os
— Diversas interfaces de sistema operacional¶
Código-fonte: Lib/os.py
Este módulo fornece uma maneira simples de usar funcionalidades que são dependentes de sistema operacional. Se você quiser ler ou escrever um arquivo, veja open()
; se o que quer é manipular estruturas de diretórios, veja o módulo os.path
; e se quiser ler todas as linhas, de todos os arquivos na linha de comando, veja o módulo fileinput
. Para criar arquivos e diretórios temporários, veja o módulo tempfile
; e, para manipulação em alto nível de arquivos e diretórios, veja o módulo shutil
.
Notas sobre a disponibilidade dessas funções:
O modelo dos módulos embutidos dependentes do sistema operacional no Python é tal que, desde que a mesma funcionalidade esteja disponível, a mesma interface é usada; por exemplo, a função
os.stat(path)
retorna informações estatísticas sobre path no mesmo formato (que é originado com a interface POSIX).Extensões específicas a um sistema operacional também estão disponíveis através do módulo
os
, mas usá-las é, naturalmente, uma ameaça à portabilidade.Todas as funções que aceitam nomes de caminhos ou arquivos, aceitam objetos bytes e string, e resultam em um objeto do mesmo tipo, se um caminho ou nome de arquivo for retornado.
Em VxWorks, os.fork, os.execv e os.spawn*p* não são suportados.
Nota
Todas as funções neste módulo levantam OSError
(ou suas subclasses) no caso de nomes e caminhos de arquivos inválidos ou inacessíveis, ou outros argumentos que possuem o tipo correto, mas não são aceitos pelo sistema operacional.
-
os.
name
¶ O nome do módulo importado, dependente do sistema operacional. Atualmente, os seguintes nomes foram registrados:
'posix'
,'nt'
,'java'
.Ver também
sys.platform
tem uma granularidade mais fina.os.uname()
fornece informação dependentes de versão do sistema.O módulo
platform
fornece verificações detalhadas sobre a identificação do sistema.
Nomes de arquivos, argumentos de linha de comando e variáveis de ambiente¶
Em Python, nomes de arquivos, argumentos de linha de comando e variáveis de ambiente são representados usando o tipo string. Em alguns sistemas, é necessária a decodificação dessas sequências de caracteres, de e para bytes, antes de transmiti-las ao sistema operacional. O Python usa a codificação do sistema de arquivos para realizar essa conversão (consulte sys.getfilesystemencoding()
).
Alterado na versão 3.1: Em alguns sistemas a conversão, usando a codificação do sistema de arquivos, pode falhar. Neste caso, Python usa o manipulador de erro de codificação surrogateescape, o que significa que bytes não decodificados são substituídos por um caractere Unicode U+DCxx na decodificação, e estes são novamente traduzidos para o byte original na codificação.
A codificação do sistema de arquivos deve garantir a decodificação bem-sucedida de todos os bytes abaixo de 128. Se a codificação do sistema de arquivos não fornecer essa garantia, as funções da API poderão gerar UnicodeErrors.
Parâmetros de processo¶
Essas funções e itens de dados fornecem informações e operam no processo e usuário atuais.
-
os.
ctermid
()¶ Retorna o nome do arquivo correspondente ao terminal de controle do processo.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
environ
¶ Um objeto mapeamento onde as chaves e valores são strings que representam o ambiente do processo. Por exemplo,
environ['HOME']
é o nome do caminho do seu diretório pessoal (em algumas plataformas), e é equivalente agetenv("HOME")
em C.Este mapeamento é capturado na primeira vez que o módulo
os
é importado, normalmente durante a inicialização do Python, como parte do processamento do arquivosite.py
. Mudanças no ambiente feitas após esse momento não são refletidas emos.environ
, exceto pelas mudanças feitas modificandoos.environ
diretamente.Este mapeamento pode ser usado para modificar o ambiente, além de consultá-lo.
putenv()
será chamado automaticamente quando o mapeamento for modificado.No Unix, chaves e valores usam
sys.getfilesystemencoding()
e o tratador de erros'surrogateescape'
. Useenvironb
se quiser usar uma codificação diferente.Nota
Chamar a função
putenv()
diretamente não mudaos.environ
, por isso é melhor modificaros.environ
.Nota
Em algumas plataformas, incluindo FreeBSD e Mac OS X, a modificação de
environ
pode causar vazamentos de memória. Consulte a documentação do sistema paraputenv()
.Você pode excluir itens neste mapeamento para remover definição de variáveis de ambiente.
unsetenv()
será chamado automaticamente quando um item é excluído deos.environ
, e quando um dos métodospop()
ouclear()
é chamado.Alterado na versão 3.9: Atualizado para ter suporte os operadores de mesclagem (
|
) e de atualização (|=
) da PEP 584.
-
os.
environb
¶ Versão bytes de
environ
: um objeto de mapeamento onde as chaves e valores são objetosbytes
representando o ambiente do processo.environ
eenvironb
são sincronizados (modificarenvironb
atualizaenviron
, e vice versa).environb
está disponível somente sesupports_bytes_environ
forTrue
.Novo na versão 3.2.
Alterado na versão 3.9: Atualizado para ter suporte os operadores de mesclagem (
|
) e de atualização (|=
) da PEP 584.
-
os.
chdir
(path) -
os.
fchdir
(fd) -
os.
getcwd
() Essas funções são descritas em: Arquivos e diretórios.
-
os.
fsencode
(filename)¶ Codifica o objeto caminho ou similar filename para a codificação do sistema de arquivos com o tratador de erros
'surrogateescape'
, ou'strict'
no Windows; retornabytes
inalterada.fsdecode()
é a função inversa.Novo na versão 3.2.
Alterado na versão 3.6: Adicionado suporte para aceitar objetos que implementam a interface
os.PathLike
.
-
os.
fsdecode
(filename)¶ Decodifica o objeto caminho ou similar filename da codificação do sistema de arquivos com o tratador de erros
'surrogateescape'
, ou'strict'
no Windows; retornastr
inalterada.fsencode()
é a função inversa.Novo na versão 3.2.
Alterado na versão 3.6: Adicionado suporte para aceitar objetos que implementam a interface
os.PathLike
.
-
os.
fspath
(path)¶ Retorna a representação do sistema de arquivos do caminho (argumento path).
Se um objeto
str
oubytes
é passado, é retornado inalterado. Caso contrário, o método__fspath__()
é chamado, e seu valor é retornado, desde que seja um objetostr
oubytes
. Em todos os outros casos,TypeError
é levantada.Novo na versão 3.6.
-
class
os.
PathLike
¶ Uma classe base abstrata para objetos representando um caminho do sistema de arquivos, como, por exemplo,
pathlib.PurePath
.Novo na versão 3.6.
-
os.
getenv
(key, default=None)¶ Retorna o valor da variável de ambiente key se existir, ou default se não existir. key, default e o resultado são str. Observe que como
getenv()
usaos.environ
, o mapeamento degetenv()
também é capturado na importação, e a função pode não refletir mudanças futuras no ambiente.No Unix, chaves e valores são decodificados com a função
sys.getfilesystemencoding()
e o o manipulador de erros'surrogateescape'
. Useos.getenvb()
se quiser usar uma codificação diferente.Disponibilidade: várias versões de Unix, Windows.
-
os.
getenvb
(key, default=None)¶ Retorna o valor da variável de ambiente key se existir, ou default se não existir. key, default e o resultado são bytes. Observe que como
getenvb()
usaos.environb
, o mapeamento degetenvb()
também é capturado na importação, e a função pode não refletir mudanças futuras no ambiente.getenvb()
está disponível somente sesupports_bytes_environ
forTrue
.Disponibilidade: várias versões de Unix.
Novo na versão 3.2.
-
os.
get_exec_path
(env=None)¶ Retorna a lista de diretórios que serão buscados por um executável nomeado, semelhante a um shell, ao iniciar um processo. env, quando especificado, deve ser um dicionário de variáveis de ambiente para procurar o PATH. Por padrão, quando env é
None
,environ
é usado.Novo na versão 3.2.
-
os.
getegid
()¶ Retorna o ID do grupo efetivo do processo atual. Isso corresponde ao bit “set id” no arquivo que está sendo executado no processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
geteuid
()¶ Retorna o ID de usuário efetivo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
getgid
()¶ Retorna o ID do grupo real do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
getgrouplist
(user, group)¶ Retorna a lista de IDs de grupo aos quais user pertence. Se group não estiver na lista, ele será incluído; normalmente, group é especificado como o campo de ID de grupo do registro de senha para user, porque esse ID de grupo será potencialmente omitido.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
getgroups
()¶ Retorna a lista de IDs de grupos suplementares associados ao processo atual.
Disponibilidade: Unix.
Nota
No Mac OS, o comportamento da função
getgroups()
difere um pouco de outras plataformas Unix. Se o interpretador Python foi compilado para distribuição na versão10.5
ou anterior,getgroups()
retorna a lista de IDs de grupos efetivos, associados ao processo do usuário atual; esta lista é limitada a um número de entradas definido pelo sistema, tipicamente 16, e pode ser modificada por chamadas parasetgroups()
se tiver o privilégio adequado. Se foi compilado para distribuição na versão maior que10.5
,getgroups()
retorna a lista de acesso de grupo atual para o usuário associado ao ID de usuário efetivo do processo; a lista de acesso de grupo pode mudar durante a vida útil do processo, e ela não é afetada por chamadas parasetgroups()
, e seu comprimento não é limitado a 16. O valor da constanteMACOSX_DEPLOYMENT_TARGET
, pode ser obtido comsysconfig.get_config_var()
.
-
os.
getlogin
()¶ Retorna o nome do usuário conectado no terminal de controle do processo. Para a maioria dos propósitos, é mais útil usar
getpass.getuser()
, já que esse último verifica as variáveis de ambienteLOGNAME
ouUSERNAME
para descobrir quem é o usuário, e retorna parapwd.getpwuid(os.getuid())[0]
para obter o nome de login do ID do usuário real atual.Disponibilidade: Unix, Windows.
-
os.
getpgid
(pid)¶ Retorna o ID do grupo de processo com pid. Se pid for 0, o ID do grupo do processos do processo atual é retornado.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
getpgrp
()¶ Retorna o ID do grupo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
getpid
()¶ Retorna o ID do processo atual.
-
os.
getppid
()¶ Retorna o ID do processo pai. Quando o processo pai é encerrado, no Unix, o ID retornado é o do processo init (1); no Windows, ainda é o mesmo ID, que pode já estar sendo reutilizado por outro processo.
Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.2: Adicionado suporte para Windows.
-
os.
getpriority
(which, who)¶ Obtém prioridade de agendamento de programa. O valor which é um entre
PRIO_PROCESS
,PRIO_PGRP
ouPRIO_USER
, e who é interpretado em relação a which (um identificador de processo paraPRIO_PROCESS
, identificador do grupo de processos paraPRIO_PGRP
e um ID de usuário paraPRIO_USER
). Um valor zero para who indica (respectivamente) o processo de chamada, o grupo de processos do processo de chamada ou o ID do usuário real do processo de chamada.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
PRIO_PROCESS
¶ -
os.
PRIO_PGRP
¶ -
os.
PRIO_USER
¶ Parâmetros para as funções
getpriority()
esetpriority()
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
getresuid
()¶ Retorna uma tupla (ruid, euid, suid) indicando os IDs de usuário real, efetivo e salvo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.2.
-
os.
getresgid
()¶ Retorna uma tupla (rgid, egid, sgid) indicando os IDs de grupos real, efetivo e salvo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.2.
-
os.
getuid
()¶ Retorna o ID de usuário real do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
initgroups
(username, gid)¶ Chama o initgroups() do sistema para inicializar a lista de acesso ao grupo com todos os grupos dos quais o nome de usuário especificado é membro, mais o ID do grupo especificado.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.2.
-
os.
putenv
(key, value)¶ Define a variável de ambiente denominada key como a string value. Tais mudanças no ambiente afetam os subprocessos iniciados com
os.system()
,popen()
oufork()
eexecv()
.Atribuições a itens em
os.environ
são automaticamente traduzidas em chamadas correspondentes paraputenv()
; entretanto, chamadas paraputenv()
não atualizamos.environ
, então é preferível atribuir itens deos.environ
. Isso também se aplica agetenv()
egetenvb()
, que usam respectivamenteos.environ
eos.environb
em suas implementações.Nota
Em algumas plataformas, incluindo FreeBSD e macOS, definir
environ
pode causar vazamentos de memória. Consulte a documentação do sistema paraputenv()
.Levanta um evento de auditoria
os.putenv
com os argumentoskey
,value
.Alterado na versão 3.9: A função está agora sempre disponível.
-
os.
setegid
(egid)¶ Define o ID do grupo efetivo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
seteuid
(euid)¶ Define o ID do usuário efetivo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
setgid
(gid)¶ Define o ID do grupo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
setgroups
(groups)¶ Define a lista de IDs de grupo suplementares associados ao processo atual como groups. groups deve ser uma sequência e cada elemento deve ser um número inteiro identificando um grupo. Esta operação normalmente está disponível apenas para o superusuário.
Disponibilidade: Unix.
Nota
No Mac OS X, o comprimento de groups não pode exceder o número máximo definido pelo sistema de IDs de grupo efetivos, normalmente 16. Consulte a documentação de
getgroups()
para casos em que ele pode não retornar o mesmo grupo de listas definido chamando setgroups().
-
os.
setpgrp
()¶ Executa a chamada de sistema
setpgrp()
ousetpgrp (0, 0)
dependendo da versão implementada (se houver). Veja o manual do Unix para a semântica.Disponibilidade: Unix.
-
os.
setpgid
(pid, pgrp)¶ Executa a chamada de sistema
setpgid()
para definir o ID do grupo do processo com pid para o grupo de processos com o id pgrp. Veja o manual do Unix para a semântica.Disponibilidade: Unix.
-
os.
setpriority
(which, who, priority)¶ Define a prioridade de agendamento de programa. O valor which é um entre
PRIO_PROCESS
,PRIO_PGRP
ouPRIO_USER
, e who é interpretado em relação a which (um identificador de processo paraPRIO_PROCESS
, identificador do grupo de processos paraPRIO_PGRP
e um ID de usuário paraPRIO_USER
). Um valor zero para who indica (respectivamente) o processo de chamada, o grupo de processos do processo de chamada ou o ID do usuário real do processo de chamada. priority é um valor na faixa de -20 a 19. A prioridade padrão é 0; prioridades menores resultam em um agendamento mais favorável.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
setregid
(rgid, egid)¶ Define os IDs de grupo real e efetivo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
setresgid
(rgid, egid, sgid)¶ Define os IDs de grupo real, efetivo e salvo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.2.
-
os.
setresuid
(ruid, euid, suid)¶ Define os IDs de usuário real, efetivo e salvo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.2.
-
os.
setreuid
(ruid, euid)¶ Define os IDs de usuário real e efetivo do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
getsid
(pid)¶ Executa a chamada de sistema
getsid()
. Veja o manual do Unix para semântica.Disponibilidade: Unix.
-
os.
setsid
()¶ Executa a chamada de sistema
setsid()
. Veja o manual do Unix para semântica.Disponibilidade: Unix.
-
os.
setuid
(uid)¶ Define o ID de usuário do processo atual.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
strerror
(code)¶ Retorna a mensagem de erro correspondente ao código de erro em code. Nas plataformas em que
strerror()
retornaNULL
quando recebe um número de erro desconhecido,ValueError
é levantada.
-
os.
supports_bytes_environ
¶ True
se o tipo de sistema operacional nativo do ambiente estiver em bytes (por exemplo,False
no Windows).Novo na versão 3.2.
-
os.
umask
(mask)¶ Define o umask numérico atual e retorna o umask anterior.
-
os.
uname
()¶ Retorna informações identificando o sistema operacional atual. O valor retornado é um objeto com cinco atributos:
sysname
- nome do sistema operacionalnodename
- nome da máquina na rede (definido pela implementação)release
- lançamento do sistema operacionalversion
- versão do sistema operacionalmachine
- identificador de hardware
Para compatibilidade com versões anteriores, esse objeto também é iterável, comportando-se como uma tupla de 5 elementos contendo
sysname
,nodename
,release
,version
emachine
nessa ordem.Alguns sistemas truncam
nodename
para 8 caracteres ou para o componente principal; uma maneira melhor de obter o nome do host ésocket.gethostname()
ou até mesmosocket.gethostbyaddr(socket.gethostname())
.Disponibilidade: versões recentes de Unix.
Alterado na versão 3.3: Tipo de retorno foi alterado de uma tupla para um objeto tupla ou similar com atributos nomeados.
-
os.
unsetenv
(key)¶ Cancela (exclui) a variável de ambiente denominada key. Tais mudanças no ambiente afetam subprocessos iniciados com
os.system()
,popen()
oufork()
eexecv()
.A exclusão de itens em
os.environ
é automaticamente traduzida para uma chamada correspondente aunsetenv()
; no entanto, chamadas aunsetenv()
não atualizamos.environ
, por isso, na verdade é preferível excluir itens deos.environ
.Levanta um evento de auditoria
os.unsetenv
com o argumentokey
.Alterado na versão 3.9: A função está agora sempre disponível e também está disponível no Windows.
Criação de objetos arquivos¶
Estas funções criam novos objetos arquivos. (Veja também open()
para abrir os descritores de arquivos.)
Operações dos descritores de arquivos¶
Estas funções operam em fluxos de E/S referenciados usando descritores de arquivos.
Descritores de arquivos são pequenos números inteiros correspondentes a um arquivo que foi aberto pelo processo atual. Por exemplo, a entrada padrão geralmente é o descritor de arquivo 0, a saída padrão 1 e erro padrão 2. Outros arquivos abertos por um processo serão então atribuídos 3, 4, 5, e assim por diante. O nome “descritor de arquivo” é um pouco enganoso; em plataformas UNIX, sockets e pipes também são referenciados como descritores de arquivos.
O método fileno()
pode ser usado para obter o descritor de arquivo associado a um objeto arquivo quando solicitado. Note-se que usar o descritor de arquivo diretamente ignorará os métodos do objeto arquivo, ignorando aspectos como buffer interno de dados.
-
os.
close
(fd)¶ Fecha o descritor de arquivo fd.
-
os.
closerange
(fd_low, fd_high)¶ Fecha todos os descritores de arquivos de fd_low (inclusivo) a fd_high (exclusivo), ignorando erros. Equivalente a (mas muito mais rápido do que):
for fd in range(fd_low, fd_high): try: os.close(fd) except OSError: pass
-
os.
copy_file_range
(src, dst, count, offset_src=None, offset_dst=None)¶ Copia count bytes do descritor de arquivo src, partindo do deslocamento offset_src, para o descritor de arquivo dst, partindo do deslocamento offset_dst. Se offset_src for None, então src é lido a partir da posição atual; respectivamente, para offset_dst. Os arquivos apontados por src e dst devem residir no mesmo sistema de arquivos, caso contrário, uma
OSError
é levantada comerrno
definido comoerrno.EXDEV
.Essa cópia é feita sem o custo adicional de transferência de dados do kernel para o espaço do usuário e, em seguida, volta para o kernel. Além disso, alguns sistemas de arquivos poderiam implementar otimizações extras. A cópia é feita como se ambos os arquivos estivessem abertos como binários.
O valor de retorno é a quantidade de bytes copiados. Ele pode ser inferior à quantidade solicitada.
Disponibilidade: kernel Linux >= 4.5 ou glibc >= 2.27.
Novo na versão 3.8.
-
os.
device_encoding
(fd)¶ Retorna uma string descrevendo a codificação do dispositivo associado a fd se estiver conectado a um terminal; senão retorna
None
.
-
os.
dup
(fd)¶ Retorna uma cópia do descritor de arquivo fd. O novo descritor de arquivo é não-herdável.
No Windows, ao duplicar um fluxo padrão (0: stdin, 1: stdout, 2: stderr), o novo descritor de arquivo é herdável.
Alterado na versão 3.4: O novo descritor de arquivo agora é não-hereditário.
-
os.
dup2
(fd, fd2, inheritable=True)¶ Duplica o descritor de arquivo fd como fd2, fechando o último antes disso, se necessário. Retorna fd2. O novo descritor de arquivo é herdável por padrão ou não-herdável se inheritable for
False
.Alterado na versão 3.4: Adicionado o parâmetro opcional inheritable.
Alterado na versão 3.7: Retorna fd2 em caso de sucesso. Anteriormente, retornava sempre
None
.
-
os.
fchmod
(fd, mode)¶ Altera o modo do arquivo dado por fd ao mode numérico. Veja a documentação de
chmod()
para valores possíveis de mode. A partir do Python 3.3, isto é equivalente aos.chmod(fd, mode)
.Levanta um evento de auditoria
os.chmod
com os argumentospath
,mode
,dir_fd
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
fchown
(fd, uid, gid)¶ Altera o ID do proprietário e do grupo do arquivo dado por fd para o uid e gid numérico. Para deixar um dos IDs inalteradas, defina-o como -1. Veja
chown()
. A partir do Python 3.3, isto é equivalente aos.chown(fd, uid, gid)
.Levanta um evento de auditoria
os.chown
com os argumentospath
,uid
,gid
,dir_fd
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
fdatasync
(fd)¶ Força a gravação do arquivo com descritor de arquivo fd no disco. Não força a atualização de metadados.
Disponibilidade: Unix.
Nota
Esta função não está disponível no MacOS.
-
os.
fpathconf
(fd, name)¶ Retorna informações de configuração de sistema relevantes para um arquivo aberto. name especifica o valor de configuração para recuperar; pode ser uma string que é o nome de um valor do sistema definido; estes nomes são especificados em uma série de padrões (POSIX.1, Unix 95, Unix 98 e outros). Algumas plataformas definem nomes adicionais também. Os nomes conhecidos do sistema operacional hospedeiro são dadas no dicionário
pathconf_names
. Para variáveis de configuração não incluídas neste mapeamento, também é aceito passar um número inteiro para name.Se name for uma string e não for conhecida, uma exceção
ValueError
é levantada. Se um valor específico para name não for compatível com o sistema hospedeiro, mesmo que seja incluído nopathconf_names
, uma exceçãoOSError
é levantada comerrno.EINVAL
como número do erro.A partir do Python 3.3, é equivalente a
os.pathconf(fd, name)
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
fstat
(fd)¶ Captura o estado do descritor de arquivo fd. Retorna um objeto
stat_result
.A partir do Python 3.3, é equivalente a
os.stat(fd)
.Ver também
A função
stat()
.
-
os.
fstatvfs
(fd)¶ Retorna informações sobre o sistema de arquivos que contém o arquivo associado com descritor de arquivo fd, como
statvfs()
. A partir do Python 3.3, isso equivale aos.statvfs(fd)
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
fsync
(fd)¶ Força a gravação no disco de arquivo com descritor de arquivo fd. No Unix, isto chama a função nativa
fsync()
; no Windows, a função de MS_commit()
.Se você estiver começando com um objeto arquivo f em buffer do Python, primeiro use
f.flush()
, e depois useos.fsync(f.fileno())
, para garantir que todos os buffers internos associados com f sejam gravados no disco.Disponibilidade: Unix, Windows.
-
os.
ftruncate
(fd, length)¶ Trunca o arquivo correspondente ao descritor de arquivo fd, de modo que tenha no máximo length bytes de tamanho. A partir do Python 3.3, isto é equivalente a
os.truncate(fd, length)
.Levanta evento de auditoria
os.truncate
com os argumentosfd
,length
.Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.5: Adicionado suporte para o Windows.
-
os.
get_blocking
(fd)¶ Obtém o modo de bloqueio do descritor de arquivo:
False
se o sinalizadorO_NONBLOCK
estiver marcado,True
se o sinalizador estiver desmarcado.Veja também
set_blocking()
esocket.socket.setblocking()
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.5.
-
os.
isatty
(fd)¶ Retorna
True
se o descritor de arquivo fd estiver aberto e conectado a um dispositivo do tipo tty, senãoFalse
.
-
os.
lockf
(fd, cmd, len)¶ Aplica, testa ou remove uma trava POSIX em um descritor de arquivo aberto. fd é um descritor de arquivo aberto. cmd especifica o comando a ser usado - um dentre
F_LOCK
,F_TLOCK
,F_ULOCK
ouF_TEST
. len especifica a seção do arquivo para travar.Levanta um evento de auditoria
os.lockf
com os argumentosfd
,cmd
,len
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
F_LOCK
¶ -
os.
F_TLOCK
¶ -
os.
F_ULOCK
¶ -
os.
F_TEST
¶ Sinalizadores que especificam qual ação
lockf()
vai executar.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
lseek
(fd, pos, how)¶ Define a posição atual do descritor de arquivo fd para a posição pos, modificada por how:
SEEK_SET
ou0
para definir a posição em relação ao início do arquivo;SEEK_CUR
ou1
para defini-la em relação à posição atual;SEEK_END
ou2
para defini-la em relação ao final do arquivo. Retorna a nova posição do cursor em bytes, a partir do início.
-
os.
SEEK_SET
¶ -
os.
SEEK_CUR
¶ -
os.
SEEK_END
¶ Parâmetros para a função
lseek()
. Seus valores são respectivamente 0, 1, e 2.Novo na versão 3.3: Alguns sistemas operacionais podem ter suporte para valores adicionais, como
os.SEEK_HOLE
ouos.SEEK_DATA
.
-
os.
open
(path, flags, mode=0o777, *, dir_fd=None)¶ Abre o arquivo path e define vários sinalizadores de acordo com flags e, possivelmente, seu modo, de acordo com mode. Ao computar mode, o valor atual de umask é primeiro mascarado. Retorna o descritor de arquivo para o arquivo recém-aberto. O novo descritor de arquivo é não-herdável.
Para ler uma descrição dos valores de sinalizadores e modos, veja a documentação de C; constantes de sinalizador (como
O_RDONLY
eO_WRONLY
) são definidas no móduloos
. Em particular, no Windows é necessário adicionarO_BINARY
para abrir arquivos em modo binário.Esta função oferece suporte para caminhos relativos aos descritores de diretório com o parâmetro dir_fd.
Levanta um evento de auditoria
open
com os argumentospath
,mode
,flags
.Alterado na versão 3.4: O novo descritor de arquivo agora é não-hereditário.
Nota
Esta função é destinada a E/S de baixo nível. Para uso normal, use a função embutida
open()
, que retorna um objeto arquivo com os métodosread()
ewrite()
(e muitos mais). Para envolver um descritor de arquivo em um objeto arquivo, usefdopen()
.Novo na versão 3.3: O argumento dir_fd.
Alterado na versão 3.5: Se a chamada de sistema é interrompida e o tratador de sinal não levanta uma exceção, a função agora tenta novamente a chamada de sistema em vez de levantar uma exceção
InterruptedError
(consulte PEP 475 para entender a justificativa).Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
As seguintes constantes são opções para o parâmetro flags da função open()
. Elas podem ser combinadas usando o operador bit a bit OU |
. Algumas delas não estão disponíveis em todas as plataformas. Para obter descrições de sua disponibilidade e uso, consulte a página de manual open(2) para Unix ou o MSDN para Windows.
-
os.
O_RDONLY
¶ -
os.
O_WRONLY
¶ -
os.
O_RDWR
¶ -
os.
O_APPEND
¶ -
os.
O_CREAT
¶ -
os.
O_EXCL
¶ -
os.
O_TRUNC
¶ As constantes acima estão disponíveis no Unix e Windows.
-
os.
O_DSYNC
¶ -
os.
O_RSYNC
¶ -
os.
O_SYNC
¶ -
os.
O_NDELAY
¶ -
os.
O_NONBLOCK
¶ -
os.
O_NOCTTY
¶ -
os.
O_CLOEXEC
¶ As constantes acima estão disponíveis apenas no Unix.
Alterado na versão 3.3: Adicionada a constante
O_CLOEXEC
.
-
os.
O_BINARY
¶ -
os.
O_NOINHERIT
¶ -
os.
O_SHORT_LIVED
¶ -
os.
O_TEMPORARY
¶ -
os.
O_RANDOM
¶ -
os.
O_SEQUENTIAL
¶ -
os.
O_TEXT
¶ As constantes acima estão disponíveis apenas no Windows.
-
os.
O_ASYNC
¶ -
os.
O_DIRECT
¶ -
os.
O_DIRECTORY
¶ -
os.
O_NOFOLLOW
¶ -
os.
O_NOATIME
¶ -
os.
O_PATH
¶ -
os.
O_TMPFILE
¶ -
os.
O_SHLOCK
¶ -
os.
O_EXLOCK
¶ As constantes acima são extensões e não estarão presentes, se não forem definidos pela biblioteca C.
-
os.
openpty
()¶ Abre um novo par de pseudo-terminal. Retorna um par de descritores de arquivos
(master, slave)
para o pty e o tty, respectivamente. Os novos descritores de arquivos são não-herdáveis. Para uma abordagem (ligeiramente) mais portável, use o módulopty
.Disponibilidade: algumas versões de Unix.
Alterado na versão 3.4: Os novos descritores de arquivos agora são não-herdáveis.
-
os.
pipe
()¶ Cria um encadeamento (pipe). Retorna um par de descritores de arquivos
(r, w)
usáveis para leitura e escrita, respectivamente. O novo descritor de arquivo é não-herdável.Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.4: Os novos descritores de arquivos agora são não-herdáveis.
-
os.
pipe2
(flags)¶ Cria um encadeamento (pipe) com flags definidos atomicamente. flags podem ser construídos por aplicação de OU junto a um ou mais destes valores:
O_NONBLOCK
,O_CLOEXEC
. Retorna um par de descritores de arquivos(r, w)
utilizáveis para leitura e gravação, respectivamente.Disponibilidade: algumas versões de Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
posix_fallocate
(fd, offset, len)¶ Garante que um espaço em disco suficiente seja alocado para o arquivo especificado por fd iniciando em offset e continuando por len bytes.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
posix_fadvise
(fd, offset, len, advice)¶ Anuncia a intenção de acessar dados em um padrão específico, permitindo assim que o kernel faça otimizações. O conteúdo em advice se aplica à região do arquivo especificado por fd, iniciando em offset e continuando por len bytes. advice é um entre
POSIX_FADV_NORMAL
,POSIX_FADV_SEQUENTIAL
,POSIX_FADV_RANDOM
,POSIX_FADV_NOREUSE
,POSIX_FADV_WILLNEED
ouPOSIX_FADV_DONTNEED
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
POSIX_FADV_NORMAL
¶ -
os.
POSIX_FADV_SEQUENTIAL
¶ -
os.
POSIX_FADV_RANDOM
¶ -
os.
POSIX_FADV_NOREUSE
¶ -
os.
POSIX_FADV_WILLNEED
¶ -
os.
POSIX_FADV_DONTNEED
¶ Sinalizadores que podem ser usados em advice em
posix_fadvise()
que especificam o padrão de acesso que provavelmente será usado.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
pread
(fd, n, offset)¶ Lê no máximo n bytes do descritor de arquivo fd na posição offset, mantendo o deslocamento do arquivo inalterado.
Retorna uma bytestring contendo os bytes lidos. Se o final do arquivo referido por fd for atingido, um objeto de bytes vazio será retornado.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
preadv
(fd, buffers, offset, flags=0)¶ Lê de um descritor de arquivo fd na posição de offset em buffers mutáveis de objetos byte ou similar, deixando o deslocamento do arquivo inalterado. Transfere os dados para cada buffer até ficar cheio e depois passa para o próximo buffer na sequência para armazenar o restante dos dados.
O argumento flags contém um OR bit a bit de zero ou mais dos seguintes sinalizadores:
Retorna o número total de bytes realmente lidos, que pode ser menor que a capacidade total de todos os objetos.
O sistema operacional pode definir um limite (
sysconf()
valor'SC_IOV_MAX'
) no número de buffers que podem ser usados.Combina a funcionalidade de
os.readv()
eos.pread()
.Disponibilidade: Linux 2.6.30 e posterior, FreeBSD 6.0 e posterior, OpenBSD 2.7 e posterior, AIX 7.1 ou posterior. O uso de sinalizadores requer Linux 4.6 ou posterior.
Novo na versão 3.7.
-
os.
RWF_NOWAIT
¶ Não aguarda por dados que não estão disponíveis imediatamente. Se esse sinalizador for especificado, a chamada do sistema retorna instantaneamente se for necessário ler dados do armazenamento de backup ou aguardar uma trava.
Se alguns dados foram lidos com sucesso, ele retorna o número de bytes lidos. Se nenhum bytes foi lido, ele retornará
-1
e definirá errno comoerrno.EAGAIN
.Disponibilidade: Linux 4.14 e mais novos.
Novo na versão 3.7.
-
os.
RWF_HIPRI
¶ Alta prioridade de leitura/gravação. Permite sistemas de arquivos baseados em blocos para usar a consulta do dispositivo, que fornece latência inferior, mas pode usar recursos adicionais.
Atualmente, no Linux, esse recurso é usável apenas em um descritor de arquivo aberto usando o sinalizador
O_DIRECT
.Disponibilidade: Linux 4.6 e mais novos.
Novo na versão 3.7.
-
os.
pwrite
(fd, str, offset)¶ Escreve a bytestring in str no descritor de arquivo fd na posição offset, mantendo o deslocamento do arquivo inalterado.
Retorna o número de bytes realmente escritos.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
pwritev
(fd, buffers, offset, flags=0)¶ Escreve o conteúdo de buffers no descritor de arquivo fd em um deslocamento offset, deixando o deslocamento do arquivo inalterado. buffers deve ser uma sequência de objetos byte ou similar. Os buffers são processados em ordem de vetor. Todo o conteúdo do primeiro buffer é gravado antes de prosseguir para o segundo, e assim por diante.
O argumento flags contém um OR bit a bit de zero ou mais dos seguintes sinalizadores:
Retorna o número total de bytes realmente escritos.
O sistema operacional pode definir um limite (
sysconf()
valor'SC_IOV_MAX'
) no número de buffers que podem ser usados.Combina a funcionalidade de
os.writev()
eos.pwrite()
.Disponibilidade: Linux 2.6.30 e posterior, FreeBSD 6.0 e posterior, OpenBSD 2.7 e posterior, AIX 7.1 ou posterior. O uso de sinalizadores requer Linux 4.7 ou posterior.
Novo na versão 3.7.
-
os.
RWF_DSYNC
¶ Fornece um equivalente por gravação do sinalizador
open(2)
deO_DSYNC
. Este efeito de sinalizador se aplica apenas ao intervalo de dados escrito pela chamada de sistema.Disponibilidade: Linux 4.7 e mais novos.
Novo na versão 3.7.
-
os.
RWF_SYNC
¶ Fornece um equivalente por gravação do sinalizador
open(2)
deO_SYNC
. Este efeito de sinalizador se aplica apenas ao intervalo de dados escrito pela chamada de sistema.Disponibilidade: Linux 4.7 e mais novos.
Novo na versão 3.7.
-
os.
read
(fd, n)¶ Lê no máximo n bytes do descritor de arquivos fd.
Retorna uma bytestring contendo os bytes lidos. Se o final do arquivo referido por fd for atingido, um objeto de bytes vazio será retornado.
Nota
Esta função destina-se a E/S de baixo nível e deve ser aplicada a um descritor de arquivo retornado por
os.open()
oupipe()
. Para ler um “objeto arquivo” retornado pela função embutidaopen()
ou porpopen()
oufdopen()
, ousys.stdin
, use seus métodosread()
oureadline()
.Alterado na versão 3.5: Se a chamada de sistema é interrompida e o tratador de sinal não levanta uma exceção, a função agora tenta novamente a chamada de sistema em vez de levantar uma exceção
InterruptedError
(consulte PEP 475 para entender a justificativa).
-
os.
sendfile
(out_fd, in_fd, offset, count)¶ -
os.
sendfile
(out_fd, in_fd, offset, count, headers=(), trailers=(), flags=0) Copia count bytes do descritor de arquivo in_fd para o descritor de arquivo out_fd começando em offset. Retorna o número de bytes enviados. Quando o EOF é alcançado, retorna
0
.A primeira notação da função está disponível por todas as plataformas que definem
sendfile()
.No Linux, se offset for fornecido como
None
, os bytes são lidos da posição atual de in_fd e a posição de in_fd é atualizada.O segundo caso pode ser usado no macOS e FreeBSD onde headers e trailers são sequências arbitrárias de buffers que são escritos antes e depois dos dados de in_fd ser escrito. Retorna o mesmo que no primeiro caso.
No macOS e FreeBSD, um valor de
0
para count especifica enviar até o fim de in_fd ser alcançado.Todas as plataformas tem suporte a soquetes como descritor de arquivo out_fd, e algumas plataformas permitem outros tipos (por exemplo, arquivo regular, encadeamento) também.
Aplicativos de plataforma cruzada não devem usar os argumentos headers, trailers e flags.
Disponibilidade: Unix.
Nota
Para um invólucro de nível mais alto de
sendfile()
, consultesocket.socket.sendfile()
.Novo na versão 3.3.
Alterado na versão 3.9: Os parâmetros out e in foram renomeados para out_fd e in_fd.
-
os.
set_blocking
(fd, blocking)¶ Define o modo de bloqueio do descritor de arquivo especificado. Define o sinalizador
O_NONBLOCK
se blocking forFalse
; do contrário, limpa o sinalizador.Veja também
get_blocking()
esocket.socket.setblocking()
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.5.
-
os.
SF_NODISKIO
¶ -
os.
SF_MNOWAIT
¶ -
os.
SF_SYNC
¶ Parâmetros para a função
sendfile()
, se a implementação tiver suporte a eles.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
readv
(fd, buffers)¶ Lê de um descritor de arquivo fd em um número de buffers objetos byte ou similar mutáveis. Transfere os dados para cada buffer até que esteja cheio e, a seguir, vai para o próximo buffer na sequência para armazenar o restante dos dados.
Retorna o número total de bytes realmente lidos, que pode ser menor que a capacidade total de todos os objetos.
O sistema operacional pode definir um limite (
sysconf()
valor'SC_IOV_MAX'
) no número de buffers que podem ser usados.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
tcgetpgrp
(fd)¶ Retorna o grupo de processos associado ao terminal fornecido por fd (um descritor de arquivo aberto retornado por
os.open()
).Disponibilidade: Unix.
-
os.
tcsetpgrp
(fd, pg)¶ Define o grupo de processos associado ao terminal fornecido por fd (um descritor de arquivo aberto retornado por
os.open()
) para pg.Disponibilidade: Unix.
-
os.
ttyname
(fd)¶ Retorna uma string que especifica o dispositivo de terminal associado ao descritor de arquivo fd. Se fd não estiver associado a um dispositivo de terminal, uma exceção é levantada.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
write
(fd, str)¶ Escreve a string de bytes em str no descritor de arquivo fd.
Retorna o número de bytes realmente escritos.
Nota
Esta função destina-se a E/S de baixo nível e deve ser aplicada a um descritor de arquivo retornado por
os.open()
oupipe()
. Para escrever um “objeto arquivo” retornado pela função embutidaopen()
ou porpopen()
oufdopen()
, ousys.stdout
ousys.stderr
, use seu métodowrite()
.Alterado na versão 3.5: Se a chamada de sistema é interrompida e o tratador de sinal não levanta uma exceção, a função agora tenta novamente a chamada de sistema em vez de levantar uma exceção
InterruptedError
(consulte PEP 475 para entender a justificativa).
-
os.
writev
(fd, buffers)¶ Escreve o conteúdo de buffers no descritor de arquivo fd. buffers deve ser uma sequência de objetos byte ou similar. Os buffers são processados na ordem em que estão. Todo o conteúdo do primeiro buffer é gravado antes de prosseguir para o segundo, e assim por diante.
Retorna o número total de bytes realmente escritos.
O sistema operacional pode definir um limite (
sysconf()
valor'SC_IOV_MAX'
) no número de buffers que podem ser usados.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
Consultando o tamanho de um terminal¶
Novo na versão 3.3.
-
os.
get_terminal_size
(fd=STDOUT_FILENO)¶ Retorna o tamanho da janela do terminal como
(columns, lines)
, tupla do tipoterminal_size
.O argumento opcional
fd
(padrãoSTDOUT_FILENO
, ou saída padrão) especifica qual descritor de arquivo deve ser consultado.Se o descritor de arquivo não estiver conectado a um terminal, uma exceção
OSError
é levantada.shutil.get_terminal_size()
é a função de alto nível que normalmente deve ser usada,os.get_terminal_size
é a implementação de baixo nível.Disponibilidade: Unix, Windows.
Herança de descritores de arquivos¶
Novo na versão 3.4.
Um descritor de arquivo tem um sinalizador “herdável” que indica se o descritor de arquivo pode ser herdado por processos filho. A partir do Python 3.4, os descritores de arquivo criados pelo Python não são herdáveis por padrão.
No UNIX, os descritores de arquivo não herdáveis são fechados em processos filho na execução de um novo programa, outros descritores de arquivo são herdados.
No Windows, identificadores não herdáveis e descritores de arquivo são fechados em processos filho, exceto para fluxos padrão (descritores de arquivo 0, 1 e 2: stdin, stdout e stderr), que são sempre herdados. Usando as funções spawn*
, todos os identificadores herdáveis e todos os descritores de arquivo herdáveis são herdados. Usando o módulo subprocess
, todos os descritores de arquivo, exceto fluxos padrão, são fechados, e os manipuladores herdáveis são herdados apenas se o parâmetro close_fds for False
.
-
os.
get_inheritable
(fd)¶ Obtém o sinalizador “herdável” do descritor de arquivo especificado (um booleano).
-
os.
set_inheritable
(fd, inheritable)¶ Define o sinalizador “herdável” do descritor de arquivo especificado.
-
os.
get_handle_inheritable
(handle)¶ Obtém o sinalizador “herdável” do manipulador especificado (um booleano).
Disponibilidade: Windows.
-
os.
set_handle_inheritable
(handle, inheritable)¶ Define o sinalizador “herdável” do manipulador especificado.
Disponibilidade: Windows.
Arquivos e diretórios¶
Em algumas plataformas Unix, muitas dessas funções oferecem suporte para um ou mais destes recursos:
especificar um descritor de arquivo: normalmente o argumento path fornecido para funções no módulo
os
deve ser uma string especificando um caminho de arquivo. No entanto, algumas funções agora aceitam alternativamente um descritor de arquivo aberto para seu argumento path. A função então operará no arquivo referido pelo descritor. (Para sistemas POSIX, Python irá chamar a variante da função prefixada comf
(por exemplo, chamarfchdir
em vez dechdir
).)Você pode verificar se path pode ser especificado ou não como um descritor de arquivo para uma função particular em sua plataforma usando
os.supports_fd
. Se esta funcionalidade não estiver disponível, usá-la levantará umaNotImplementedError
.Se a função também oferecer suporte para os argumentos dir_fd ou follow_symlinks, é um erro especificar um deles ao fornecer path como um descritor de arquivo.
caminhos relativos aos descritores de diretório: se dir_fd não for
None
, deve ser um descritor de arquivo referindo-se a um diretório, e o caminho para operar deve ser relativo; o caminho será relativo a esse diretório. Se o caminho for absoluto, dir_fd será ignorado. (Para sistemas POSIX, Python irá chamar a variante da função com um sufixoat
e possivelmente prefixado comf
(por exemplo, chamarfaccessat
ao invés deaccess
).Você pode verificar se há ou não suporte para dir_fd em uma função particular em sua plataforma usando
os.supports_dir_fd
. Se não estiver disponível, usá-lo levantará umaNotImplementedError
.
não seguir links simbólicos: se follow_symlinks for
False
, e o último elemento do caminho para operar for um link simbólico, a função irá operar no próprio link simbólico ao invés do arquivo apontado pelo link. (Para sistemas POSIX, Python irá chamar a variantel...
da função.)Você pode verificar se há ou não suporte para follow_symlinks em uma função particular em sua plataforma usando
os.supports_follow_symlinks
. Se não estiver disponível, usá-lo levantará umaNotImplementedError
.
-
os.
access
(path, mode, *, dir_fd=None, effective_ids=False, follow_symlinks=True)¶ Usa o uid/gid real para testar o acesso ao path. Observe que a maioria das operações usará o uid/gid efetivo, portanto, essa rotina pode ser usada em um ambiente suid/sgid para testar se o usuário da chamada tem o acesso especificado ao path. mode deve ser
F_OK
para testar a existência de path, ou pode ser o OU inclusivo de um ou mais dosR_OK
,W_OK
, eX_OK
para testar as permissões. RetornaTrue
se o acesso for permitido,False
se não for. Veja a página man do Unix access(2) para mais informações.Esta função pode oferecer suporte a especificação de caminhos relativos aos descritores de diretório e não seguir os links simbólicos.
Se effective_ids for
True
,access()
irá realizar suas verificações de acesso usando o uid/gid efetivo ao invés do uid/gid real. effective_ids pode não ser compatível com sua plataforma; você pode verificar se está ou não disponível usandoos.supports_effective_ids
. Se não estiver disponível, usá-lo levantará umaNotImplementedError
.Nota
Usar
access()
para verificar se um usuário está autorizado a, por exemplo, abrir um arquivo antes de realmente fazer isso usandoopen()
cria uma brecha de segurança, porque o usuário pode explorar o curto intervalo de tempo entre a verificação e a abertura do arquivo para manipulá-lo. É preferível usar as técnicas EAFP. Por exemplo:if os.access("myfile", os.R_OK): with open("myfile") as fp: return fp.read() return "some default data"
é melhor escrito como:
try: fp = open("myfile") except PermissionError: return "some default data" else: with fp: return fp.read()
Nota
As operações de E/S podem falhar mesmo quando
access()
indica que elas teriam sucesso, particularmente para operações em sistemas de arquivos de rede que podem ter semântica de permissões além do modelo de bits de permissão POSIX usual.Alterado na versão 3.3: Adicionados os parâmetros dir_fd, effective_ids e follow_symlinks.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
F_OK
¶ -
os.
R_OK
¶ -
os.
W_OK
¶ -
os.
X_OK
¶ Valores a serem passados como o parâmetro mode de
access()
para testar a existência, legibilidade, capacidade de escrita e executabilidade de path, respectivamente.
-
os.
chdir
(path)¶ Altera o diretório de trabalho atual para path.
Esta função pode oferecer suporte a especificar um descritor de arquivo. O descritor deve fazer referência a um diretório aberto, não a um arquivo aberto.
Esta função pode levantar
OSError
e subclasses comoFileNotFoundError
,PermissionError
eNotADirectoryError
.Levanta um evento de auditoria
os.chdir
com o argumentopath
.Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo em algumas plataformas.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
chflags
(path, flags, *, follow_symlinks=True)¶ Define os sinalizadores de path para os flags numéricos. flags podem assumir uma combinação (OU bit a bit) dos seguintes valores (conforme definido no módulo
stat
):Esta função pode oferecer suporte a não seguir links simbólicos.
Levanta um evento de auditoria
os.chflags
com os argumentospath
,flags
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3: O argumento follow_symlinks.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
chmod
(path, mode, *, dir_fd=None, follow_symlinks=True)¶ Altera o modo de path para o mode numérico. mode pode assumir um dos seguintes valores (conforme definido no módulo
stat
) ou combinações de OU bit a bit deles:Esta função pode oferecer suporte a especificar um descritor de arquivo, caminhos relativos aos descritores de diretório e não seguir os links simbólicos.
Nota
Embora o Windows ofereça suporte ao
chmod()
, você só pode definir o sinalizador de somente leitura do arquivo (através das constantesstat.S_IWRITE
estat.S_IREAD
ou um valor inteiro correspondente). Todos os outros bits são ignorados.Levanta um evento de auditoria
os.chmod
com os argumentospath
,mode
,dir_fd
.Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo aberto e os argumentos dir_fd e follow_symlinks.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
chown
(path, uid, gid, *, dir_fd=None, follow_symlinks=True)¶ Altera o proprietário e o id de grupo de path para uid e gid numéricos. Para deixar um dos ids inalterado, defina-o como -1.
Esta função pode oferecer suporte a especificar um descritor de arquivo, caminhos relativos aos descritores de diretório e não seguir os links simbólicos.
Consulte
shutil.chown()
para uma função de alto nível que aceita nomes além de ids numéricos.Levanta um evento de auditoria
os.chown
com os argumentospath
,uid
,gid
,dir_fd
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo aberto e os argumentos dir_fd e follow_symlinks.
Alterado na versão 3.6: Oferece suporte para um objeto caminho ou similar.
-
os.
chroot
(path)¶ Altera o diretório raiz do processo atual para path
Disponibilidade: Unix.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
fchdir
(fd)¶ Altera o diretório de trabalho atual para o diretório representado pelo descritor de arquivo fd. O descritor deve se referir a um diretório aberto, não a um arquivo aberto. No Python 3.3, isso é equivalente a
os.chdir(fd)
.Levanta um evento de auditoria
os.chdir
com o argumentopath
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
getcwd
()¶ Retorna uma string representando o diretório de trabalho atual.
-
os.
getcwdb
()¶ Retorna uma bytestring representando o diretório de trabalho atual.
Alterado na versão 3.8: A função agora usa a codificação UTF-8 no Windows, em vez da página de código ANSI: consulte a PEP 529 para a justificativa. A função não está mais descontinuada no Windows.
-
os.
lchflags
(path, flags)¶ Define os sinalizadores de path para os flags numéricos, como
chflags()
, mas não segue links simbólicos. No Python 3.3, isso é equivalente aos.chflags(path, flags, follow_symlinks=False)
.Levanta um evento de auditoria
os.chflags
com os argumentospath
,flags
.Disponibilidade: Unix.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
lchmod
(path, mode)¶ Altera o modo de path para o mode numérico. Se o caminho for um link simbólico, isso afetará o link simbólico em vez do destino. Veja a documentação de
chmod()
para valores possíveis de mode. No Python 3.3, isso é equivalente aos.chmod(path, mode, follow_symlinks=False)
.Levanta um evento de auditoria
os.chmod
com os argumentospath
,mode
,dir_fd
.Disponibilidade: Unix.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
lchown
(path, uid, gid)¶ Altera o proprietário e o id de grupo de path para uid e gid numéricos. Esta função não seguirá links simbólicos. No Python 3.3, isso é equivalente a
os.chown(path, uid, gid, follow_symlinks=False)
.Levanta um evento de auditoria
os.chown
com os argumentospath
,uid
,gid
,dir_fd
.Disponibilidade: Unix.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
link
(src, dst, *, src_dir_fd=None, dst_dir_fd=None, follow_symlinks=True)¶ Cria um link físico apontando para src chamado dst.
Esta função pode permitir a especificação de src_dir_fd e/ou dst_dir_fd para fornecer caminhos relativos a descritores de diretório e não seguir links simbólicos.
Levanta um evento de auditoria
os.link
com os argumentossrc
,dst
,src_dir_fd
,dst_dir_fd
.Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.2: Adicionado suporte ao Windows.
Novo na versão 3.3: Adiciona os argumentos src_dir_fd, dst_dir_fd e follow_symlinks.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para src e dst.
-
os.
listdir
(path='.')¶ Retorna uma lista contendo os nomes das entradas no diretório fornecido por path. A lista está em ordem arbitrária e não inclui as entradas especiais
'.'
e'..'
mesmo se estiverem presentes no diretório. Se um arquivo for removido ou adicionado ao diretório durante a chamada desta função, não é especificado se um nome para esse arquivo deve ser incluído.path pode ser um objeto caminho ou similar. Se path for do tipo
bytes
(direta ou indiretamente por meio da interfacePathLike
), os nomes de arquivo retornados também serão do tipobytes
; em todas as outras circunstâncias, eles serão do tipostr
.Esta função também pode ter suporte a especificar um descritor de arquivo; o descritor de arquivo deve fazer referência a um diretório.
Levanta um evento de auditoria
os.listdir
com o argumentopath
.Nota
Para codificar nomes de arquivos
str
parabytes
, usefsencode()
.Ver também
A função
scandir()
retorna entradas de diretório junto com informações de atributo de arquivo, dando melhor desempenho para muitos casos de uso comuns.Alterado na versão 3.2: O parâmetro path tornou-se opcional.
Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo aberto.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
lstat
(path, *, dir_fd=None)¶ Executa o equivalente a uma chamada de sistema
lstat()
no caminho fornecido. Semelhante astat()
, mas não segue links simbólicos. Retorna um objetostat_result
.Em plataformas que não têm suporte a links simbólicos, este é um apelido para
stat()
.No Python 3.3, isso é equivalente a
os.stat(path, dir_fd=dir_fd, follow_symlinks=False)
.Esta função também pode ter suporte a caminhos relativos a descritores de diretório.
Ver também
A função
stat()
.Alterado na versão 3.2: Adicionado suporte para links simbólicos do Windows 6.0 (Vista).
Alterado na versão 3.3: Adicionado o parâmetro dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
Alterado na versão 3.8: No Windows, agora abre pontos de nova análise que representam outro caminho (substitutos de nome), incluindo links simbólicos e junções de diretório. Outros tipos de pontos de nova análise são resolvidos pelo sistema operacional como para
stat()
.
-
os.
mkdir
(path, mode=0o777, *, dir_fd=None)¶ Cria um diretório chamado path com o modo numérico mode.
Se o diretório já existe, uma exceção
FileExistsError
é levantada. Se um diretório pai no caminho não existir, uma exceçãoFileNotFoundError
será levantada.Em alguns sistemas, mode é ignorado. Onde ele é usado, o valor atual do umask é primeiro mascarado. Se bits diferentes dos últimos 9 (ou seja, os últimos 3 dígitos da representação octal do mode) são definidos, seu significado depende da plataforma. Em algumas plataformas, eles são ignorados e você deve chamar
chmod()
explicitamente para defini-los.No Windows, um modo mode de
0o700
é tratado especificamente para aplicar controle de acesso ao novo diretório de forma que apenas o usuário atual e os administradores tenham acesso. Outros valores de mode são ignorados.Esta função também pode ter suporte a caminhos relativos a descritores de diretório.
Também é possível criar diretórios temporários; veja a função
tempfile.mkdtemp()
do módulotempfile
.Levanta um evento de auditoria
os.mkdir
com os argumentospath
,mode
,dir_fd
.Novo na versão 3.3: O argumento dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
Alterado na versão 3.9.20: O Windows agora lida com um mode de
0o700
.
-
os.
makedirs
(name, mode=0o777, exist_ok=False)¶ Função de criação recursiva de diretório. Como
mkdir()
, mas cria todos os diretórios de nível intermediário necessários para conter o diretório folha.O parâmetro mode é passado para
mkdir()
para criar o diretório folha; veja a descrição do mkdir() para como é interpretado. Para definir os bits de permissão de arquivo de qualquer diretório pai recém-criado, você pode definir o umask antes de invocarmakedirs()
. Os bits de permissão de arquivo dos diretórios pais existentes não são alterados.Se exist_ok for
False
(o padrão), umaFileExistsError
é levantada se o diretório alvo já existir.Nota
makedirs()
ficará confuso se os elementos do caminho a serem criados incluírempardir
(por exemplo, “..” em sistemas UNIX).Esta função trata os caminhos UNC corretamente.
Levanta um evento de auditoria
os.mkdir
com os argumentospath
,mode
,dir_fd
.Novo na versão 3.2: O parâmetro exist_ok.
Alterado na versão 3.4.1: Antes do Python 3.4.1, se exist_ok fosse
True
e o diretório existisse,makedirs()
ainda levantaria um erro se mode não correspondesse ao modo do diretório existente. Como esse comportamento era impossível de implementar com segurança, ele foi removido no Python 3.4.1. Consulte bpo-21082.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
Alterado na versão 3.7: O argumento mode não afeta mais os bits de permissão de arquivo de diretórios de nível intermediário recém-criados.
-
os.
mkfifo
(path, mode=0o666, *, dir_fd=None)¶ Cria um FIFO (um encadeamento nomeado) chamado path com o modo numérico mode. O valor atual de umask é primeiro mascarado do modo.
Esta função também pode ter suporte a caminhos relativos a descritores de diretório.
FIFOs são canais que podem ser acessados como arquivos regulares. FIFOs existem até que sejam excluídos (por exemplo, com
os.unlink()
). Geralmente, os FIFOs são usados como ponto de encontro entre os processos do tipo “cliente” e “servidor”: o servidor abre o FIFO para leitura e o cliente para escrita. Observe quemkfifo()
não abre o FIFO – apenas cria o ponto de encontro.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3: O argumento dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
mknod
(path, mode=0o600, device=0, *, dir_fd=None)¶ Cria um nó de sistema de arquivos (arquivo, arquivo especial de dispositivo ou canal nomeado) chamado path. mode especifica as permissões de uso e o tipo de nó a ser criado, sendo combinado (OU bit a bit) com um de
stat.S_IFREG
,stat.S_IFCHR
,stat.S_IFBLK
, estat.S_IFIFO
(essas constantes estão disponíveis emstat
). Parastat.S_IFCHR
estat.S_IFBLK
, device define o arquivo especial do dispositivo recém-criado (provavelmente usandoos.makedev()
), caso contrário, ele será ignorado.Esta função também pode ter suporte a caminhos relativos a descritores de diretório.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3: O argumento dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
major
(device)¶ Extrai o número principal de dispositivo de um número bruto de dispositivo (normalmente o campo
st_dev
oust_rdev
destat
).
-
os.
minor
(device)¶ Extrai o número secundário de dispositivo de um número bruto de dispositivo (geralmente o campo
st_dev
oust_rdev
destat
).
-
os.
makedev
(major, minor)¶ Compõe um número de dispositivo bruto a partir dos números de dispositivo principais e secundários.
-
os.
pathconf
(path, name)¶ Retorna informações de configuração do sistema relevantes para um arquivo nomeado. name especifica o valor de configuração a ser recuperado; pode ser uma string que é o nome de um valor de sistema definido; esses nomes são especificados em vários padrões (POSIX.1, Unix 95, Unix 98 e outros). Algumas plataformas também definem nomes adicionais. Os nomes conhecidos do sistema operacional do host são fornecidos no dicionário
pathconf_names
. Para variáveis de configuração não incluídas nesse mapeamento, passar um número inteiro para name também é aceito.Se name for uma string e não for conhecida, uma exceção
ValueError
é levantada. Se um valor específico para name não for compatível com o sistema hospedeiro, mesmo que seja incluído nopathconf_names
, uma exceçãoOSError
é levantada comerrno.EINVAL
como número do erro.Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo.
Disponibilidade: Unix.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
pathconf_names
¶ Nomes de mapeamento de dicionário aceitos por
pathconf()
efpathconf()
para os valores inteiros definidos para esses nomes pelo sistema operacional do host. Isso pode ser usado para determinar o conjunto de nomes conhecidos pelo sistema.Disponibilidade: Unix.
-
os.
readlink
(path, *, dir_fd=None)¶ Retorna uma string representando o caminho para o qual o link simbólico aponta. O resultado pode ser um nome de caminho absoluto ou relativo; se for relativo, pode ser convertido para um caminho absoluto usando
os.path.join(os.path.dirname(path), result)
.Se o path for um objeto string (direta ou indiretamente por meio de uma interface
PathLike
), o resultado também será um objeto string e a chamada pode levantar um UnicodeDecodeError. Se o path for um objeto de bytes (direto ou indireto), o resultado será um objeto de bytes.Esta função também pode ter suporte a caminhos relativos a descritores de diretório.
Ao tentar resolver um caminho que pode conter links, use
realpath()
para lidar corretamente com a recursão e as diferenças de plataforma.Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.2: Adicionado suporte para links simbólicos do Windows 6.0 (Vista).
Novo na versão 3.3: O argumento dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar no Unix.
Alterado na versão 3.8: Aceita um objeto caminho ou similar e um objeto bytes no Windows.
Alterado na versão 3.8: Adicionado suporte para junções de diretório e alterado para retornar o caminho de substituição (que normalmente inclui o prefixo
\\?\
) ao invés do campo opcional “print name” que era retornado anteriormente.
-
os.
remove
(path, *, dir_fd=None)¶ Remove (exclui) o arquivo path. Se path for um diretório, uma
IsADirectoryError
é levantada. Usermdir()
para remover diretórios. Se o arquivo não existir, umaFileNotFoundError
é levantada.Esta função tem suporte a caminhos relativos para descritores de diretório.
No Windows, a tentativa de remover um arquivo que está em uso causa o surgimento de uma exceção; no Unix, a entrada do diretório é removida, mas o armazenamento alocado para o arquivo não é disponibilizado até que o arquivo original não esteja mais em uso.
Esta função é semanticamente idêntica a
unlink()
.Levanta um evento de auditoria
os.remove
com os argumentospath
,dir_fd
.Novo na versão 3.3: O argumento dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
removedirs
(name)¶ Remove os diretórios recursivamente. Funciona como
rmdir()
, exceto que, se o diretório folha for removido com sucesso,removedirs()
tenta remover sucessivamente todos os diretórios pai mencionados em path até que um erro seja levantado (que é ignorado, porque geralmente significa que um diretório pai não está vazio). Por exemplo,os.removedirs('foo/bar/baz')
primeiro removerá o diretório'foo/bar/baz'
, e então removerá'foo/bar'
e'foo'
se estiverem vazios. LevantaOSError
se o diretório folha não pôde ser removido com sucesso.Levanta um evento de auditoria
os.remove
com os argumentospath
,dir_fd
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
rename
(src, dst, *, src_dir_fd=None, dst_dir_fd=None)¶ Renomeia o arquivo ou diretório src para dst. Se dst existir, a operação falhará com uma subclasse de
OSError
em vários casos:No Windows, se dst existir, uma
FileExistsError
é sempre levantada.No Unix, se src é um arquivo e dst é um diretório ou vice-versa, uma
IsADirectoryError
ou umaNotADirectoryError
será levantada respectivamente. Se ambos forem diretórios e dst estiver vazio, dst será substituído silenciosamente. Se dst for um diretório não vazio, umaOSError
é levantada. Se ambos forem arquivos, dst será substituído silenciosamente se o usuário tiver permissão. A operação pode falhar em alguns tipos de Unix se src e dst estiverem em sistemas de arquivos diferentes. Se for bem-sucedido, a renomeação será uma operação atômica (este é um requisito POSIX).Esta função permite especificar src_dir_fd e/ou dst_dir_fd para fornecer caminhos relativos a descritores de diretório.
Se você quiser sobrescrita multiplataforma do destino, use
replace()
.Levanta um evento de auditoria
os.rename
com os argumentossrc
,dst
,src_dir_fd
,dst_dir_fd
.Novo na versão 3.3: Os argumentos src_dir_fd e dst_dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para src e dst.
-
os.
renames
(old, new)¶ Função de renomeação de arquivo ou diretório recursiva. Funciona como
rename()
, exceto que a criação de qualquer diretório intermediário necessário para tornar o novo nome de caminho possível é tentada primeiro. Após a renomeação, os diretórios correspondentes aos segmentos de caminho mais à direita do nome antigo serão removidos usandoremovedirs()
.Nota
Esta função pode falhar com a nova estrutura de diretório criada se você não tiver as permissões necessárias para remover o arquivo ou diretório folha.
Levanta um evento de auditoria
os.rename
com os argumentossrc
,dst
,src_dir_fd
,dst_dir_fd
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para old e new.
-
os.
replace
(src, dst, *, src_dir_fd=None, dst_dir_fd=None)¶ Renomeia o arquivo ou diretório src para dst. Se dst for um diretório não vazio,
OSError
será levantada. Se dst existir e for um arquivo, ele será substituído silenciosamente se o usuário tiver permissão. A operação pode falhar se src e dst estiverem em sistemas de arquivos diferentes. Se for bem-sucedido, a renomeação será uma operação atômica (este é um requisito POSIX).Esta função permite especificar src_dir_fd e/ou dst_dir_fd para fornecer caminhos relativos a descritores de diretório.
Levanta um evento de auditoria
os.rename
com os argumentossrc
,dst
,src_dir_fd
,dst_dir_fd
.Novo na versão 3.3.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para src e dst.
-
os.
rmdir
(path, *, dir_fd=None)¶ Remove (exclui) o diretório path. Se o diretório não existe ou não está vazio, uma
FileNotFoundError
ou umaOSError
é levantada respectivamente. Para remover árvores de diretório inteiras, pode ser usadashutil.rmtree()
.Esta função tem suporte a caminhos relativos para descritores de diretório.
Levanta um evento de auditoria
os.rmdir
com os argumentospath
,dir_fd
.Novo na versão 3.3: O parâmetro dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
scandir
(path='.')¶ Retorna um iterador de objetos
os.DirEntry
correspondentes às entradas no diretório fornecido por path. As entradas são produzidas em ordem arbitrária, e as entradas especiais'.'
e'..'
não são incluídas. Se um arquivo for removido ou adicionado ao diretório após a criação do iterador, não é especificado se uma entrada para esse arquivo deve ser incluída.Usar
scandir()
em vez delistdir()
pode aumentar significativamente o desempenho do código que também precisa de tipo de arquivo ou informações de atributo de arquivo, porque os objetosos.DirEntry
expõem essas informações se o sistema operacional fornecer ao percorrer um diretório. Todos os métodos deos.DirEntry
podem realizar uma chamada de sistema, masis_dir()
eis_file()
normalmente requerem apenas uma chamada de sistema para links simbólicos;os.DirEntry.stat()
sempre requer uma chamada de sistema no Unix, mas requer uma apenas para links simbólicos no Windows.path pode ser um objeto caminho ou similar. Se path for do tipo
bytes
(direta ou indiretamente por meio da interfacePathLike
), o tipo do atributoname
epath
de cadaos.DirEntry
serãobytes
; em todas as outras circunstâncias, eles serão do tipostr
.Esta função também pode ter suporte a especificar um descritor de arquivo; o descritor de arquivo deve fazer referência a um diretório.
Levanta um evento de auditoria
os.scandir
com o argumentopath
.O iterador
scandir()
implementa o protocolo gerenciador de contexto e tem o seguinte método:-
scandir.
close
()¶ Fecha o iterador e libera os recursos alocados.
Isso é chamado automaticamente quando o iterador se esgota ou é coletado como lixo, ou quando ocorre um erro durante a iteração. No entanto, é aconselhável chamá-lo explicitamente ou usar a instrução
with
.Novo na versão 3.6.
O exemplo a seguir mostra um uso simples de
scandir()
para exibir todos os arquivos (excluindo diretórios) no path fornecido que não começa com'.'
. A chamadaentrada.is_file()
geralmente não fará uma chamada de sistema adicional:with os.scandir(path) as it: for entry in it: if not entry.name.startswith('.') and entry.is_file(): print(entry.name)
Nota
Em sistemas baseados no Unix,
scandir()
usa o sistema opendir() e as funções readdir(). No Windows, ela usa os funções FindFirstFileW e FindNextFileW do Win32.Novo na versão 3.5.
Novo na versão 3.6: Adicionado suporte para o protocolo de gerenciador de contexto e o método
close()
. Se um iteradorscandir()
não estiver esgotado nem explicitamente fechado, umaResourceWarning
será emitida em seu destruidor.A função aceita um objeto caminho ou similar.
Alterado na versão 3.7: Adicionado suporte para descritores de arquivo no Unix.
-
-
class
os.
DirEntry
¶ Objeto produzido por
scandir()
para expor o caminho do arquivo e outros atributos de arquivo de uma entrada de diretório.scandir()
fornecerá o máximo possível dessas informações sem fazer chamadas de sistema adicionais. Quando uma chamada de sistemastat()
oulstat()
é feita, o objetoos.DirEntry
irá armazenar o resultado em cache.As instâncias de
os.DirEntry
não devem ser armazenadas em estruturas de dados de longa duração; se você sabe que os metadados do arquivo foram alterados ou se passou muito tempo desde a chamada descandir()
, chameos.stat(entry.path)
para obter informações atualizadas.Como os métodos
os.DirEntry
podem fazer chamadas ao sistema operacional, eles também podem levantarOSError
. Se você precisa de um controle muito refinado sobre os erros, você pode pegarOSError
ao chamar um dos métodosos.DirEntry
e manipular conforme apropriado.Para ser diretamente utilizável como um objeto caminho ou similar,
os.DirEntry
implementa a interfacePathLike
.Atributos e métodos em uma instância de
os.DirEntry
são os seguintes:-
name
¶ O nome do arquivo base da entrada, relativo ao argumento path de
scandir()
.O atributo
name
serábytes
se o argumento path descandir()
for do tipobytes
e, caso contrário,str
. Usafsdecode()
para decodificar nomes de arquivos de bytes.
-
path
¶ O nome do caminho completo da entrada: equivalente a
os.path.join(scandir_path, entry.name)
onde scandir_path é o argumento path descandir()
. O caminho só é absoluto se o argumento path descandir()
for absoluto. Se o argumento path descandir()
era um descritor de arquivo, o atributopath
é o mesmo que o atributoname
.O atributo
path
serábytes
se o argumento path descandir()
for do tipobytes
e, caso contrário,str
. Usafsdecode()
para decodificar nomes de arquivos de bytes.
-
inode
()¶ Retorna o número de nó-i da entrada.
O resultado é armazenado em cache no objeto
os.DirEntry
. Useos.stat(entry.path, follow_symlinks=False).st_ino
para obter informações atualizadas.Na primeira chamada sem cache, uma chamada de sistema é necessária no Windows, mas não no Unix.
-
is_dir
(*, follow_symlinks=True)¶ Retorna
True
se esta entrada for um diretório ou um link simbólico apontando para um diretório; retornaFalse
se a entrada é ou aponta para qualquer outro tipo de arquivo, ou se ele não existe mais.Se follow_symlinks for
False
, retornaTrue
apenas se esta entrada for um diretório (sem seguir os links simbólicos); retornaFalse
se a entrada for qualquer outro tipo de arquivo ou se ele não existe mais.O resultado é armazenado em cache no objeto
os.DirEntry
, com um cache separado para follow_symlinksTrue
eFalse
. Chamaos.stat()
junto comstat.S_ISDIR()
para buscar informações atualizadas.Na primeira chamada sem cache, nenhuma chamada do sistema é necessária na maioria dos casos. Especificamente, para links não simbólicos, nem o Windows nem o Unix requerem uma chamada de sistema, exceto em certos sistemas de arquivos Unix, como sistemas de arquivos de rede, que retornam
dirent.d_type == DT_UNKNOWN
. Se a entrada for um link simbólico, uma chamada de sistema será necessária para seguir o link simbólico, a menos que follow_symlinks sejaFalse
.Este método pode levantar
OSError
, tal comoPermissionError
, masFileNotFoundError
é capturada e não levantada.
-
is_file
(*, follow_symlinks=True)¶ Retorna
True
se esta entrada for um arquivo ou um link simbólico apontando para um arquivo; retornaFalse
se a entrada é ou aponta para um diretório ou outra entrada que não seja de arquivo, ou se ela não existe mais.Se follow_symlinks for
False
, retornaTrue
apenas se esta entrada for um arquivo (sem seguir os links simbólicos); retornaFalse
se a entrada for um diretório ou outra entrada que não seja um arquivo, ou se ela não existir mais.O resultado é armazenado em cache no objeto
os.DirEntry
. Chamadas de sistema em cache feitas e exceções levantadas são conformeis_dir()
.
-
is_symlink
()¶ Retorna
True
se esta entrada for um link simbólico (mesmo se quebrado); retornaFalse
se a entrada apontar para um diretório ou qualquer tipo de arquivo, ou se ele não existir mais.O resultado é armazenado em cache no objeto
os.DirEntry
. Chamaos.path.islink()
para buscar informações atualizadas.Na primeira chamada sem cache, nenhuma chamada do sistema é necessária na maioria dos casos. Especificamente, nem o Windows nem o Unix exigem uma chamada de sistema, exceto em certos sistemas de arquivos Unix, como sistemas de arquivos de rede, que retornam
dirent.d_type == DT_UNKNOWN
.Este método pode levantar
OSError
, tal comoPermissionError
, masFileNotFoundError
é capturada e não levantada.
-
stat
(*, follow_symlinks=True)¶ Retorna um objeto
stat_result
para esta entrada. Este método segue links simbólicos por padrão; para estabelecer um link simbólico, adicione o argumentofollow_symlinks=False
.No Unix, esse método sempre requer uma chamada de sistema. No Windows, ele só requer uma chamada de sistema se follow_symlinks for
True
e a entrada for um ponto de nova análise (por exemplo, um link simbólico ou junção de diretório).No Windows, os atributos
st_ino
,st_dev
est_nlink
dastat_result
são sempre definidos como zero. Chameos.stat()
para obter esses atributos.O resultado é armazenado em cache no objeto
os.DirEntry
, com um cache separado para follow_symlinksTrue
eFalse
. Chameos.stat()
para buscar informações atualizadas.
Note que há uma boa correspondência entre vários atributos e métodos de
os.DirEntry
e depathlib.Path
. Em particular, o atributoname
tem o mesmo significado, assim como os métodosis_dir()
,is_file()
,is_symlink()
estat()
.Novo na versão 3.5.
-
-
os.
stat
(path, *, dir_fd=None, follow_symlinks=True)¶ Obtém o status de um arquivo ou um descritor de arquivo. Executa o equivalente a uma chamada de sistema
stat()
no caminho fornecido. path pode ser especificado como uma string ou bytes – direta ou indiretamente através da interfacePathLike
– ou como um descritor de arquivo aberto. Retorna um objetostat_result
.Esta função normalmente segue links simbólicos; para obter o status do link simbólico, adicione o argumento
follow_symlinks=False
, ou uselstat()
.Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo e não seguir links simbólicos.
No Windows, ao definir
follow_symlinks=False
é desativado o recurso de seguir todos os pontos de nova análise, que incluem links simbólicos e junções de diretório. Outros tipos de pontos de nova análise que não se parecem com links ou que o sistema operacional não pode seguir serão abertos diretamente. Ao seguir uma cadeia de vários links, isso pode resultar no retorno do link original em vez do não-link que impediu o percurso completo. Para obter resultados de stat para o caminho final neste caso, use a funçãoos.path.realpath()
para resolver o nome do caminho tanto quanto possível e chamelstat()
no resultado. Isso não se aplica a links simbólicos pendentes ou pontos de junção, que levantam as exceções usuais.Exemplo:
>>> import os >>> statinfo = os.stat('somefile.txt') >>> statinfo os.stat_result(st_mode=33188, st_ino=7876932, st_dev=234881026, st_nlink=1, st_uid=501, st_gid=501, st_size=264, st_atime=1297230295, st_mtime=1297230027, st_ctime=1297230027) >>> statinfo.st_size 264
Novo na versão 3.3: Adicionados os argumentos dir_fd e follow_symlinks, especificando um descritor de arquivo em vez de um caminho.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
Alterado na versão 3.8: No Windows, todos os pontos de nova análise que podem ser resolvidos pelo sistema operacional agora são seguidos, e passar
follow_symlinks=False
desativa seguir todos os pontos de nova análise substitutos de nome. Se o sistema operacional atingir um ponto de nova análise que não é capaz de seguir, stat agora retorna as informações do caminho original como sefollow_symlinks=False
tivesse sido especificado em vez de levantar um erro.
-
class
os.
stat_result
¶ Objeto cujos atributos correspondem aproximadamente aos membros da estrutura
stat
. É usado para o resultado deos.stat()
,os.fstat()
eos.lstat()
.Atributos:
-
st_mode
¶ Modo de arquivo: tipo de arquivo e bits de modo de arquivo (permissões).
-
st_ino
¶ Dependente da plataforma, mas se diferente de zero, identifica exclusivamente o arquivo para um determinado valor de
st_dev
. Tipicamente:o número do nó-i no Unix,
o índice de arquivo no Windows
-
st_dev
¶ Identificador do dispositivo no qual este arquivo reside.
-
st_nlink
¶ Número de links físicos.
-
st_uid
¶ Identificador de usuário do proprietário do arquivo.
-
st_gid
¶ Identificador de grupo do proprietário do arquivo.
-
st_size
¶ Tamanho do arquivo em bytes, se for um arquivo normal ou um link simbólico. O tamanho de um link simbólico é o comprimento do nome do caminho que ele contém, sem um byte nulo final.
Registros de data e hora:
-
st_atime
¶ Hora do acesso mais recente expressa em segundos.
-
st_mtime
¶ Hora da modificação de conteúdo mais recente expressa em segundos.
-
st_ctime
¶ Dependente da plataforma:
a hora da mudança de metadados mais recente no Unix,
a hora de criação no Windows, expresso em segundos.
-
st_atime_ns
¶ Hora do acesso mais recente expresso em nanossegundos como um número inteiro.
-
st_mtime_ns
¶ Hora da modificação de conteúdo mais recente expressa em nanossegundos como um número inteiro.
-
st_ctime_ns
¶ Dependente da plataforma:
a hora da mudança de metadados mais recente no Unix,
a hora de criação no Windows, expresso em nanossegundos como um número inteiro.
Nota
O significado e resolução exatos dos atributos
st_atime
,st_mtime
, andst_ctime
dependem do sistema operacional e do sistema de arquivos. Por exemplo, em sistemas Windows que usam os sistemas de arquivos FAT ou FAT32,st_mtime
tem resolução de 2 segundos, est_atime
tem resolução de apenas 1 dia. Consulte a documentação do sistema operacional para obter detalhes.Da mesma forma, embora
st_atime_ns
,st_mtime_ns
est_ctime_ns
sejam sempre expressos em nanossegundos, muitos sistemas não fornecem precisão de nanossegundos. Em sistemas que fornecem precisão de nanossegundos, o objeto de ponto flutuante usado para armazenarst_atime
,st_mtime
est_ctime
não pode preservar tudo, e como tal será ligeiramente inexato . Se você precisa dos carimbos de data/hora exatos, sempre deve usarst_atime_ns
,st_mtime_ns
est_ctime_ns
.Em alguns sistemas Unix (como Linux), os seguintes atributos também podem estar disponíveis:
-
st_blocks
¶ Número de blocos de 512 bytes alocados para o arquivo. Isso pode ser menor que
st_size
/512 quando o arquivo possuir lacunas.
-
st_blksize
¶ Tamanho de bloco “preferido” para E/S eficiente do sistema de arquivos. Gravar em um arquivo em partes menores pode causar uma leitura-modificação-reescrita ineficiente.
-
st_rdev
¶ Tipo de dispositivo, se for um dispositivo nó-i.
-
st_flags
¶ Sinalizadores definidos pelo usuário para o arquivo.
Em outros sistemas Unix (como o FreeBSD), os seguintes atributos podem estar disponíveis (mas só podem ser preenchidos se o root tentar usá-los):
-
st_gen
¶ Número de geração do arquivo.
-
st_birthtime
¶ Horário da criação do arquivo.
No Solaris e derivados, os seguintes atributos também podem estar disponíveis:
-
st_fstype
¶ String que identifica exclusivamente o tipo de sistema de arquivos que contém o arquivo.
Em sistemas macOS, os seguintes atributos também podem estar disponíveis:
-
st_rsize
¶ Tamanho real do arquivo.
-
st_creator
¶ Criador do arquivo.
-
st_type
¶ Tipo de arquivo.
Em sistemas Windows, os seguintes atributos também estão disponíveis:
-
st_file_attributes
¶ Atributos de arquivos no Windows: membro
dwFileAttributes
da estruturaBY_HANDLE_FILE_INFORMATION
retornada porGetFileInformationByHandle()
. Veja as constantesFILE_ATTRIBUTE_*
no módulostat
.
-
st_reparse_tag
¶ Quando
st_file_attributes
temFILE_ATTRIBUTE_REPARSE_POINT
definido, este campo contém uma tag identificando o tipo do ponto de reanálise. Veja as constantesIO_REPARSE_TAG_*
no módulostat
.
O módulo padrão
stat
define funções e constantes que são úteis para extrair informações de uma estruturastat
. (No Windows, alguns itens são preenchidos com valores fictícios.)Para compatibilidade com versões anteriores, uma instância de
stat_result
também é acessível como uma tupla de pelo menos 10 inteiros, fornecendo os membros mais importantes (e portáveis) da estruturastat
, na ordemst_mode
,st_ino
,st_dev
,st_nlink
,st_uid
,st_gid
,st_size
,st_atime
,st_mtime
,st_ctime
. Mais itens podem ser adicionados no final por algumas implementações. Para compatibilidade com versões mais antigas do Python, acessarstat_result
como uma tupla sempre retorna inteiros.Novo na versão 3.3: Adicionados os membros
st_atime_ns
,st_mtime_ns
est_ctime_ns
.Novo na versão 3.5: Adicionado o membro
st_file_attributes
no Windows.Alterado na versão 3.5: Windows agora retorna o arquivo de índice como
st_ino
quando disponível.Novo na versão 3.7: Adicionado o membro
st_fstype
ao Solaris/derivados.Novo na versão 3.8: Adicionado o membro
st_reparse_tag
no Windows.Alterado na versão 3.8: No Windows, o membro
st_mode
agora identifica arquivos especiais comoS_IFCHR
,S_IFIFO
ouS_IFBLK
conforme apropriado.-
-
os.
statvfs
(path)¶ Executa uma chamada de sistema
statvfs()
no caminho fornecido. O valor de retorno é um objeto cujos atributos descrevem o sistema de arquivos no caminho fornecido e correspondem aos membros da estruturastatvfs
, a saber:f_bsize
,f_frsize
,f_blocks
,f_bfree
,f_bavail
,f_files
,f_ffree
,f_favail
,f_flag
,f_namemax
,f_fsid
.Duas constantes em nível de módulo são definidas para os sinalizadores de bit do atributo
f_flag
: seST_RDONLY
estiver definido, o sistema de arquivos é montado somente leitura, e seST_NOSUID
estiver definido, a semântica dos bits setuid/setgid é desabilitada ou não é implementada.Constantes de nível de módulo adicionais são definidas para sistemas baseados em GNU/glibc. São elas
ST_NODEV
(impede o acesso aos arquivos especiais do dispositivo),ST_NOEXEC
(não permite a execução do programa),ST_SYNCHRONOUS
(as escritas são sincronizadas de uma vez),ST_MANDLOCK
(permitir travas obrigatórias em um sistema de arquivos),ST_WRITE
(escrever no arquivo/diretório/link simbólico),ST_APPEND
(arquivo somente anexado),ST_IMMUTABLE
(arquivo imutável),ST_NOATIME
(não atualiza os tempos de acesso),ST_NODIRATIME
(não atualiza os tempos de acesso ao diretório),ST_RELATIME
(atualiza o atime relativo ao mtime/ctime).Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo.
Disponibilidade: Unix.
Alterado na versão 3.2: As constantes
ST_RDONLY
eST_NOSUID
foram adicionadas.Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo aberto.
Alterado na versão 3.4: As constantes
ST_NODEV
,ST_NOEXEC
,ST_SYNCHRONOUS
,ST_MANDLOCK
,ST_WRITE
,ST_APPEND
,ST_IMMUTABLE
,ST_NOATIME
,ST_NODIRATIME
eST_RELATIME
foram adicionadas.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
Novo na versão 3.7: Adicionado
f_fsid
.
-
os.
supports_dir_fd
¶ Um objeto
set
indicando quais funções no móduloos
aceitam um descritor de arquivo aberto para seu parâmetro dir_fd. Plataformas diferentes fornecem recursos diferentes, e a funcionalidade subjacente que o Python usa para implementar o parâmetro dir_fd não está disponível em todas as plataformas que o Python provê suporte. Para fins de consistência, as funções que podem implementar dir_fd sempre permitem especificar o parâmetro, mas lançarão uma exceção se a funcionalidade for usada quando não estiver disponível localmente. (EspecificarNone
para dir_fd é sempre válido em todas as plataformas.)Para verificar se uma função particular aceita um descritor de arquivo aberto para seu parâmetro dir_fd, use o operador
in
emsupports_dir_fd
. Como exemplo, esta expressão é avaliada comoTrue
seos.stat()
aceita descritores de arquivo abertos para dir_fd na plataforma local:os.stat in os.supports_dir_fd
Atualmente os parâmetros dir_fd funcionam apenas em plataformas Unix; nenhum deles funciona no Windows.
Novo na versão 3.3.
-
os.
supports_effective_ids
¶ Um objeto
set
que indica seos.access()
permite especificarTrue
para seu parâmetro effective_ids na plataforma local. (EspecificarFalse
para effective_ids é sempre válido em todas as plataformas.) Se a plataforma local oferecer suporte, a coleção conteráos.access()
; caso contrário, ficará vazio.Esta expressão é avaliada como
True
seos.access()
oferecer suporte aeffective_ids=True
na plataforma local:os.access in os.supports_effective_ids
Atualmente, effective_ids funciona apenas em plataformas Unix; não funciona no Windows.
Novo na versão 3.3.
-
os.
supports_fd
¶ Um objeto
set
que indica quais funções no móduloos
permitem especificar seu parâmetro path como um descritor de arquivo aberto na plataforma local. Plataformas diferentes fornecem recursos diferentes, e a funcionalidade subjacente que o Python usa para aceitar descritores de arquivos abertos como argumentos path não está disponível em todas as plataformas que o Python provê suporte.Para determinar se uma função particular permite especificar um descritor de arquivo aberto para seu parâmetro path, use o operador
in
emsupports_fd
. Como exemplo, esta expressão é avaliada comoTrue
seos.chdir()
aceita descritores de arquivo abertos para path em sua plataforma local:os.chdir in os.supports_fd
Novo na versão 3.3.
-
os.
supports_follow_symlinks
¶ Um objeto
set
que indica quais funções no móduloos
aceitamFalse
para seu parâmetro follow_symlinks na plataforma local. Plataformas diferentes fornecem recursos diferentes, e a funcionalidade subjacente que o Python usa para implementar follow_symlinks não está disponível em todas as plataformas às quais o Python tem suporte. Para fins de consistência, as funções que podem ter suporte a follow_symlinks sempre permitem especificar o parâmetro, mas irão lançar uma exceção se a funcionalidade for usada quando não estiver disponível localmente. (EspecificarTrue
para follow_symlinks é sempre aceito em todas as plataformas.)Para verificar se uma função em particular aceita
False
para seu parâmetro follow_symlinks, use o operadorin
emsupports_follow_symlinks
. Como exemplo, esta expressão é avaliada comoTrue
se você pode especificarfollow_symlinks=False
ao chamaros.stat()
na plataforma local:os.stat in os.supports_follow_symlinks
Novo na versão 3.3.
-
os.
symlink
(src, dst, target_is_directory=False, *, dir_fd=None)¶ Cria um link simbólico apontando para src chamado dst.
No Windows, um link simbólico representa um arquivo ou um diretório e não se transforma no destino dinamicamente. Se o alvo estiver presente, será criado um link simbólico de mesmo tipo. Caso contrário, o link simbólico será criado como um diretório se target_is_directory for
True
ou um link simbólico de arquivo (o padrão) caso contrário. Em plataformas não Windows, target_is_directory é ignorado.Esta função tem suporte a caminhos relativos para descritores de diretório.
Nota
Em versões mais recentes do Windows 10, contas sem privilégios podem criar links simbólicos se o Modo de Desenvolvedor estiver habilitado. Quando o modo de desenvolvedor não está disponível/ativado, o privilégio SeCreateSymbolicLinkPrivilege é necessário ou o processo deve ser executado como um administrador.
A exceção
OSError
é levantada quando a função é chamada por um usuário sem privilégios.Levanta um evento de auditoria
os.symlink
com os argumentossrc
,dst
edir_fd
.Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.2: Adicionado suporte para links simbólicos do Windows 6.0 (Vista).
Novo na versão 3.3: Adicionado o argumento dir_fd e agora permite target_is_directory em plataformas não Windows.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para src e dst.
Alterado na versão 3.8: Adicionado suporte para links simbólicos não elevados no Windows com Modo de Desenvolvedor.
-
os.
sync
()¶ Força a escrita de tudo para o disco.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
truncate
(path, length)¶ Trunca o arquivo correspondente ao path, de modo que tenha no máximo length bytes.
Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo.
Levanta um evento de auditoria
os.truncate
com os argumentospath
elength
.Disponibilidade: Unix, Windows.
Novo na versão 3.3.
Alterado na versão 3.5: Adicionado suporte para o Windows.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
unlink
(path, *, dir_fd=None)¶ Remove (exclui) o arquivo path. Esta função é semanticamente idêntica à
remove()
; o nomeunlink
é seu nome Unix tradicional. Por favor, veja a documentação deremove()
para mais informações.Levanta um evento de auditoria
os.remove
com os argumentospath
,dir_fd
.Novo na versão 3.3: O parâmetro dir_fd.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
utime
(path, times=None, *, [ns, ]dir_fd=None, follow_symlinks=True)¶ Define os tempos de acesso e modificação do arquivo especificado por path.
utime()
aceita dois parâmetros opcionais, times e ns. Eles especificam os horários definidos no path e são usados da seguinte forma:Se ns for especificado, deve ser uma tupla de 2 elementos na forma
(atime_ns, mtime_ns)
onde cada membro é um inteiro expressando nanossegundos.Se times não for
None
, deve ser uma tupla de 2 elementos na forma(atime, mtime)
onde cada membro é um inteiro ou ponto flutuante expressando segundos.Se times for
None
e ns não for especificado, isso é equivalente a especificarns=(atime_ns, mtime_ns)
onde ambos os tempos são a hora atual.
É um erro especificar tuplas para ambos times e ns.
Observe que os tempos exatos que você definiu aqui podem não ser retornados por uma chamada subsequente de
stat()
, dependendo da resolução com a qual seu sistema operacional registra os tempos de acesso e modificação; vejastat()
. A melhor maneira de preservar os tempos exatos é usar os campos st_atime_ns e st_mtime_ns do objeto de resultadoos.stat()
com o parâmetro ns para utime.Esta função pode oferecer suporte a especificar um descritor de arquivo, caminhos relativos aos descritores de diretório e não seguir os links simbólicos.
Levanta um evento de auditoria
os.utime
com os argumentospath
,times
,ns
edir_fd
.Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo aberto e os parâmetros dir_fd, follow_symlinks e ns.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
walk
(top, topdown=True, onerror=None, followlinks=False)¶ Gera os nomes dos arquivos em uma árvore de diretório percorrendo a árvore de cima para baixo ou de baixo para cima. Para cada diretório na árvore com raiz no diretório top (incluindo o próprio top), ele produz uma tupla de 3 elementos
(dirpath, dirnames, filenames)
.dirpath é uma string, o caminho para o diretório. dirnames é uma lista dos nomes dos subdiretórios em dirpath (excluindo
'.'
e'..'
). filenames é uma lista dos nomes dos arquivos não pertencentes ao diretório em dirpath. Observe que os nomes nas listas não contêm componentes de caminho. Para obter um caminho completo (que começa com top) para um arquivo ou diretório em dirpath, façaos.path.join(dirpath, name)
. Se as listas são ou não classificadas depende do sistema de arquivos. Se um arquivo for removido ou adicionado ao diretório dirpath durante a geração das listas, não é especificado se um nome para esse arquivo deve ser incluído.Se o argumento opcional topdown for
True
ou não especificado, o triplo para um diretório é gerado antes dos triplos para qualquer um de seus subdiretórios (os diretórios são gerados de cima para baixo). Se topdown forFalse
, o triplo para um diretório é gerado após os triplos para todos os seus subdiretórios (os diretórios são gerados de baixo para cima). Não importa o valor de topdown, a lista de subdiretórios é recuperada antes que as tuplas para o diretório e seus subdiretórios sejam geradas.Quando topdown é
True
, o chamador pode modificar a lista de dirnames internamente (talvez usandodel
ou atribuição de fatia), ewalk()
só recursará nos subdiretórios cujos nomes permanecem em dirnames; isso pode ser usado para podar a busca, impor uma ordem específica de visita, ou mesmo informar à funçãowalk()
sobre os diretórios que o chamador cria ou renomeia antes de retomarwalk()
novamente. Modificar dirnames quando topdown forFalse
não tem efeito no comportamento da caminhada, porque no modo de baixo para cima os diretórios em dirnames são gerados antes do próprio dirpath ser gerado.Por padrão, os erros da chamada de
scandir()
são ignorados. Se o argumento opcional onerror for especificado, deve ser uma função; ela será chamado com um argumento, uma instância da exceçãoOSError
. Ele pode relatar o erro para continuar com a caminhada ou levantar a exceção para abortar a caminhada. Observe que o nome do arquivo está disponível como o atributofilename
do objeto de exceção.Por padrão, a função
walk()
não vai seguir links simbólicos que resolvem para diretórios. Defina followlinks comoTrue
para visitar diretórios apontados por links simbólicos, em sistemas que oferecem suporte a eles.Nota
Esteja ciente de que definir followlinks para
True
pode levar a recursão infinita se um link apontar para um diretório pai de si mesmo.walk()
não mantém registro dos diretórios que já visitou.Nota
Se você passar um nome de caminho relativo, não mude o diretório de trabalho atual entre as continuações de
walk()
.walk()
nunca muda o diretório atual, e presume que seu chamador também não.Este exemplo exibe o número total de bytes dos arquivos não-diretório em cada diretório no diretório inicial, exceto que ele não olha em nenhum subdiretório chamado CVS:
import os from os.path import join, getsize for root, dirs, files in os.walk('python/Lib/email'): print(root, "consumes", end=" ") print(sum(getsize(join(root, name)) for name in files), end=" ") print("bytes in", len(files), "non-directory files") if 'CVS' in dirs: dirs.remove('CVS') # don't visit CVS directories
No próximo exemplo (implementação simples de
shutil.rmtree()
), andar na árvore de baixo para cima é essencial,rmdir()
não permite excluir um diretório antes que o diretório esteja vazio:# Delete everything reachable from the directory named in "top", # assuming there are no symbolic links. # CAUTION: This is dangerous! For example, if top == '/', it # could delete all your disk files. import os for root, dirs, files in os.walk(top, topdown=False): for name in files: os.remove(os.path.join(root, name)) for name in dirs: os.rmdir(os.path.join(root, name))
Levanta um evento de auditoria
os.walk
com os argumentostop
,topdown
,onerror
efollowlinks
.Alterado na versão 3.5: Esta função agora chama
os.scandir()
em vez deos.listdir()
, tornando-a mais rápida reduzindo o número de chamadas aos.stat()
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
fwalk
(top='.', topdown=True, onerror=None, *, follow_symlinks=False, dir_fd=None)¶ Se comporta exatamente como
walk()
, exceto que produz um tupla de 4 elementos(dirpath, dirnames, filenames, dirfd)
, e tem suporte adir_fd
.dirpath, dirnames e filenames são idênticos à saída de
walk()
e dirfd é um descritor de arquivo que faz referência ao diretório dirpath.Esta função sempre tem suporte a caminhos relativos aos descritores de diretório e não seguir links simbólicos. Observe, entretanto, que, ao contrário de outras funções, o valor padrão
fwalk()
para follow_symlinks éFalse
.Nota
Uma vez que
fwalk()
produz descritores de arquivo, eles só são válidos até a próxima etapa de iteração, então você deve duplicá-los (por exemplo, comdup()
) se quiser mantê-los por mais tempo.Este exemplo exibe o número total de bytes dos arquivos não-diretório em cada diretório no diretório inicial, exceto que ele não olha em nenhum subdiretório chamado CVS:
import os for root, dirs, files, rootfd in os.fwalk('python/Lib/email'): print(root, "consumes", end="") print(sum([os.stat(name, dir_fd=rootfd).st_size for name in files]), end="") print("bytes in", len(files), "non-directory files") if 'CVS' in dirs: dirs.remove('CVS') # don't visit CVS directories
No próximo exemplo, percorrer a árvore de baixo para cima é essencial:
rmdir()
não permite excluir um diretório antes que o diretório esteja vazio:# Delete everything reachable from the directory named in "top", # assuming there are no symbolic links. # CAUTION: This is dangerous! For example, if top == '/', it # could delete all your disk files. import os for root, dirs, files, rootfd in os.fwalk(top, topdown=False): for name in files: os.unlink(name, dir_fd=rootfd) for name in dirs: os.rmdir(name, dir_fd=rootfd)
Levanta um evento de auditoria
os.fwalk
com os argumentostop
,topdown
,onerror
,follow_symlinks
edir_fd
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
Alterado na versão 3.7: Adicionado suporte para caminhos em
bytes
.
-
os.
memfd_create
(name[, flags=os.MFD_CLOEXEC])¶ Cria um arquivo anônimo e retorna um descritor de arquivo que faça referência a ele. flags deve ser uma das constantes
os.MFD_*
disponíveis no sistema (ou uma combinação de OU bit a bit delas). Por padrão, o novo descritor de arquivo é não herdável.O nome fornecido em name é usado como um nome de arquivo e será exibido como o destino do link simbólico correspondente no diretório
/proc/self/fd/
. O nome exibido é sempre prefixado commemfd:
e serve apenas para fins de depuração. Os nomes não afetam o comportamento do descritor de arquivo e, como tal, vários arquivos podem ter o mesmo nome sem quaisquer efeitos colaterais.Disponibilidade: Linux 3.17 ou mais novos com glibc 2.27 ou mais novo.
Novo na versão 3.8.
-
os.
MFD_CLOEXEC
¶ -
os.
MFD_ALLOW_SEALING
¶ -
os.
MFD_HUGETLB
¶ -
os.
MFD_HUGE_SHIFT
¶ -
os.
MFD_HUGE_MASK
¶ -
os.
MFD_HUGE_64KB
¶ -
os.
MFD_HUGE_512KB
¶ -
os.
MFD_HUGE_1MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_2MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_8MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_16MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_32MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_256MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_512MB
¶ -
os.
MFD_HUGE_1GB
¶ -
os.
MFD_HUGE_2GB
¶ -
os.
MFD_HUGE_16GB
¶ Esses sinalizadores podem ser passados para
memfd_create()
.Disponibilidade: Linux 3.17 ou mais novos com glibc 2.27 ou mais novos. Os sinalizadores
MFD_HUGE*
estão disponíveis desde o Linux 4.14.Novo na versão 3.8.
Atributos estendidos do Linux¶
Novo na versão 3.3.
Estas funções estão todas disponíveis apenas no Linux.
-
os.
getxattr
(path, attribute, *, follow_symlinks=True)¶ Retorna o valor do atributo estendido do sistema de arquivos attribute para path. attribute pode ser bytes ou str (direta ou indiretamente por meio da interface
PathLike
). Se for str, ele é codificado com a codificação do sistema de arquivos.Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo e não seguir links simbólicos.
Levanta um evento de auditoria
os.getxattr
com os argumentospath
eattribute
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para path e attribute.
-
os.
listxattr
(path=None, *, follow_symlinks=True)¶ Retorna uma lista dos atributos estendidos do sistema de arquivos em path. Os atributos na lista são representados como strings decodificadas com a codificação do sistema de arquivos. Se path for
None
,listxattr()
irá examinar o diretório atual.Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo e não seguir links simbólicos.
Levanta um evento de auditoria
os.listxattr
com o argumentopath
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
removexattr
(path, attribute, *, follow_symlinks=True)¶ Remove o atributo estendido do sistema de arquivos attribute do path. attribute deve ser bytes ou str (direta ou indiretamente por meio da interface
PathLike
). Se for uma string, ele é codificado com a codificação do sistema de arquivos.Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo e não seguir links simbólicos.
Levanta um evento de auditoria
os.removexattr
com os argumentospath
eattribute
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para path e attribute.
-
os.
setxattr
(path, attribute, value, flags=0, *, follow_symlinks=True)¶ Define o atributo de sistema de arquivos estendido attribute em path como value. attribute deve ser um bytes ou str sem NULs embutidos (direta ou indiretamente por meio da interface
PathLike
). Se for um str, ele é codificado com a codificação do sistema de arquivos. flags podem serXATTR_REPLACE
ouXATTR_CREATE
. SeXATTR_REPLACE
é fornecido e o atributo não existe,ENODATA
será levantada. SeXATTR_CREATE
for fornecido e o atributo já existir, o atributo não será criado eEEXISTS
será levantada.Esta função tem suporte a especificar um descritor de arquivo e não seguir links simbólicos.
Nota
Um bug nas versões do kernel Linux inferiores a 2.6.39 fez com que o argumento flags fosse ignorado em alguns sistemas de arquivos.
Levanta um evento de auditoria
os.setxattr
com os argumentospath
,attribute
,value
eflags
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar para path e attribute.
-
os.
XATTR_SIZE_MAX
¶ O tamanho máximo que o valor de um atributo estendido pode ter. Atualmente, são 64 KiB no Linux.
-
os.
XATTR_CREATE
¶ Este é um valor possível para o argumento flags em
setxattr()
. Indica que a operação deve criar um atributo.
-
os.
XATTR_REPLACE
¶ Este é um valor possível para o argumento flags em
setxattr()
. Indica que a operação deve substituir um atributo existente.
Gerenciamento de processo¶
Estas funções podem ser usadas para criar e gerenciar processos.
As várias funções exec*
recebem uma lista de argumentos para o novo programa carregado no processo. Em cada caso, o primeiro desses argumentos é passado para o novo programa como seu próprio nome, e não como um argumento que um usuário pode ter digitado em uma linha de comando. Para o programador C, este é o argv[0]
passado para um programa main()
. Por exemplo, os.execv('/bin/echo', ['foo', 'bar'])
exibirá apenas bar
na saída padrão; foo
parecerá ser ignorado.
-
os.
abort
()¶ Gera um sinal
SIGABRT
para o processo atual. No Unix, o comportamento padrão é produzir um despejo de memória; no Windows, o processo retorna imediatamente um código de saída3
. Esteja ciente de que chamar esta função não chamará o manipulador de sinal Python registrado paraSIGABRT
comsignal.signal()
.
-
os.
add_dll_directory
(path)¶ Adiciona um caminho ao caminho de pesquisa de DLL.
Este caminho de pesquisa é usado ao resolver dependências para módulos de extensão importados (o próprio módulo é resolvido por meio de
sys.path
), e também porctypes
.Remove o diretório chamando close() no objeto retornado ou usando-o em uma instrução
with
.Consulte a documentação da Microsoft para obter mais informações sobre como as DLLs são carregadas.
Levanta um evento de auditoria
os.add_dll_directory
com o argumentopath
.Disponibilidade: Windows.
Novo na versão 3.8: As versões anteriores do CPython resolveriam DLLs usando o comportamento padrão para o processo atual. Isso levou a inconsistências, como apenas às vezes pesquisar
PATH
ou o diretório de trabalho atual, e funções do sistema operacional comoAddDllDirectory
sem efeito.No 3.8, as duas maneiras principais de carregar as DLLs agora substituem explicitamente o comportamento de todo o processo para garantir a consistência. Veja as notas de portabilidade para informações sobre atualização de bibliotecas.
-
os.
execl
(path, arg0, arg1, ...)¶ -
os.
execle
(path, arg0, arg1, ..., env)¶ -
os.
execlp
(file, arg0, arg1, ...)¶ -
os.
execlpe
(file, arg0, arg1, ..., env)¶ -
os.
execv
(path, args)¶ -
os.
execve
(path, args, env)¶ -
os.
execvp
(file, args)¶ -
os.
execvpe
(file, args, env)¶ Todas essas funções executam um novo programa, substituindo o processo atual; elas não retornam. No Unix, o novo executável é carregado no processo atual e terá a mesma identificação de processo do chamador. Os erros serão relatados como exceções de
OSError
.O processo atual é substituído imediatamente. Objetos de arquivos abertos e descritores não são descarregados, então se houver dados em buffer nesses arquivos abertos, você deve descarregá-los usando
sys.stdout.flush()
ouos.fsync()
antes de chamar uma funçãoexec*
.As variantes “l” e “v” das funções
exec*
diferem em como os argumentos da linha de comando são passados. As variantes “l” são talvez as mais fáceis de trabalhar se o número de parâmetros for fixo quando o código for escrito; os parâmetros individuais simplesmente se tornam parâmetros adicionais para as funçõesexecl*()
. As variantes “v” são boas quando o número de parâmetros é variável, com os argumentos sendo passados em uma lista ou tupla como o parâmetro args. Em qualquer caso, os argumentos para o processo filho devem começar com o nome do comando que está sendo executado, mas isso não é obrigatório.As variantes que incluem um “p” próximo ao final (
execlp()
,execlpe()
,execvp()
eexecvpe()
) usarão a variável de ambientePATH
para localizar o programa file. Quando o ambiente está sendo substituído (usando uma das variantesexec*e
, discutidas no próximo parágrafo), o novo ambiente é usado como fonte da variávelPATH
As outras variantes,execl()
,execle()
,execv()
eexecve()
, não usarão a variávelPATH
para localizar o executável; path deve conter um caminho absoluto ou relativo apropriado.Para
execle()
,execlpe()
,execve()
eexecvpe()
(observe que todos eles terminam em “e”), o parâmetro env deve ser um mapeamento que é usado para definir as variáveis de ambiente para o novo processo (elas são usadas no lugar do ambiente do processo atual); as funçõesexecl()
,execlp()
,execv()
eexecvp()
fazem com que o novo processo herde o ambiente do processo atual.Para
execve()
em algumas plataformas, path também pode ser especificado como um descritor de arquivo aberto. Esta funcionalidade pode não ser compatível com sua plataforma; você pode verificar se está ou não disponível usandoos.supports_fd
. Se não estiver disponível, usá-lo vai levantar umaNotImplementedError
.Levanta um evento de auditoria
os.exec
com os argumentospath
,args
eenv
.Disponibilidade: Unix, Windows.
Novo na versão 3.3: Adicionado suporte para especificar path como um descritor de arquivo aberto para
execve()
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
_exit
(n)¶ Sai do processo com status n, sem chamar manipuladores de limpeza, liberando buffers de entrada e saída padrões etc.
Os seguintes códigos de saída são definidos e podem ser usados com _exit()
, embora não sejam obrigatórios. Eles são normalmente usados para programas de sistema escritos em Python, como um programa de entrega de comando externo de servidor de e-mail.
Nota
Alguns deles podem não estar disponíveis em todas as plataformas Unix, pois há algumas variações. Essas constantes estão definidas onde elas são definidas pela plataforma subjacente.
-
os.
EX_OK
¶ Código de saída que significa que ocorreu nenhum erro.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_USAGE
¶ Código de saída que significa que o comando foi usado incorretamente, como quando o número errado de argumentos é fornecido.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_DATAERR
¶ Código de saída que significa que os dados inseridos estavam incorretos.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_NOINPUT
¶ Código de saída que significa que um arquivo de entrada não existe ou não pôde ser lido.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_NOUSER
¶ Código de saída que significa que um usuário especificado não existe.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_NOHOST
¶ Código de saída que significa que um host especificado não existe.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_UNAVAILABLE
¶ Código de saída que significa que um serviço necessário está indisponível.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_SOFTWARE
¶ Código de saída que significa que um erro interno do software foi detectado.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_OSERR
¶ Código de saída que significa que um erro do sistema operacional foi detectado, como a incapacidade de criar um fork ou um encadeamento.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_OSFILE
¶ Código de saída que significa que algum arquivo do sistema não existia, não pôde ser aberto ou teve algum outro tipo de erro.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_CANTCREAT
¶ Código de saída que significa que um arquivo de saída especificado pelo usuário não pôde ser criado.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_IOERR
¶ Código de saída que significa que ocorreu um erro ao fazer E/S em algum arquivo.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_TEMPFAIL
¶ Código de saída que significa que ocorreu uma falha temporária. Isso indica algo que pode não ser realmente um erro, como uma conexão de rede que não pôde ser feita durante uma operação de nova tentativa.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_PROTOCOL
¶ Código de saída que significa que uma troca de protocolo foi ilegal, inválida ou não compreendida.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_NOPERM
¶ Código de saída que significa que não havia permissões suficientes para executar a operação (mas sem intenção de causar problemas do sistema de arquivos).
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_CONFIG
¶ Código de saída que significa que ocorreu algum tipo de erro de configuração.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
EX_NOTFOUND
¶ Código de saída que significa algo como “uma entrada não foi encontrada”.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
fork
()¶ Cria um processo filho. Retorna
0
no filho e o ID de processo do filho no pai. Se ocorrer um erro, uma exceçãoOSError
é levantada.Note que algumas plataformas incluindo FreeBSD <= 6.3 e Cygwin têm problemas conhecidos ao usar
fork()
a partir de um thread.Levanta um evento de auditoria
os.fork
sem argumentos.Alterado na versão 3.8: Chamar
fork()
em um subinterpretador não é mais possível (RuntimeError
é levantada).Aviso
Veja
ssl
para aplicações que usam o módulo SSL com fork().Disponibilidade: Unix.
-
os.
forkpty
()¶ Cria um processo filho, usando um novo pseudoterminal como o terminal de controle do filho. Retorna um par de
(pid, fd)
, onde pid é0
no filho, o novo ID de processo do filho no pai e fd é o descritor de arquivo do lado mestre do pseudoterminal. Para uma abordagem mais portátil, use o módulopty
. Se ocorrer um erro,OSError
é levantada.Levanta um evento de auditoria
os.forkpty
sem argumentos.Alterado na versão 3.8: Chamar
forkpty()
em um subinterpretador não é mais permitido (RuntimeError
é levantada).Disponibilidade: algumas versões de Unix.
-
os.
kill
(pid, sig)¶ Envia o sinal sig para o processo pid. Constantes dos sinais específicos disponíveis na plataforma host são definidas no módulo
signal
.Windows: Os sinais
signal.CTRL_C_EVENT
esignal.CTRL_BREAK_EVENT
são sinais especiais que só podem ser enviados para processos de console que compartilham uma janela de console comum, por exemplo, alguns subprocessos. Qualquer outro valor para sig fará com que o processo seja encerrado incondicionalmente pela API TerminateProcess e o código de saída será definido como sig. A versão Windows dekill()
adicionalmente leva identificadores de processo para ser morto.Veja também
signal.pthread_kill()
.Levanta um evento de auditoria
os.kill
com os argumentospid
esig
.Novo na versão 3.2: Suporte ao Windows.
-
os.
killpg
(pgid, sig)¶ Envia o sinal sig para o grupo de processos pgid.
Levanta um evento de auditoria
os.killpg
com os argumentospgid
esig
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
nice
(increment)¶ Adiciona increment ao nível de “nice” do processo. Retorna um novo nível de “nice”.
Disponibilidade: Unix.
-
os.
pidfd_open
(pid, flags=0)¶ Retorna um descritor de arquivo fazendo referência ao processo pid. Este descritor pode ser usado para realizar o gerenciamento de processos sem corridas e sinais. O argumento flags é fornecido para extensões futuras; nenhum valor de sinalizador está definido atualmente.
Veja a página man pidfd_open(2) para mais detalhes.
Disponibilidade: Linux 5.3+
Novo na versão 3.9.
-
os.
plock
(op)¶ Trava os segmentos do programa na memória. O valor de op (definido em
<sys/lock.h>
) determina quais segmentos são travados.Disponibilidade: Unix.
-
os.
popen
(cmd, mode='r', buffering=-1)¶ Abre um encadeamento, também conhecido como “pipe”, de ou para o comando cmd. O valor de retorno é um objeto arquivo aberto conectado ao encadeamento, que pode ser lido ou escrito dependendo se mode é
'r'
(padrão) ou'w'
. O argumento buffering tem o mesmo significado que o argumento correspondente para a função embutidaopen()
. O objeto arquivo retornado lê ou escreve strings de texto em vez de bytes.O método
close
retornaNone
se o subprocesso foi encerrado com sucesso, ou o código de retorno do subprocesso se houve um erro. Em sistemas POSIX, se o código de retorno for positivo, ele representa o valor de retorno do processo deslocado para a esquerda em um byte. Se o código de retorno for negativo, o processo foi encerrado pelo sinal dado pelo valor negado do código de retorno. (Por exemplo, o valor de retorno pode ser- signal.SIGKILL
se o subprocesso foi eliminado.) Em sistemas Windows, o valor de retorno contém o código de retorno inteiro com sinal do processo filho.No Unix,
waitstatus_to_exitcode()
pode ser usado para converter o resultado do métodoclose
(status de saída) em um código de saída se não forNone
. No Windows, o resultado do métodoclose
é diretamente o código de saída (ouNone
).Isso é implementado usando
subprocess.Popen
; consulte a documentação desta classe para maneiras mais poderosas de gerenciar e se comunicar com subprocessos.
-
os.
posix_spawn
(path, argv, env, *, file_actions=None, setpgroup=None, resetids=False, setsid=False, setsigmask=(), setsigdef=(), scheduler=None)¶ Envolve a API da biblioteca C
posix_spawn()
para uso em Python.A maioria dos usuários deveria usar
subprocess.run()
em vez deposix_spawn()
.Os argumentos somente-posicional path, args e env são similares a
execve()
.O parâmetro path é o caminho para o arquivo executável. O path deve conter um diretório. Use
posix_spawnp()
para passar um arquivo executável sem diretório.O argumento file_actions pode ser uma sequência de tuplas descrevendo ações a serem tomadas em descritores de arquivo específicos no processo filho entre as etapas
fork()
eexec()
de implementação da biblioteca C. O primeiro item em cada tupla deve ser um dos três indicadores de tipo listados abaixo, descrevendo os elementos restantes da tupla:-
os.
POSIX_SPAWN_OPEN
¶ (
os.POSIX_SPAWN_OPEN
, fd, path, flags, mode)Efetua
os.dup2(os.open(path, flags, mode), fd)
.
-
os.
POSIX_SPAWN_CLOSE
¶ (
os.POSIX_SPAWN_CLOSE
, fd)Efetua
os.close(fd)
.
-
os.
POSIX_SPAWN_DUP2
¶ (
os.POSIX_SPAWN_DUP2
, fd, new_fd)Efetua
os.dup2(fd, new_fd)
.
Estas tuplas correspondem a chamadas de API da biblioteca C de
posix_spawn_file_actions_addopen()
,posix_spawn_file_actions_addclose()
eposix_spawn_file_actions_adddup2()
usadas para preparar para a chamada deposix_spawn()
em si.O argumento setpgroup definirá o grupo de processos do filho para o valor especificado. Se o valor especificado for 0, o ID do grupo de processo da criança será igual ao seu ID de processo. Se o valor de setpgroup não for definido, o filho herdará o ID do grupo de processos do pai. Este argumento corresponde ao sinalizador
POSIX_SPAWN_SETPGROUP
da biblioteca C.Se o argumento resetids for
True
, ele irá reconfigurar o UID e GID efetivos do filho para o UID e GID reais do processo pai. Se o argumento forFalse
, então o filho retém o UID e GID efetivos do pai. Em ambos os casos, se os bits de permissão set-user-ID e set-group-ID estiverem habilitados no arquivo executável, seu efeito vai substituir a configuração do UID e GID efetivos. Este argumento corresponde ao sinalizadorPOSIX_SPAWN_RESETIDS
da biblioteca C.Se o argumento setsid for
True
, ele criará um novo ID de sessão para posix_spawn. setsid requerPOSIX_SPAWN_SETSID
ouPOSIX_SPAWN_SETSID_NP
. Caso contrário,NotImplementedError
é levantada.O argumento setsigmask definirá a máscara de sinal para o conjunto de sinais especificado. Se o parâmetro não for usado, o filho herda a máscara de sinal do pai. Este argumento corresponde ao sinalizador
POSIX_SPAWN_SETSIGMASK
da biblioteca C.O argumento sigdef redefinirá a disposição de todos os sinais no conjunto especificado. Este argumento corresponde ao sinalizador
POSIX_SPAWN_SETSIGDEF
da biblioteca C.O argumento scheduler deve ser uma tupla contendo a política do agendador (opcional) e uma instância de
sched_param
com os parâmetros do agendador. Um valorNone
no lugar da política do planejador indica que não está sendo fornecido. Este argumento é uma combinação dos sinalizadoresPOSIX_SPAWN_SETSCHEDPARAM
ePOSIX_SPAWN_SETSCHEDULER
da biblioteca C.Levanta um evento de auditoria
os.posix_spawn
com os argumentospath
,argv
eenv
.Novo na versão 3.8.
Disponibilidade: Unix.
-
-
os.
posix_spawnp
(path, argv, env, *, file_actions=None, setpgroup=None, resetids=False, setsid=False, setsigmask=(), setsigdef=(), scheduler=None)¶ Envolve a API da biblioteca C
posix_spawnp()
para uso em Python.Semelhante a
posix_spawn()
exceto que o sistema procura o arquivo executable na lista de diretórios especificados pela variável de ambientePATH
(da mesma forma que paraexecvp(3)
).Levanta um evento de auditoria
os.posix_spawn
com os argumentospath
,argv
eenv
.Novo na versão 3.8.
Disponibilidade: Veja a documentação do
posix_spawn()
.
-
os.
register_at_fork
(*, before=None, after_in_parent=None, after_in_child=None)¶ Registra chamáveis a serem executados quando um novo processo filho é criado usando
os.fork()
ou APIs de clonagem de processos semelhantes. Os parâmetros são opcionais e somente-nomeados. Cada um especifica um ponto de chamada diferente.before é uma função chamada antes de criar um processo filho.
after_in_parent é uma função chamada a partir do processo pai após criar um processo filho.
after_in_child é uma função chamada a partir do processo filho.
Essas chamadas são feitas apenas se o controle deve retornar ao interpretador Python. Um lançamento típico de
subprocess
não irá acioná-los, pois o filho não entrará novamente no interpretador.As funções registradas para execução antes de criar um processo filho são chamadas na ordem de registro reversa. As funções registradas para execução após o processo filho ser criado (no pai ou no filho) são chamadas na ordem de registro.
Note que chamadas a
fork()
feitas por código C de terceiros podem não chamar estas funções, a menos que ele explicitamente chamemPyOS_BeforeFork()
,PyOS_AfterFork_Parent()
ePyOS_AfterFork_Child()
.Não há uma forma de desfazer o registro de uma função.
Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.7.
-
os.
spawnl
(mode, path, ...)¶ -
os.
spawnle
(mode, path, ..., env)¶ -
os.
spawnlp
(mode, file, ...)¶ -
os.
spawnlpe
(mode, file, ..., env)¶ -
os.
spawnv
(mode, path, args)¶ -
os.
spawnve
(mode, path, args, env)¶ -
os.
spawnvp
(mode, file, args)¶ -
os.
spawnvpe
(mode, file, args, env)¶ Executa o programa path em um novo processo.
(Observe que o módulo
subprocess
fornece recursos mais poderosos para gerar novos processos e recuperar seus resultados; usar esse módulo é preferível a usar essas funções. Verifique especialmente a seção Replacing Older Functions with the subprocess Module.)Se mode for
P_NOWAIT
, esta função retorna o id do processo do novo processo; se mode forP_WAIT
, retorna o código de saída do processo se ele sair normalmente, ou-signal
, onde signal é o sinal que matou o processo. No Windows, o id do processo será na verdade o manipulador do processo, portanto, pode ser usado com a funçãowaitpid()
.Nota sobre VxWorks: esta função não retorna
-signal
se o novo processo é interrompido. Em vez disso, ele levanta a exceção OSError.As variantes “l” e “v” das funções
spawn*
diferem em como os argumentos de linha de comando são passados. As variantes “l” são talvez as mais fáceis de trabalhar se o número de parâmetros for fixo quando o código for escrito; os parâmetros individuais simplesmente se tornam parâmetros adicionais para as funçõesspawnl*()
. As variantes “v” são boas quando o número de parâmetros é variável, com os argumentos sendo passados em uma lista ou tupla como o parâmetro args. Em ambos os casos, os argumentos para o processo filho devem começar com o nome do comando que está sendo executado.As variantes que incluem um segundo “p” próximo ao final (
spawnlp()
,spawnlpe()
,spawnvp()
espawnvpe()
) usarão a variável de ambientePATH
para localizar o programa file. Quando o ambiente está sendo substituído (usando uma das variantesspawn*e
, discutidas no próximo parágrafo), o novo ambiente é usado como fonte da variávelPATH
. As outras variantes,spawnl()
,spawnle()
,spawnv()
espawnve()
, não usarão a variávelPATH
para localizar o executável; path deve conter um caminho absoluto ou relativo apropriado.Para
spawnle()
,spawnlpe()
,spawnve()
espawnvpe()
(observe que todos eles terminam em “e”), o parâmetro env deve ser um mapeamento que é usado para definir as variáveis de ambiente para o novo processo (elas são usadas no lugar do ambiente do processo atual); as funçõesspawnl()
,spawnlp()
,spawnv()
espawnvp()
fazem com que o novo processo herde o ambiente do processo atual. Note que as chaves e os valores no dicionário env devem ser strings; chaves ou valores inválidos farão com que a função falhe, com um valor de retorno de127
.Como exemplo, as seguintes chamadas a
spawnlp()
espawnvpe()
são equivalentes:import os os.spawnlp(os.P_WAIT, 'cp', 'cp', 'index.html', '/dev/null') L = ['cp', 'index.html', '/dev/null'] os.spawnvpe(os.P_WAIT, 'cp', L, os.environ)
Levanta um evento de auditoria
os.spawn
com os argumentosmode
,path
,args
eenv
.Disponibilidade: Unix, Windows.
spawnlp()
,spawnlpe()
,spawnvp()
espawnvpe()
não estão disponíveis no Windows.spawnle()
espawnve()
não são seguros para thread no Windows; recomendamos que você use o módulosubprocess
.Alterado na versão 3.6: Aceita um objeto caminho ou similar.
-
os.
P_NOWAIT
¶ -
os.
P_NOWAITO
¶ Valores possíveis para o parâmetro mode para a família de funções
spawn*
. Se qualquer um desses valores for fornecido, as funçõesspawn*()
retornarão assim que o novo processo for criado, com o id do processo como o valor de retorno.Disponibilidade: Unix, Windows.
-
os.
P_WAIT
¶ Valor possível para o parâmetro mode para a família de funções
spawn*
. Se for fornecido como mode, as funçõesspawn*()
não retornarão até que o novo processo seja executado até a conclusão e retornará o código de saída do processo em que a execução foi bem-sucedida, ou-signal
se um sinal interromper o processo.Disponibilidade: Unix, Windows.
-
os.
P_DETACH
¶ -
os.
P_OVERLAY
¶ Valores possíveis para o parâmetro mode para a família de funções
spawn*
. Eles são menos portáveis do que os listados acima.P_DETACH
é semelhante aP_NOWAIT
, mas o novo processo é separado do console do processo de chamada. SeP_OVERLAY
for usado, o processo atual será substituído; a funçãospawn*
não retornará.Disponibilidade: Windows.
-
os.
startfile
(path[, operation])¶ Inicia um arquivo com sua aplicação associada.
Quando operation não é especificado ou não está
'open'
, isso atua como um clique duplo no arquivo no Windows Explorer, ou como fornecer o nome do arquivo como um argumento para o comando start do console interativo de comandos: o arquivo é aberto com qualquer aplicação (se houver) com a extensão associada.Quando outra operation é fornecida, ela deve ser um “verbo de comando” que especifica o que deve ser feito com o arquivo. Verbos comuns documentados pela Microsoft são
'print'
e'edit'
(para serem usados em arquivos), bem como'explore'
e'find'
(para serem usados em diretórios).startfile()
retorna assim que a aplicação associada é iniciada. Não há opção de aguardar o fechamento da aplicação e nenhuma maneira de recuperar o status de saída da aplicação. O parâmetro path é relativo ao diretório atual. Se você quiser usar um caminho absoluto, certifique-se de que o primeiro caractere não seja uma barra ('/'
); a função Win32ShellExecute()
subjacente não funciona se for. Use a funçãoos.path.normpath()
para garantir que o caminho esteja devidamente codificado para Win32.Para reduzir a sobrecarga de inicialização do interpretador, a função Win32
ShellExecute()
não é resolvida até que esta função seja chamada pela primeira vez. Se a função não puder ser resolvida,NotImplementedError
será levantada.Levanta um evento de auditoria
os.startfile
com os argumentospath
eoperation
.Disponibilidade: Windows.
-
os.
system
(command)¶ Executa o comando (uma string) em um subshell. Isso é implementado chamando a função C padrão
system()
, e tem as mesmas limitações. Alterações emsys.stdin
etc. não são refletidas no ambiente do comando executado. Se command gerar qualquer saída, ela será enviada ao fluxo de saída padrão do interpretador. O padrão C não especifica o significado do valor de retorno da função C, então o valor de retorno da função Python depende do sistema.No Unix, o valor de retorno é o status de saída do processo codificado no formato especificado para
wait()
.No Windows, o valor de retorno é aquele retornado pelo shell do sistema após a execução de command. O shell é fornecido pela variável de ambiente Windows
COMSPEC
: normalmente é cmd.exe, que retorna o status de saída da execução do comando; em sistemas que usam um shell não nativo, consulte a documentação do shell.O módulo
subprocess
fornece recursos mais poderosos para gerar novos processos e recuperar seus resultados; usar esse módulo é preferível a usar esta função. Veja a seção Replacing Older Functions with the subprocess Module na documentação dosubprocess
para algumas receitas úteis.No Unix,
waitstatus_to_exitcode()
pode ser usada para converter o resultado (status de saída) em um código de saída. No Windows, o resultado é diretamente o código de saída.Levanta um evento de auditoria
os.system
com o argumentocommand
.Disponibilidade: Unix, Windows.
-
os.
times
()¶ Retorna os tempos do processo global atual. O valor de retorno é um objeto com cinco atributos:
user
- tempo do usuáriosystem
- tempo do sistemachildren_user
- tempo do usuário de todos os processos filhoschildren_system
- tempo do sistema de todos os processos filhoselapsed
- tempo real decorrido desde um ponto fixo no passado
Para compatibilidade com versões anteriores, esse objeto também se comporta como uma tupla de 5 elementos contendo
user
,system
,children_user
,children_system
eelapsed
nessa ordem.Consulte as páginas de manual times (2) e times (3) no Unix ou o GetProcessTimes MSDN no Windows. No Windows, apenas
user
esystem
são conhecidos; os outros atributos são zero.Disponibilidade: Unix, Windows.
Alterado na versão 3.3: Tipo de retorno foi alterado de uma tupla para um objeto tupla ou similar com atributos nomeados.
-
os.
wait
()¶ Aguarda a conclusão de um processo filho e retorna uma tupla contendo seu pid e indicação de status de saída: um número de 16 bits, cujo byte baixo é o número do sinal que interrompeu o processo e cujo byte alto é o status de saída (se o número do sinal é zero); o bit alto do byte baixo é definido se um arquivo principal foi produzido.
waitstatus_to_exitcode()
pode ser usado para converter o status de saída em um código de saída.Disponibilidade: Unix.
Ver também
waitpid()
pode ser usado para aguardar a conclusão de um processo filho específico e tem mais opções.
-
os.
waitid
(idtype, id, options)¶ Aguarda a conclusão de um ou mais processos filhos. idtype pode ser
P_PID
,P_PGID
,P_ALL
ouP_PIDFD
no Linux. id especifica o pid a ser aguardado. options é construído a partir da aplicação lógica de OU em um ou mais dos seguintesWEXITED
,WSTOPPED
ouWCONTINUED
e, adicionalmente, pode ser aplicado OU comWNOHANG
ouWNOWAIT
. O valor de retorno é um objeto que representa os dados contidos na estruturasiginfo_t
, a saber:si_pid
,si_uid
,si_signo
,si_status
,si_code
ouNone
seWNOHANG
for especificado e não houver filhos em um estado de espera.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
P_PID
¶ -
os.
P_PGID
¶ -
os.
P_ALL
¶ Estes são os valores possíveis para idtype em
waitid()
. Eles afetam como id é interpretado.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
P_PIDFD
¶ Este é um idtype específico do Linux que indica que id é um descritor de arquivo que se refere a um processo.
Disponibilidade: Linux 5.4+
Novo na versão 3.9.
-
os.
WEXITED
¶ -
os.
WSTOPPED
¶ -
os.
WNOWAIT
¶ Sinalizadores que podem ser usados em options em
waitid()
que especificam por qual sinal filho esperar.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
-
os.
CLD_EXITED
¶ -
os.
CLD_KILLED
¶ -
os.
CLD_DUMPED
¶ -
os.
CLD_TRAPPED
¶ -
os.
CLD_STOPPED
¶ -
os.
CLD_CONTINUED
¶ Estes são os valores possíveis para
si_code
no resultado retornado porwaitid()
.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
Alterado na versão 3.9: Adicionados os valores
CLD_KILLED
eCLD_STOPPED
.
-
os.
waitpid
(pid, options)¶ Os detalhes desta função diferem no Unix e no Windows.
No Unix: aguarda a conclusão de um processo filho dado pelo id de processo pid e retorna uma tupla contendo seu id de processo e indicação de status de saída (codificado como para
wait()
). A semântica da chamada é afetada pelo valor do inteiro options, que deve ser0
para operação normal.Se pid for maior que
0
,waitpid()
solicita informações de status para aquele processo específico. Se pid for0
, a solicitação é para o status de qualquer filho no grupo de processos do processo atual. Se pid for-1
, a solicitação pertence a qualquer filho do processo atual. Se pid for menor que-1
, o status é solicitado para qualquer processo no grupo de processos-pid
(o valor absoluto de pid).Uma
OSError
é levantada com o valor de errno quando a chamada de sistema retorna -1.No Windows: aguarda a conclusão de um processo fornecido pelo identificador de processo pid e retorna uma tupla contendo pid, e seu status de saída deslocado 8 bits para a esquerda (o deslocamento torna o uso da função em várias plataformas mais fácil). Um pid menor ou igual a
0
não tem nenhum significado especial no Windows e levanta uma exceção. O valor de inteiros options não tem efeito. pid pode se referir a qualquer processo cujo id é conhecido, não necessariamente um processo filho. As funçõesspawn*
chamadas comP_NOWAIT
retornam manipuladores de processo adequados.waitstatus_to_exitcode()
pode ser usado para converter o status de saída em um código de saída.Alterado na versão 3.5: Se a chamada de sistema é interrompida e o tratador de sinal não levanta uma exceção, a função agora tenta novamente a chamada de sistema em vez de levantar uma exceção
InterruptedError
(consulte PEP 475 para entender a justificativa).
-
os.
wait3
(options)¶ Semelhante a
waitpid()
, exceto que nenhum argumento de id de processo é fornecido e uma tupla de 3 elementos contendo a id do processo da criança, indicação de status de saída e informações de uso de recursos é retornada. Consulteresource
.getrusage()
para obter detalhes sobre as informações de uso de recursos. O argumento da opção é o mesmo fornecido parawaitpid()
ewait4()
.waitstatus_to_exitcode()
pode ser usado para converter o status de saída em um código de saída.Disponibilidade: Unix.
-
os.
wait4
(pid, options)¶ Semelhante a
waitpid()
, exceto uma tupla de 3 elementos, contendo a id do processo da filho, indicação de status de saída e informações de uso de recursos é retornada. Consulteresource
.getrusage()
para obter detalhes sobre as informações de uso de recursos. Os argumentos parawait4()
são os mesmos que aqueles fornecidos awaitpid()
.waitstatus_to_exitcode()
pode ser usado para converter o status de saída em um código de saída.Disponibilidade: Unix.
-
os.
waitstatus_to_exitcode
(status)¶ Converte um status de espera em um código de saída.
No Unix:
Se o processo saiu normalmente (se
WIFEXITED(status)
for verdadeiro), retorna o status de saída do processo (retornaWEXITSTATUS(status)
): resultado maior ou igual a 0.Se o processo foi encerrado por um sinal (se
WIFSIGNALED(status)
for verdadeiro), retorna-signum
onde signum é o número do sinal que causou o encerramento do processo (retorna-WTERMSIG(status)
): resultado menor que 0.Do contrário, levanta uma exceção
ValueError
.
No Windows, retorna status deslocado para a direita em 8 bits.
No Unix, se o processo está sendo rastreado ou se
waitpid()
foi chamado com a opçãoWUNTRACED
, o chamador deve primeiro verificar seWIFSTOPPED(status)
é verdadeiro. Esta função não deve ser chamada seWIFSTOPPED(status)
for verdadeiro.Ver também
As funções
WIFEXITED()
,WEXITSTATUS()
,WIFSIGNALED()
,WTERMSIG()
,WIFSTOPPED()
,WSTOPSIG()
.Novo na versão 3.9.
-
os.
WNOHANG
¶ A opção para
waitpid()
retornar imediatamente se nenhum status de processo filho estiver disponível imediatamente. A função retorna(0, 0)
neste caso.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WCONTINUED
¶ Esta opção faz com que os processos filhos sejam relatados se eles foram continuados a partir de uma parada de controle de tarefa desde que seu status foi relatado pela última vez.
Disponibilidade: alguns sistemas Unix.
-
os.
WUNTRACED
¶ Esta opção faz com que os processos filhos sejam relatados se eles tiverem sido interrompidos, mas seu estado atual não foi relatado desde que foram interrompidos.
Disponibilidade: Unix.
As funções a seguir recebem um código de status do processo conforme retornado por system()
, wait()
ou waitpid()
como parâmetro. Eles podem ser usados para determinar a disposição de um processo.
-
os.
WCOREDUMP
(status)¶ Retorna
True
se um despejo de memória (core dump) foi gerado para o processo; caso contrário, retornaFalse
.Esta função deve ser empregada apenas se
WIFSIGNALED()
for verdadeira.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WIFCONTINUED
(status)¶ Retorna
True
se um filho interrompido foi retomado pela entrega deSIGCONT
(se o processo foi continuado de uma parada de controle de trabalho); caso contrário, retornaFalse
.Veja a opção
WCONTINUED
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WIFSTOPPED
(status)¶ Retorna
True
se o processo foi interrompido pela entrega de um sinal; caso contrário, retornaFalse
.WIFSTOPPED()
só retornaTrue
se a chamada dewaitpid()
foi feita usando a opçãoWUNTRACED
ou quando o processo está sendo rastreado (veja ptrace(2)).Disponibilidade: Unix.
-
os.
WIFSIGNALED
(status)¶ Retorna
True
se o processo foi encerrado por um sinal; caso contrário, retornaFalse
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WIFEXITED
(status)¶ Retorna
True
se o processo foi encerrado normalmente, isto é, chamandoexit()
ou_exit()
, ou retornando demain()
; caso contrário, retornaFalse
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WEXITSTATUS
(status)¶ Retorna o status de saída do processo.
Esta função deve ser empregada apenas se
WIFEXITED()
for verdadeira.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WSTOPSIG
(status)¶ Retorna o sinal que causou a interrupção do processo.
Esta função deve ser empregada apenas se
WIFSTOPPED()
for verdadeira.Disponibilidade: Unix.
-
os.
WTERMSIG
(status)¶ Retorna o número do sinal que causou o encerramento do processo.
Esta função deve ser empregada apenas se
WIFSIGNALED()
for verdadeira.Disponibilidade: Unix.
Interface do agendador¶
Essas funções controlam como o tempo de CPU de um processo é alocado pelo sistema operacional. Eles estão disponíveis apenas em algumas plataformas Unix. Para informações mais detalhadas, consulte suas páginas man do Unix.
Novo na versão 3.3.
As políticas de agendamento a seguir serão expostas se houver suporte pelo sistema operacional.
-
os.
SCHED_OTHER
¶ A política de agendamento padrão.
-
os.
SCHED_BATCH
¶ Política de agendamento para processos com uso intensivo de CPU que tenta preservar a interatividade no resto do computador.
-
os.
SCHED_IDLE
¶ Política de agendamento para tarefas em segundo plano de prioridade extremamente baixa.
-
os.
SCHED_SPORADIC
¶ Política de agendamento para programas de servidor esporádicos.
-
os.
SCHED_FIFO
¶ Uma política de agendamento Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (First In First Out - FIFO).
-
os.
SCHED_RR
¶ Uma política de agendamento round-robin.
-
os.
SCHED_RESET_ON_FORK
¶ Este sinalizador pode ser operado em OU com qualquer outra política de agendamento. Quando um processo com este sinalizador definido bifurca, a política de agendamento e a prioridade de seu filho são redefinidas para o padrão.
-
class
os.
sched_param
(sched_priority)¶ Esta classe representa parâmetros de agendamento ajustáveis usados em
sched_setparam()
,sched_setscheduler()
esched_getparam()
. É imutável.Neste momento, há somente um único parâmetro possível:
-
sched_priority
¶ A prioridade de agendamento para uma política de agendamento.
-
-
os.
sched_get_priority_min
(policy)¶ Obtém o valor mínimo de prioridade para policy. policy é uma das constantes de política de agendamento acima.
-
os.
sched_get_priority_max
(policy)¶ Obtém o valor máximo de prioridade para policy. policy é uma das constantes de política de agendamento acima.
-
os.
sched_setscheduler
(pid, policy, param)¶ Define a política de agendamento para o processo com PID pid. Um pid de 0 significa o processo de chamada. policy é uma das constantes de política de agendamento acima. param é uma instância de
sched_param
.
-
os.
sched_getscheduler
(pid)¶ Retorna a política de agendamento para o processo com PID pid. Um pid de 0 significa o processo de chamada. O resultado é uma das constantes de política de agendamento acima.
-
os.
sched_setparam
(pid, param)¶ Define os parâmetros de agendamento para o processo com PID pid. Um pid de 0 significa o processo de chamada. param é uma instância de
sched_param
.
-
os.
sched_getparam
(pid)¶ Retorna os parâmetros de agendamento como uma instância de
sched_param
para o processo com PID pid. Um pid de 0 significa o processo de chamada.
-
os.
sched_rr_get_interval
(pid)¶ Retorna o quantum round-robin em segundos para o processo com PID pid. Um pid de 0 significa o processo de chamada.
-
os.
sched_yield
()¶ Libera a CPU voluntariamente.
-
os.
sched_setaffinity
(pid, mask)¶ Restringe o processo com PID pid (ou o processo atual se zero) para um conjunto de CPUs. mask é um iterável de inteiros que representam o conjunto de CPUs às quais o processo deve ser restrito.
-
os.
sched_getaffinity
(pid)¶ Retorna o conjunto de CPUs ao qual o processo com PID pid (ou o processo atual se zero) está restrito.
Diversas informações de sistema¶
-
os.
confstr
(name)¶ Retorna valores de configuração do sistema com valor de string. name especifica o valor de configuração a ser recuperado; pode ser uma string que é o nome de um valor de sistema definido; esses nomes são especificados em vários padrões (POSIX, Unix 95, Unix 98 e outros). Algumas plataformas também definem nomes adicionais. Os nomes conhecidos pelo sistema operacional são fornecidos como as chaves do dicionário
confstr_names
. Para variáveis de configuração não incluídas nesse mapeamento, passar um número inteiro para name também é aceito.Se o valor de configuração especificado por name não for definido, retorna
None
.Se name for uma string e não for conhecida,
ValueError
é levantada. Se um valor específico para name não for compatível com o sistema operacional do computador, mesmo que seja incluído emconfstr_names
, umaOSError
é levantada comerrno.EINVAL
como número do erro.Disponibilidade: Unix.
-
os.
confstr_names
¶ Nomes de mapeamento de dicionário aceitos por
confstr()
para os valores inteiros definidos para esses nomes pelo sistema operacional do computador. Isso pode ser usado para determinar o conjunto de nomes conhecidos pelo sistema.Disponibilidade: Unix.
-
os.
cpu_count
()¶ Retorna o número de CPUs do sistema. Retorna
None
se não determinado.Este número não é equivalente ao número de CPUs que o processo atual pode usar. O número de CPUs utilizáveis pode ser obtido com
len(os.sched_getaffinity(0))
Novo na versão 3.4.
-
os.
getloadavg
()¶ Retorna o número de processos na fila de execução do sistema em média nos últimos 1, 5 e 15 minutos ou levanta
OSError
se a média de carga não foi obtida.Disponibilidade: Unix.
-
os.
sysconf
(name)¶ Retorna valores de configuração do sistema com valor inteiro. Se o valor de configuração especificado por name não estiver definido,
-1
é retornado. Os comentários sobre o parâmetro name paraconfstr()
se aplicam aqui também; o dicionário que fornece informações sobre os nomes conhecidos é fornecido porsysconf_names
.Disponibilidade: Unix.
-
os.
sysconf_names
¶ Nomes de mapeamento de dicionário aceitos por
sysconf()
para os valores inteiros definidos para esses nomes pelo sistema operacional. Isso pode ser usado para determinar o conjunto de nomes conhecidos pelo sistema.Disponibilidade: Unix.
Os dados a seguir são usados para operações de manipulação de caminhos de arquivos e diretórios. Estão definidos e disponíveis para todas as plataformas.
Operações de nível mais alto em nomes de caminho são definidos no módulo os.path
.
-
os.
curdir
¶ A string constante usada pelo sistema operacional para se referir ao diretório atual. Isso é
'.'
para Windows e POSIX. Também disponível viaos.path
.
-
os.
pardir
¶ A string constante usada pelo sistema operacional para se referir ao diretório pai. Isso é
'..'
para Windows e POSIX. Também disponível viaos.path
.
-
os.
sep
¶ O caractere usado pelo sistema operacional para separar os componentes do nome do caminho. Este é
'/'
para POSIX e'\\'
para Windows. Observe que saber disso não é suficiente para ser capaz de analisar ou concatenar nomes de caminho – useos.path.split()
eos.path.join()
– mas ocasionalmente é útil. Também disponível viaos.path
.
-
os.
altsep
¶ Um caractere alternativo usado pelo sistema operacional para separar os componentes do nome de caminho, ou
None
se apenas um caractere separador existir. Isso é definido como'/'
em sistemas Windows ondesep
é uma contrabarra. Também disponível viaos.path
.
-
os.
extsep
¶ O caractere que separa o nome do arquivo base da extensão; por exemplo, o
'.'
emos.py
. Também disponível viaos.path
.
-
os.
pathsep
¶ O caractere convencionalmente usado pelo sistema operacional para separar os componentes do caminho de pesquisa (como em
PATH
), como':'
para POSIX ou';'
para Windows. Também disponível viaos.path
.
-
os.
defpath
¶ O caminho de pesquisa padrão usado por
exec*p*
espawn*p*
se o ambiente não tiver uma chave'PATH'
. Também disponível viaos.path
.
-
os.
linesep
¶ A string usada para separar (ou melhor, encerrar) linhas na plataforma atual. Pode ser um único caractere, como
'\n'
para POSIX, ou múltiplos caracteres, por exemplo,'\r\n'
para Windows. Não use os.linesep como terminador de linha ao escrever arquivos abertos em modo de texto (o padrão); use um único'\n'
ao invés, em todas as plataformas.
-
os.
devnull
¶ O caminho do arquivo do dispositivo nulo. Por exemplo:
'/dev/null'
para POSIX,'nul'
para Windows. Também disponível viaos.path
.
-
os.
RTLD_LAZY
¶ -
os.
RTLD_NOW
¶ -
os.
RTLD_GLOBAL
¶ -
os.
RTLD_LOCAL
¶ -
os.
RTLD_NODELETE
¶ -
os.
RTLD_NOLOAD
¶ -
os.
RTLD_DEEPBIND
¶ Sinalizadores para uso com as funções
setdlopenflags()
egetdlopenflags()
. Veja a página man do Unix dlopen(3) para saber o que significam os diferentes sinalizadores.Novo na versão 3.3.
Números aleatórios¶
-
os.
getrandom
(size, flags=0)¶ Obtém até size bytes aleatórios. Esta função pode retornar menos bytes que a quantia requisitada.
Esses bytes podem ser usados para propagar geradores de número aleatório no espaço do usuário ou para fins criptográficos.
getrandom()
depende da entropia obtida de drivers de dispositivos e outras fontes de ruído ambiental. A leitura desnecessária de grandes quantidades de dados terá um impacto negativo sobre outros usuários dos dispositivos/dev/random
e/dev/urandom
.O argumento sinalizadores é uma máscara de bits que pode conter zero ou mais dos seguintes valores operados com OU juntos:
os.GRND_RANDOM
eGRND_NONBLOCK
.Veja também A página do manual do Linux sobre getrandom().
Disponibilidade: Linux 3.17 e mais novos.
Novo na versão 3.6.
-
os.
urandom
(size)¶ Retorna uma sequência de bytes de tamanho size aleatórios próprios para uso criptográfico.
Esta função retorna bytes aleatórios de uma fonte de aleatoriedade específica do sistema operacional. Os dados retornados devem ser imprevisíveis o suficiente para aplicações criptográficos, embora sua qualidade exata dependa da implementação do sistema operacional.
No Linux, se a chamada de sistema
getrandom()
estiver disponível, ela é usada no modo bloqueante: bloqueia até que o pool de entropia urandom do sistema seja inicializado (128 bits de entropia são coletados pelo kernel). Veja a PEP 524 para a justificativa. No Linux, a funçãogetrandom()
pode ser usada para obter bytes aleatórios no modo não bloqueante (usando a sinalizaçãoGRND_NONBLOCK
) ou para pesquisar até que o pool de entropia urandom do sistema seja inicializado.Em um sistema semelhante ao Unix, bytes aleatórios são lidos do dispositivo
/dev/urandom
. Se o dispositivo/dev/urandom
não estiver disponível ou não for legível, a exceçãoNotImplementedError
é levantada.No Windows, será usado
CryptGenRandom()
.Ver também
O módulo
secrets
fornece funções de nível mais alto. Para uma interface fácil de usar para o gerador de números aleatórios fornecido por sua plataforma, consulterandom.SystemRandom
.Alterado na versão 3.6.0: No Linux,
getrandom()
é usado agora no modo de bloqueio para aumentar a segurança.Alterado na versão 3.5.2: No Linux, se a chamada de sistema
getrandom()
bloqueia (o pool de entropia urandom ainda não foi inicializado), recorre à leitura/dev/urandom
.Alterado na versão 3.5: No Linux 3.17 e mais recente, a chamada de sistema
getrandom()
agora é usada quando disponível. No OpenBSD 5.6 e mais recentes, a função Cgetentropy()
agora é usada. Essas funções evitam o uso de um descritor de arquivo interno.
-
os.
GRND_NONBLOCK
¶ Por padrão, ao ler de
/dev/random
,getrandom()
bloqueia se nenhum byte aleatório estiver disponível, e ao ler de/dev/urandom
, ele bloqueia se o pool de entropia ainda não foi inicializado.Se o sinalizador
GRND_NONBLOCK
estiver definido, entãogetrandom()
não bloqueia nesses casos, mas, em vez disso, levantaBlockingIOError
imediatamente.Novo na versão 3.6.
-
os.
GRND_RANDOM
¶ Se este bit é definido os bytes aleatórios são sorteados a partir de
/dev/random
ao invés de/dev/urandom
.Novo na versão 3.6.