módulos. Inicializado a partir da variável de ambiente PYTHONPATH, mais um padrão dependente da instalação.

Por padrão, conforme inicializado na inicialização do programa, um caminho potencialmente inseguro é adicionado ao sys.path (antes das entradas inseridas como resultado de PYTHONPATH):

  • A linha de comando python -m módulo: adiciona o diretório de trabalho atual

  • A linha de comando python script.py: prefixa o diretório do script. Se for um link simbólico, resolve links simbólicos.

  • As linhas de comando python -c código e python (REPL): adiciona uma string vazia, que indica o diretório de trabalho atual.

Para não acrescentar esse caminho potencialmente inseguro, use a opção de linha de comando -P ou a variável de ambiente PYTHONSAFEPATH.

Um programa é livre para modificar esta lista para seus próprios propósitos. Somente strings devem ser adicionadas a sys.path; todos os outros tipos de dados são ignorados durante a importação.

Ver também

  • Módulo site Descreve como usar arquivos .pth para estender sys.path.

sys.path_hooks

Uma lista de chamáveis que recebem um argumento de caminho para tentar criar um localizador para o caminho. Se um localizador puder ser criado, ele deve ser retornado pelo chamável, senão, ele levanta ImportError.

Originalmente especificado na PEP 302.

sys.path_importer_cache

Um dicionário atuando como um cache para objetos do localizador. As chaves são caminhos que foram passados ​​para sys.path_hooks e os valores são os localizadores que são encontrados. Se um caminho for um caminho de sistema de arquivo válido, mas nenhum localizador for encontrado em sys.path_hooks, então None é armazenado.

Originalmente especificado na PEP 302.

sys.platform

Uma string contendo um identificador da plataforma. Valores conhecidos são:

Sistema

Valor de platform

AIX

'aix'

Android

'android'

Emscripten

'emscripten'

iOS

'ios'

Linux

'linux'

macOS

'darwin'

Windows

'win32'

Windows/Cygwin

'cygwin'

WASI

'wasi'

Em sistemas Unix não listados na tabela, o valor é o nome do sistema operacional em letras minúsculas, conforme retornado por uname -s, com a primeira parte da versão, conforme retornado por uname -r anexada, por exemplo, 'sunos5' ou 'freebsd8', no momento em que o Python foi construído. A menos que você queira testar uma versão específica do sistema, é recomendável usar o seguinte idioma:

if sys.platform.startswith('freebsd'):
    # Código para FreeBSD aqui...

Alterado na versão 3.3: No Linux, sys.platform não contém mais a versão principal. É sempre 'linux', em vez de 'linux2' ou 'linux3'.

Alterado na versão 3.8: No AIX, sys.platform não contém mais a versão principal. É sempre 'aix', em vez de 'aix5' ou 'aix7'.

Alterado na versão 3.13: No Android, sys.platform agora retorna 'android' em vez de 'linux'.

Ver também

os.name tem uma granularidade mais substancial. os.uname() fornece informações de versão dependentes do sistema.

O módulo platform fornece verificações detalhadas sobre a identificação do sistema.

sys.platlibdir

Nome do diretório da biblioteca específica da plataforma. É usado para construir o caminho da biblioteca padrão e os caminhos dos módulos de extensão instalados.

É igual a "lib" na maioria das plataformas. No Fedora e SuSE, é igual a "lib64" em plataformas de 64 bits, o que fornece os seguintes caminhos sys.path (onde X.Y é a versão major.minor do Python):

  • /usr/lib64/pythonX.Y/: Biblioteca padrão (como os.py do módulo os)

  • /usr/lib64/pythonX.Y/lib-dynload/: Módulos de extensão C da biblioteca padrão (como o módulo errno, o nome exato do arquivo é específico da plataforma)

  • /usr/lib/pythonX.Y/site-packages/ (sempre usa lib, não sys.platlibdir): Módulos de terceiros

  • /usr/lib64/pythonX.Y/site-packages/: Módulos de extensão C de pacotes de terceiros

Adicionado na versão 3.9.

sys.prefix

Uma string que fornece o prefixo do diretório específico do site onde os arquivos Python independentes de plataforma são instalados; no Unix, o padrão é /usr/local. Isso pode ser definido no momento da construção com o argumento --prefix para o script configure. Veja Caminhos de instalação para caminhos derivados.

Nota

Se um ambiente virtual estiver em vigor, este valor será alterado em site.py para apontar para o ambiente virtual. O valor para a instalação do Python ainda estará disponível, via base_prefix.

sys.ps1
sys.ps2

Strings especificando o prompt primário e secundário do interpretador. Elas são definidas somente se o interpretador estiver no modo interativo. Seus valores iniciais neste caso são '>>> ' e '... '. Se um objeto não string for atribuído a qualquer variável, seu str() é reavaliado cada vez que o interpretador se prepara para ler um novo comando interativo; isso pode ser usado para implementar um prompt dinâmico.

sys.setdlopenflags(n)

Define os sinalizadores usados ​​pelo interpretador para chamadas dlopen(), como quando o interpretador carrega módulos de extensão. Entre outras coisas, isso habilitará uma resolução preguiçosa de símbolos ao importar um módulo, se chamado como sys.setdlopenflags(0). Para compartilhar símbolos entre módulos de extensão, chame como sys.setdlopenflags(os.RTLD_GLOBAL). Nomes simbólicos para os valores de sinalizadores podem ser encontrados no módulo os (constantes RTLD_xxx, por exemplo, os.RTLD_LAZY).

Disponibilidade

sys.set_int_max_str_digits(maxdigits)

Define a limitação de comprimento de string na conversão para inteiro usada por este interpretador. Veja também get_int_max_str_digits().

Adicionado na versão 3.11.

sys.setprofile(profilefunc)

Define a função de perfil do sistema, que permite implementar um perfilador de código-fonte Python em Python. Veja o capítulo Os Profilers do Python para mais informações sobre o perfilador Python. A função de perfil do sistema é chamada de forma semelhante à função de rastreamento do sistema (veja settrace()), mas é chamada com eventos diferentes, por exemplo, não é chamada para cada linha de código executada (apenas na chamada e retorno, mas o evento de retorno é relatado mesmo quando uma exceção foi definida). A função é específica do thread, mas não há como o perfilador saber sobre trocas de contexto entre threads, então não faz sentido usá-la na presença de vários threads. Além disso, seu valor de retorno não é usado, então ele pode simplesmente retornar None. Um erro na função de perfil fará com que sua própria definição seja removida.

Nota

O mesmo mecanismo de rastreamento é usado para setprofile() como settrace(). Para rastrear chamadas com setprofile() dentro de uma função de rastreamento (por exemplo, em um ponto de interrupção do depurador), consulte call_tracing().

As funções de perfil devem ter três argumentos: frame, event e arg. frame é o quadro de pilha atual. event é uma string: 'call', 'return', 'c_call', 'c_return' ou 'c_exception'. arg depende do tipo de evento.

Os eventos têm o seguinte significado:

'call'

Uma função é chamada (ou algum outro bloco de código é inserido). A função de perfil é chamada; arg é None.

'return'

Uma função (ou outro bloco de código) está prestes a retornar. A função de perfilação é chamada; arg é o valor que será retornado, ou None se o evento for causado por uma exceção sendo levantada.

'c_call'

Uma função C está prestes a ser chamada. Pode ser uma função de extensão ou uma embutida. arg é o objeto da função C.

'c_return'

Uma função C foi retornada. arg é o objeto da função C.

'c_exception'

Uma função C levantou uma exceção. arg é o objeto da função C.

Levanta um evento de auditoria sys.setprofile sem argumentos.

sys.setrecursionlimit(limit)

Define a profundidade máxima da pilha do interpretador Python para limit. Esse limite impede que a recursão infinita cause um estouro da pilha C e trave o Python.

O limite mais alto possível depende da plataforma. Um usuário pode precisar definir o limite mais alto quando tiver um programa que exija recursão profunda e uma plataforma que dê suporte a um limite mais alto. Isso deve ser feito com cuidado, porque um limite muito alto pode levar a uma falha.

Se o novo limite for muito baixo na profundidade de recursão atual, uma exceção RecursionError será levantada.

Alterado na versão 3.5.1: Uma exceção RecursionError agora é levantada se o novo limite for muito baixo na profundidade de recursão atual.

sys.setswitchinterval(interval)

Define o intervalo de troca de thread do interpretador (em segundos). Este valor de ponto flutuante determina a duração ideal das “fatias de tempo” alocadas para threads Python em execução simultânea. Observe que o valor real pode ser maior, especialmente se funções ou métodos internos de execução longa forem usados. Além disso, qual thread se torna agendada no final do intervalo é uma decisão do sistema operacional. O interpretador não tem seu próprio escalonador.

Adicionado na versão 3.2.

sys.settrace(tracefunc)

Define a função trace do sistema, que permite que você implemente um depurador de código-fonte Python em Python. A função é específica de thread; para um depurador suportar múltiplas threads, ele deve registrar uma função trace usando settrace() para cada thread que está sendo depurada ou usar threading.settrace().

As funções de rastreamento devem ter três argumentos: frame, event e arg. frame é o quadro de pilha atual. event é uma string: 'call', 'line', 'return', 'exception' ou 'opcode'. arg depende do tipo de evento.

A função de rastreamento é invocada (com event definido como 'call') sempre que um novo escopo local é inserido; ela deve retornar uma referência a uma função de rastreamento local a ser usada para o novo escopo, ou None se o escopo não deve ser rastreado.

A função de rastreamento local deve retornar uma referência a si mesma ou a outra função que seria então usada como a função de rastreamento local para o escopo.

Se ocorrer algum erro na função de rastreamento, ela será desativada, assim como settrace(None) é chamado.

Nota

O rastreamento é desabilitado ao chamar a função de rastreamento (por exemplo, uma função definida por settrace()). Para rastreamento recursivo, veja call_tracing().

Os eventos têm o seguinte significado:

'call'

Uma função é chamada (ou algum outro bloco de código é inserido). A função de rastreamento global é chamada; arg é None; o valor de retorno especifica a função de rastreamento local.

'line'

O interpretador está prestes a executar uma nova linha de código ou reexecutar a condição de um laço. A função de rastreamento local é chamada; arg é None; o valor de retorno especifica a nova função de rastreamento local. Veja Objects/lnotab_notes.txt para uma explicação detalhada de como isso funciona. Eventos por linha podem ser desabilitados para um quadro definindo f_trace_lines como False naquele quadro.

'return'

Uma função (ou outro bloco de código) está prestes a retornar. A função de rastreamento local é chamada; arg é o valor que será retornado, ou None se o evento for causado por uma exceção sendo levantada. O valor de retorno da função de rastreamento é ignorado.

'exception'

Ocorreu uma exceção. A função de rastreamento local é chamada; arg é uma tupla (exception, value, traceback); o valor de retorno especifica a nova função de rastreamento local.

'opcode'

O interpretador está prestes a executar um novo opcode (veja dis para detalhes do opcode). A função de rastreamento local é chamada; arg é None; o valor de retorno especifica a nova função de rastreamento local. Eventos por opcode não são emitidos por padrão: eles devem ser explicitamente solicitados definindo f_trace_opcodes como True no quadro.

Observe que, à medida que uma exceção é propagada pela cadeia de chamadores, um evento 'exception' é gerado em cada nível.

Para um uso mais refinado, é possível definir uma função de rastreamento atribuindo frame.f_trace = tracefunc explicitamente, em vez de depender de ser definida indiretamente por meio do valor de retorno de uma função de rastreamento já instalada. Isso também é necessário para ativar a função de rastreamento no quadro atual, o que settrace() não faz. Observe que, para que isso funcione, uma função de rastreamento global deve ter sido instalada com settrace() para habilitar o maquinário de rastreamento em tempo de execução, mas não precisa ser a mesma função de rastreamento (por exemplo, pode ser uma função de rastreamento de baixa sobrecarga que simplesmente retorna None para se desabilitar imediatamente em cada quadro).

Para mais informações sobre objetos de código e quadro, consulte A hierarquia de tipos padrão.

Levanta um evento de auditoria sys.settrace sem argumentos.

Detalhes da implementação do CPython: A função settrace() destina-se apenas à implementação de depuradores, perfiladores, ferramentas de cobertura e similares. Seu comportamento faz parte da plataforma de implementação, e não da definição da linguagem e, portanto, pode não estar disponível em todas as implementações do Python.

Alterado na versão 3.7: Tipo de evento 'opcode' adicionado; atributos f_trace_lines e f_trace_opcodes adicionados a quadros

sys.set_asyncgen_hooks([firstiter] [, finalizer])

Aceita dois argumentos nomeados opcionais que são chamáveis que aceitam um iterador gerador assíncrono como argumento. O chamável firstiter será chamado quando um gerador assíncrono for iterado pela primeira vez. O finalizer será chamado quando um gerador assíncrono estiver prestes a ser coletado como lixo.

Levanta um evento de auditoria sys.set_asyncgen_hooks_firstiter sem argumentos.

Levanta um evento de auditoria sys.set_asyncgen_hooks_finalizer sem argumentos.

Dois eventos de auditoria são gerados porque a API subjacente consiste em duas chamadas, cada uma das quais deve levantar seu próprio evento.

Adicionado na versão 3.6: Veja a PEP 525 para mais detalhes, e para um exemplo de referência de um método finalizer veja a implementação de asyncio.Loop.shutdown_asyncgens em Lib/asyncio/base_events.py

Nota

Esta função foi adicionada provisoriamente (veja PEP 411 para detalhes.)

sys.set_coroutine_origin_tracking_depth(depth)

Permite habilitar ou desabilitar o rastreamento de origem de corrotina. Quando habilitado, o atributo cr_origin em objetos de corrotina conterá uma tupla de tuplas (nome do arquivo, número da linha, nome da função) descrevendo o traceback onde o objeto corrotina foi criado, com a chamada mais recente primeiro. Quando desabilitado, cr_origin será None.

Para habilitar, passe um valor depth maior que zero; isso define o número de quadros cujas informações serão capturadas. Para desabilitar, defina depth para zero.

Esta configuração é específica do thread.

Adicionado na versão 3.7.

Nota

Esta função foi adicionada provisoriamente (veja PEP 411 para detalhes.) Use-a apenas para propósitos de depuração.

sys.activate_stack_trampoline(backend, /)

Ativa o trampolim do perfilador de pilha backend. O único backend suportado é "perf".

Disponibilidade

Adicionado na versão 3.12.

sys.deactivate_stack_trampoline()

Desativa o backend trampolim do perfilador de pilha atual.

Se nenhum perfilador de pilha estiver ativado, esta função não terá efeito.

Disponibilidade

Adicionado na versão 3.12.

sys.is_stack_trampoline_active()

Retorna True se um trampolim de perfilador de pilha estiver ativo.

Disponibilidade

Adicionado na versão 3.12.

sys._enablelegacywindowsfsencoding()

Altera tratador de erros e codificação do sistema de arquivos para ‘replace’ e ‘mbcs’ respectivamente, para consistência com versões do Python anteriores à 3.6.

Isso é equivalente a definir a variável de ambiente PYTHONLEGACYWINDOWSFSENCODING antes de iniciar o Python.

Veja também sys.getfilesystemencoding() e sys.getfilesystemencodeerrors().

Disponibilidade

Nota

Alterar a codificação do sistema de arquivos após a inicialização do Python é arriscado porque o fsencoding antigo ou os caminhos codificados pelo fsencoding antigo podem estar armazenados em cache em algum lugar. Use PYTHONLEGACYWINDOWSFSENCODING em vez disso.

Adicionado na versão 3.6: Veja PEP 529 para mais detalhes.

Deprecated since version 3.13, will be removed in version 3.16: Use PYTHONLEGACYWINDOWSFSENCODING.

sys.stdin
sys.stdout
sys.stderr

Objetos arquivo usados ​​pelo interpretador para entrada padrão, saída e erros:

  • stdin é usado para todas as entradas interativas (incluindo chamadas para input());

  • stdout é usado para a saída das instruções print() e expressões e para os prompts de input();

  • Os prompts do próprio interpretador e suas mensagens de erro vão para stderr.

Esses fluxos são arquivos texto regulares como aqueles retornados pela função open(). Seus parâmetros são escolhidos da seguinte forma:

  • A codificação e o tratamento de erros são inicializados a partir de PyConfig.stdio_encoding e PyConfig.stdio_errors.

    No Windows, o UTF-8 é usado para o dispositivo de console. Dispositivos não-caracteres, como arquivos de disco e pipes, usam a codificação da localidade do sistema (ou seja, a página de código ANSI). Dispositivos de caracteres não-console, como NUL (ou seja, onde isatty() retorna True) usam o valor das páginas de código de entrada e saída do console na inicialização, respectivamente para stdin e stdout/stderr. Isso assume como padrão a codificação da localidade do sistema se o processo não for inicialmente anexado a um console.

    O comportamento especial do console pode ser substituído definindo a variável de ambiente PYTHONLEGACYWINDOWSSTDIO antes de iniciar o Python. Nesse caso, as páginas de código do console são usadas como para qualquer outro dispositivo de caractere.

    Em todas as plataformas, você pode substituir a codificação de caracteres definindo a variável de ambiente PYTHONIOENCODING antes de iniciar o Python ou usando a nova opção de linha de comando -X utf8 e a variável de ambiente PYTHONUTF8. No entanto, para o console do Windows, isso só se aplica quando PYTHONLEGACYWINDOWSSTDIO também está definido.

  • Quando interativo, o fluxo stdout é armazenado em buffer de linha. Caso contrário, ele é armazenado em buffer de bloco como arquivos texto comuns. O fluxo stderr é armazenado em buffer de linha em ambos os casos. Você pode tornar ambos os fluxos sem buffer passando a opção de linha de comando -u ou definindo a variável de ambiente PYTHONUNBUFFERED.

Alterado na versão 3.9: stderr não interativo agora é armazenado em buffer de linha em vez de totalmente armazenado em buffer.

Nota

Para escrever ou ler dados binários de/para os fluxos padrão, use o objeto binário subjacente buffer. Por exemplo, para escrever bytes em stdout, use sys.stdout.buffer.write(b'abc').

Entretanto, se você estiver escrevendo uma biblioteca (e não controlar em qual contexto seu código será executado), esteja ciente de que os fluxos padrão podem ser substituídos por objetos arquivo ou similar, como io.StringIO, que não oferecem suporte ao atributo buffer.

sys.__stdin__
sys.__stdout__
sys.__stderr__

Esses objetos contêm os valores originais de stdin, stderr e stdout no início do programa. Eles são usados ​​durante a finalização e podem ser úteis para imprimir no fluxo padrão real, não importa se o objeto sys.std* foi redirecionado.

Ele também pode ser usado para restaurar os arquivos reais para objetos arquivo de trabalho conhecidos, caso tenham sido substituídos por um objeto quebrado. No entanto, a maneira preferida de fazer isso é salvar explicitamente o fluxo anterior antes de substituí-lo e restaurar o objeto salvo.

Nota

Sob algumas condições, stdin, stdout e stderr, bem como os valores originais de __stdin__, __stdout__ e __stderr__ podem ser None. Geralmente é o caso de aplicativos GUI do Windows que não estão conectados a um console e aplicativos Python iniciados com pythonw.

sys.stdlib_module_names

Um frozenset de strings contendo os nomes dos módulos da biblioteca padrão.

É o mesmo em todas as plataformas. Módulos que não estão disponíveis em algumas plataformas e módulos desabilitados na construção do Python também são listados. Todos os tipos de módulos são listados: Python puro, módulos embutidos, congelados e de extensão. Módulos de teste são excluídos.

Para pacotes, somente o pacote principal é listado: subpacotes e submódulos não são listados. Por exemplo, o pacote email é listado, mas o subpacote email.mime e o submódulo email.message não são listados.

Veja também a lista de sys.builtin_module_names.

Adicionado na versão 3.10.

sys.thread_info

Uma tupla nomeada contendo informações sobre a implementação de threads.

thread_info.name

O nome da implementação da thread:

  • "nt": Threads do Windows

  • "pthread": Threads do POSIX

  • "pthread-stubs": stubs de threads POSIX (em plataformas WebAssembly que não implementam threads).

  • "solaris": Threads do Solaris

thread_info.lock

O nome da implementação de trava.

  • "semaphore": uma trava usa um semáforo

  • "mutex+cond": uma trava usa um mutex e uma variável de condição

  • None se essa informação for desconhecida

thread_info.version

O nome e a versão da biblioteca de threads. É uma string, ou None se essa informação for desconhecida.

Adicionado na versão 3.3.

sys.tracebacklimit

Quando essa variável é definida como um valor inteiro, ela determina o número máximo de níveis de informações de traceback impressas quando ocorre uma exceção não tratada. O padrão é 1000. Quando definida como 0 ou menos, todas as informações de traceback são suprimidas e apenas o tipo e o valor da exceção são impressos.

sys.unraisablehook(unraisable, /)

Manipula uma exceção não levantada

Chamada quando uma exceção ocorreu, mas não há como o Python manipulá-la. Por exemplo, quando um destrutor levanta uma exceção ou durante a coleta de lixo (gc.collect()).

O argumento unraisable tem os seguintes atributos:

  • exc_type: Tipo de exceção.

  • exc_value: Valor da exceção, pode ser None.

  • exc_traceback: Traceback da exceção, pode ser None.

  • err_msg: Mensagem de erro, pode ser None.

  • object: O objeto que causa a exceção pode ser None.

Os formatos de gancho padrão err_msg e object como: f'{err_msg}: {object!r}'; usa a mensagem de erro “Exception ignored in” se err_msg for None.

sys.unraisablehook() pode ser substituída para controlar como exceções não levantáveis ​​são manipuladas.

Ver também

excepthook(), que manipula exceções não capturadas.

Aviso

Armazena exc_value usando um gancho personalizado pode criar um ciclo de referência. Ele deve ser limpo explicitamente para quebrar o ciclo de referência quando a exceção não for mais necessária.

Armazenar object usando um gancho personalizado pode ressuscitá-lo se ele for definido como um objeto que está sendo finalizado. Evite armazenar object após o gancho personalizado ser concluído para evitar ressuscitar objetos.

Levanta um evento de auditoria sys.unraisablehook com argumentos hook e unraisable quando ocorrer uma exceção que não puder ser manipulada. O objeto unraisable é o mesmo que será passado para o gancho. Se nenhum gancho tiver sido definido, hook pode ser None.

Adicionado na versão 3.8.

sys.version

Uma string contendo o número da versão do interpretador Python mais informações adicionais sobre o número da construção e o compilador usado. Esta string é exibida quando o interpretador interativo é iniciado. Não extraia informações de versão dela, em vez disso, use version_info e as funções fornecidas pelo módulo platform.

sys.api_version

A versão da API C para este interpretador. Programadores podem achar isso útil ao depurar conflitos de versão entre Python e módulos de extensão.

sys.version_info

Uma tupla contendo os cinco componentes do número da versão: major, minor, micro, releaselevel e serial. Todos os valores, exceto releaselevel, são inteiros; o nível de versão é 'alpha', 'beta', 'candidate' ou 'final'. O valor version_info correspondente à versão 2.0 do Python é (2, 0, 0, 'final', 0). Os componentes também podem ser acessados ​​por nome, então sys.version_info[0] é equivalente a sys.version_info.major e assim por diante.

Alterado na versão 3.1: Adiciona componentes nomeados como atributos.

sys.warnoptions

Este é um detalhe de implementação do framework de avisos; não modifique este valor. Consulte o módulo warnings para obter mais informações sobre o framework de avisos.

sys.winver

O número da versão usado para formar chaves de registro em plataformas Windows. Isso é armazenado como recurso de string 1000 na DLL do Python. O valor normalmente é a versão principal e secundária do interpretador Python em execução. Ele é fornecido no módulo sys para fins informativos; modificar esse valor não tem efeito nas chaves de registro usadas pelo Python.

Disponibilidade

sys.monitoring

Espaço de nomes contendo funções e constantes para função de retorno de registro e controle de eventos de monitoramento. Veja sys.monitoring para detalhes.

sys._xoptions

Um dicionário dos vários sinalizadores específicos de implementação passados ​​pela opção de linha de comando -X. Os nomes de opção são mapeados para seus valores, se fornecidos explicitamente, ou para True. Exemplo:

$ ./python -Xa=b -Xc
Python 3.2a3+ (py3k, Oct 16 2010, 20:14:50)
[GCC 4.4.3] on linux2
Type "help", "copyright", "credits" or "license" for more information.
>>> import sys
>>> sys._xoptions
{'a': 'b', 'c': True}

Detalhes da implementação do CPython: Esta é uma maneira específica do CPython de acessar opções passadas por -X. Outras implementações podem exportá-las por outros meios, ou não exportá-las.

Adicionado na versão 3.2.

Citações

[C99]

ISO/IEC 9899:1999. “Programming languages – C.” Um rascunho público desta norma está disponível em https://www.open-std.org/jtc1/sc22/wg14/www/docs/n1256.pdf.