shutil
— Operações de arquivo de alto nível¶
Código Fonte: Lib/shutil.py
O módulo shutil
oferece várias operações de alto nível em arquivos e coleções de arquivos. Em particular, são fornecidas funções que possuem suporte a cópia e remoção de arquivos. Para operações em arquivos individuais, veja também o módulo os
.
Aviso
Mesmo as funções de cópia de arquivos de nível superior (shutil.copy()
, shutil.copy2()
) não podem copiar todos os metadados do arquivo.
Nas plataformas POSIX, isso significa que o proprietário e o grupo do arquivo são perdidos, bem como as ACLs. No Mac OS, a bifurcação de recursos e outros metadados não são usados. Isso significa que os recursos serão perdidos e o tipo de arquivo e os códigos do criador não estarão corretos. No Windows, os proprietários de arquivos, ACLs e fluxos de dados alternativos não são copiados.
Operações de diretório e arquivos¶
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shutil.
copyfileobj
(fsrc, fdst[, length])¶ Copia o conteúdo do objeto do tipo arquivo fsrc para o objeto do tipo arquivo fdst. O número inteiro length, se fornecido, é o tamanho do buffer. Em particular, um valor negativo length significa copiar os dados sem repetir os dados de origem em pedaços; por padrão, os dados são lidos em pedaços para evitar o consumo descontrolado de memória. Observe que, se a posição atual do arquivo do objeto fsrc não for 0, apenas o conteúdo da posição atual do arquivo até o final do arquivo será copiado.
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shutil.
copyfile
(src, dst, *, follow_symlinks=True)¶ Copy the contents (no metadata) of the file named src to a file named dst and return dst. src and dst are path names given as strings. dst must be the complete target file name; look at
shutil.copy()
for a copy that accepts a target directory path. If src and dst specify the same file,SameFileError
is raised.O local de destino deve ser gravável; caso contrário, uma exceção
OSError
será gerada. Se o dst já existir, ele será substituído. Arquivos especiais como dispositivos de caractere ou bloco e tubulações não podem ser copiados com esta função.Se follow_symlinks for falso e src for um link simbólico, um novo link simbólico será criado em vez de copiar o arquivo src para o qual o arquivo aponta.
Alterado na versão 3.3:
IOError
costumava ser gerada em vez deOSError
. Adicionado argumento follow_symlinks. Agora retorna dst.Alterado na versão 3.4: Levanta
SameFileError
em vez deError
. Como a primeira é uma subclasse da última, essa alteração é compatível com versões anteriores.
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exception
shutil.
SameFileError
¶ Essa exceção é gerada se a origem e o destino em
copyfile()
forem o mesmo arquivo.Novo na versão 3.4.
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shutil.
copymode
(src, dst, *, follow_symlinks=True)¶ Copy the permission bits from src to dst. The file contents, owner, and group are unaffected. src and dst are path names given as strings. If follow_symlinks is false, and both src and dst are symbolic links,
copymode()
will attempt to modify the mode of dst itself (rather than the file it points to). This functionality is not available on every platform; please seecopystat()
for more information. Ifcopymode()
cannot modify symbolic links on the local platform, and it is asked to do so, it will do nothing and return.Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks.
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shutil.
copystat
(src, dst, *, follow_symlinks=True)¶ Copy the permission bits, last access time, last modification time, and flags from src to dst. On Linux,
copystat()
also copies the “extended attributes” where possible. The file contents, owner, and group are unaffected. src and dst are path names given as strings.Se follow_symlinks for falso e src e dst se referirem a links simbólicos,
copystat()
operará nos próprios links simbólicos, e não nos arquivos aos quais os links simbólicos se referem - lendo as informações do link simbólico src e gravando as informações no link simbólico dst.Nota
Nem todas as plataformas oferecem a capacidade de examinar e modificar links simbólicos. O próprio Python pode dizer qual funcionalidade está disponível localmente.
Se
os.chmod in os.supports_follow_symlinks
forTrue
,copystat()
pode modificar os bits de permissão de um link simbólico.Se
os.utime in os.supports_follow_symlinks
forTrue
,copystat()
pode modificar as horas da última modificação e do último acesso de um link simbólico.Se
os.chflags in os.supports_follow_symlinks
forTrue
,copystat()
pode modificar os sinalizadores de um link simbólico. (os.chflags
não está disponível em todas as plataformas.)
Nas plataformas em que algumas ou todas essas funcionalidades não estão disponíveis, quando solicitado a modificar um link simbólico,
copystat()
copiará tudo o que puder.copystat()
nunca retorna falha.Por favor, veja
os.supports_follow_symlinks
para mais informações.Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks e suporte a atributos estendidos do Linux.
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shutil.
copy
(src, dst, *, follow_symlinks=True)¶ Copia o arquivo src ao arquivo ou diretório dst. src e dst devem ser strings. Se dst especificar um diretório, o arquivo será copiado para dst usando o nome do arquivo base de src. Retorna o caminho para o arquivo recém-criado.
Se follow_symlinks for falso e src for um link simbólico, dst será criado como um link simbólico. Se follow_symlinks for verdadeiro e src for um link simbólico, dst será uma cópia do arquivo ao qual src se refere.
copy()
copia os dados do arquivo e o modo de permissão do arquivo (consulteos.chmod()
). Outros metadados, como os tempos de criação e modificação do arquivo, não são preservados. Para preservar todos os metadados do arquivo do original, usecopy2()
.Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks. Agora retorna o caminho para o arquivo recém-criado.
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shutil.
copy2
(src, dst, *, follow_symlinks=True)¶ Idêntico a
copy()
, exceto quecopy2()
também tenta preservar os metadados do arquivo.When follow_symlinks is false, and src is a symbolic link,
copy2()
attempts to copy all metadata from the src symbolic link to the newly-created dst symbolic link. However, this functionality is not available on all platforms. On platforms where some or all of this functionality is unavailable,copy2()
will preserve all the metadata it can;copy2()
never returns failure.copy2()
usacopystat()
para copiar os metadados do arquivo. Por favor, vejacopystat()
para obter mais informações sobre o suporte da plataforma para modificar os metadados do link simbólico.Alterado na versão 3.3: Adicionado argumento follow_symlinks, tenta copiar também atributos estendidos do sistema de arquivos (atualmente apenas no Linux). Agora retorna o caminho para o arquivo recém-criado.
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shutil.
ignore_patterns
(*patterns)¶ Esta função de fábrica cria uma função que pode ser usada como um chamável para o argumento ignore de
copytree()
, ignorando arquivos e diretórios que correspondem a um dos patterns de estilo glob fornecidos. Veja o exemplo abaixo.
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shutil.
copytree
(src, dst, symlinks=False, ignore=None, copy_function=copy2, ignore_dangling_symlinks=False)¶ Recursively copy an entire directory tree rooted at src, returning the destination directory. The destination directory, named by dst, must not already exist; it will be created as well as missing parent directories. Permissions and times of directories are copied with
copystat()
, individual files are copied usingshutil.copy2()
.Se symlinks for verdadeiro, os links simbólicos na árvore de origem são representados como links simbólicos na nova árvore e os metadados dos links originais serão copiados na medida do permitido pela plataforma; se falso ou omitido, o conteúdo e os metadados dos arquivos vinculados são copiados para a nova árvore.
Quando symlinks for falso, se o arquivo apontado pelo link simbólico não existir, uma exceção será adicionada na lista de erros gerados em uma exceção
Error
no final do processo de cópia. Você pode definir o sinalizador opcional ignore_dangling_symlinks como true se desejar silenciar esta exceção. Observe que esta opção não tem efeito em plataformas que não possuem suporte aos.symlink()
.Se ignore for fornecido, deve ser um chamável que receberá como argumento o diretório que está sendo visitado por
copytree()
, e uma lista de seu conteúdo, retornada poros.listdir()
. Comocopytree()
é chamada recursivamente, o chamável ignore será chamado uma vez para cada diretório que é copiado. O chamável deve retornar uma sequência de nomes de diretório e arquivo em relação ao diretório atual (ou seja, um subconjunto dos itens em seu segundo argumento); esses nomes serão ignorados no processo de cópia.ignore_patterns()
pode ser usado para criar um chamável que ignore nomes com base em padrões de estilo glob.Se uma ou mais exceções ocorrerem, uma
Error
é levantada com uma lista dos motivos.If copy_function is given, it must be a callable that will be used to copy each file. It will be called with the source path and the destination path as arguments. By default,
shutil.copy2()
is used, but any function that supports the same signature (likeshutil.copy()
) can be used.Alterado na versão 3.3: Copia metadados quando symlinks for falso. Agora, retorna dst.
Alterado na versão 3.2: Adicionado o argumento copy_function para poder fornecer uma função de cópia personalizada. Adicionado o argumento ignore_dangling_symlinks para erros silenciosos de links simbólicos quando symlinks for falso.
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shutil.
rmtree
(path, ignore_errors=False, onerror=None)¶ Exclui uma árvore de diretório inteira; path deve apontar para um diretório (mas não um link simbólico para um diretório). Se ignore_errors for verdadeiro, os erros resultantes de remoções com falha serão ignorados; se falso ou omitido, tais erros são tratados chamando um manipulador especificado por onerror ou, se for omitido, eles levantam uma exceção.
Nota
Em plataformas que suportam as funções baseadas em descritores de arquivo necessárias, uma versão resistente a ataques de links simbólicos de
rmtree()
é usada por padrão. Em outras plataformas, a implementaçãormtree()
é suscetível a um ataque de link simbólico: dados o tempo e as circunstâncias apropriados, os invasores podem manipular links simbólicos no sistema de arquivos para excluir arquivos que eles não seriam capazes de acessar de outra forma. Os aplicativos podem usar o atributo de funçãormtree.avoids_symlink_attacks
para determinar qual caso se aplica.Se onerror for fornecido, deve ser um chamável que aceite três parâmetros: function, path, e excinfo.
O primeiro parâmetro, function, é a função que levantou a exceção; depende da plataforma e da implementação. O segundo parâmetro, path, será o nome do caminho passado para a função. O terceiro parâmetro, excinfo, será a informação de exceção retornada por
sys.exc_info()
. As exceções levantadas por onerror não serão detectadas.Alterado na versão 3.3: Adicionada uma versão resistente a ataques de link simbólico que é usada automaticamente se a plataforma suportar funções baseadas em descritor de arquivo.
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shutil.
move
(src, dst, copy_function=copy2)¶ Move recursivamente um arquivo ou diretório (src) para outro local (dst) e retorna ao destino.
Se o destino for um diretório existente, src será movido para dentro desse diretório. Se o destino já existe, mas não é um diretório, ele pode ser sobrescrito dependendo da semântica
os.rename()
.Se o destino está no sistema de arquivos atual, então
os.rename()
é usado. Caso contrário, src é copiado para dst usando copy_function e depois removido. No caso de links simbólicos, um novo link simbólico apontando para o destino de src será criado em ou conforme dst e src serão removidos.If copy_function is given, it must be a callable that takes two arguments src and dst, and will be used to copy src to dest if
os.rename()
cannot be used. If the source is a directory,copytree()
is called, passing it thecopy_function()
. The default copy_function iscopy2()
. Usingcopy()
as the copy_function allows the move to succeed when it is not possible to also copy the metadata, at the expense of not copying any of the metadata.Alterado na versão 3.3: Adicionada manipulação de links simbólicos explícitos para sistemas de arquivos externos, adaptando-os ao comportamento do GNU mv. Agora retorna dst.
Alterado na versão 3.5: Adicionado o argumento nomeado copy_function.
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shutil.
disk_usage
(path)¶ Return disk usage statistics about the given path as a named tuple with the attributes total, used and free, which are the amount of total, used and free space, in bytes. On Windows, path must be a directory; on Unix, it can be a file or directory.
Novo na versão 3.3.
Disponibilidade: Unix, Windows.
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shutil.
chown
(path, user=None, group=None)¶ Altera o proprietário usuário e/ou group do path fornecido.
user pode ser um nome de usuário do sistema ou um uid; o mesmo se aplica ao group. É necessário pelo menos um argumento.
Veja também
os.chown()
, a função subjacente.Disponibilidade: Unix.
Novo na versão 3.3.
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shutil.
which
(cmd, mode=os.F_OK | os.X_OK, path=None)¶ Retorna o caminho para um executável que seria executado se o cmd fornecido fosse chamado. Se nenhum cmd for chamado, retorna
None
.mode é uma máscara de permissão passada para
os.access()
, por padrão determinando se o arquivo existe e é executável.Quando nenhum path é especificado, os resultados de
os.environ()
são usados, retornando o valor de “PATH” ou uma alternativa deos.defpath
.No Windows, o diretório atual é sempre anexado ao path, independentemente de você usar o padrão ou fornecer o seu próprio, que é o comportamento que o shell de comando usa ao localizar executáveis. Além disso, ao encontrar o cmd no path, a variável de ambiente
PATHEXT
é verificada. Por exemplo, se você chamarshutil.which("python")
,which()
irá pesquisarPATHEXT
para saber que deve procurar porpython.exe
dentro dos diretórios de path. Por exemplo, no Windows:>>> shutil.which("python") 'C:\\Python33\\python.EXE'
Novo na versão 3.3.
-
exception
shutil.
Error
¶ Esta exceção coleta exceções que são levantadas durante uma operação de vários arquivos. Para
copytree()
, o argumento de exceção é uma lista de tuplas de 3 elementos (srcname, dstname, exception).
Exemplo de copytree¶
Este exemplo é a implementação da função copytree()
, descrita acima, com a docstring omitida. Ele demonstra muitas das outras funções fornecidas por este módulo.
def copytree(src, dst, symlinks=False):
names = os.listdir(src)
os.makedirs(dst)
errors = []
for name in names:
srcname = os.path.join(src, name)
dstname = os.path.join(dst, name)
try:
if symlinks and os.path.islink(srcname):
linkto = os.readlink(srcname)
os.symlink(linkto, dstname)
elif os.path.isdir(srcname):
copytree(srcname, dstname, symlinks)
else:
copy2(srcname, dstname)
# XXX What about devices, sockets etc.?
except OSError as why:
errors.append((srcname, dstname, str(why)))
# catch the Error from the recursive copytree so that we can
# continue with other files
except Error as err:
errors.extend(err.args[0])
try:
copystat(src, dst)
except OSError as why:
# can't copy file access times on Windows
if why.winerror is None:
errors.extend((src, dst, str(why)))
if errors:
raise Error(errors)
Outro exemplo que usa o auxiliar ignore_patterns()
:
from shutil import copytree, ignore_patterns
copytree(source, destination, ignore=ignore_patterns('*.pyc', 'tmp*'))
Isso irá copiar tudo, exceto os arquivos .pyc
e arquivos ou diretórios cujo nome começa com tmp
.
Outro exemplo que usa o argumento ignore para adicionar uma chamada de registro:
from shutil import copytree
import logging
def _logpath(path, names):
logging.info('Working in %s', path)
return [] # nothing will be ignored
copytree(source, destination, ignore=_logpath)
exemplo rmtree¶
Este exemplo mostra como remover uma árvore de diretório no Windows onde alguns dos arquivos têm seu conjunto de bits somente leitura. Ele usa a função de retorno onerror para limpar o bit somente leitura e tentar remover novamente. Qualquer falha subsequente se propagará.
import os, stat
import shutil
def remove_readonly(func, path, _):
"Clear the readonly bit and reattempt the removal"
os.chmod(path, stat.S_IWRITE)
func(path)
shutil.rmtree(directory, onerror=remove_readonly)
Operações de arquivamento¶
Novo na versão 3.2.
Alterado na versão 3.5: Adicionado suporte ao formato xztar.
Utilitários de alto nível para criar e ler arquivos compactados e arquivados também são fornecidos. Eles contam com os módulos zipfile
e tarfile
.
-
shutil.
make_archive
(base_name, format[, root_dir[, base_dir[, verbose[, dry_run[, owner[, group[, logger]]]]]]])¶ Cria um arquivo compactado (como zip ou tar) e retorna seu nome.
base_name é o nome do arquivo a ser criado, incluindo o caminho, menos qualquer extensão específica de formato. format é o formato do arquivo: um de “zip” (se o módulo
zlib
estiver disponível), “tar”, “gztar” (se o módulozlib
estiver disponível), “bztar” (se o módulobz2
estiver disponível) ou “xztar” (se o módulolzma
estiver disponível).root_dir is a directory that will be the root directory of the archive, all paths in the archive will be relative to it; for example, we typically chdir into root_dir before creating the archive.
base_dir is the directory where we start archiving from; i.e. base_dir will be the common prefix of all files and directories in the archive. base_dir must be given relative to root_dir. See Archiving example with base_dir for how to use base_dir and root_dir together.
root_dir e base_dir têm com padrão o diretório atual.
Se dry_run for verdadeiro, nenhum arquivo é criado, mas as operações que seriam executadas são registradas no logger.
owner e group são usados ao criar um arquivo tar. Por padrão, usa o proprietário e grupo atuais.
logger deve ser um objeto compatível com a PEP 282, geralmente uma instância de
logging.Logger
.O argumento verbose não é usado e foi descontinuado.
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shutil.
get_archive_formats
()¶ Retorna uma lista de formatos suportados para arquivamento. Cada elemento da sequência retornada é uma tupla
(nome, descrição)
.Por padrão, :mod:`shutil`fornece estes formatos:
zip: arquivo ZIP (se o módulo
zlib
estiver disponível).tar: arquivo tar não comprimido.
gztar: arquivo tar compactado com gzip (se o módulo
zlib
estiver disponível).bztar: arquivo tar compactado com bzip2 (se o módulo
bz2
estiver disponível).xztar: Arquivo tar compactado com xz (se o módulo
lzma
estiver disponível).
Você pode registrar novos formatos ou fornecer seu próprio arquivador para quaisquer formatos existentes, usando
register_archive_format()
.
-
shutil.
register_archive_format
(name, function[, extra_args[, description]])¶ Registra um arquivador para o formato name.
function é o chamável que será usado para descompactar arquivos. O chamável receberá o base_name do arquivo a ser criado, seguido pelo base_dir (cujo padrão é
os.curdir
) para iniciar o arquivamento. Outros argumentos são passados como argumentos nomeados owner, group, dry_run e logger (como passado emmake_archive()
).Se fornecido, extra_args é uma sequência de pares
(nome, valor)
que serão usados como argumentos nomeados extras quando o arquivador chamável for usado.description é usado por
get_archive_formats()
que retorna a lista de arquivadores. O padrão é uma string vazia.
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shutil.
unregister_archive_format
(name)¶ Remove o formato de arquivo name da lista de formatos suportados.
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shutil.
unpack_archive
(filename[, extract_dir[, format]])¶ Descompacta um arquivo. filename é o caminho completo do arquivo.
extract_dir é o nome do diretório de destino onde o arquivo é descompactado. Se não for fornecido, o diretório de trabalho atual será usado.
format é o formato do arquivo: um de “zip”, “tar”, “gztar”, “bztar” ou “xztar”. Ou qualquer outro formato registrado com
register_unpack_format()
. Se não for fornecido,unpack_archive()
irá usar a extensão do nome do arquivo e ver se um descompactador foi registrado para essa extensão. Caso nenhum seja encontrado, umaValueError
é levantada.Alterado na versão 3.7: Aceita um objeto caminho ou similar para filename e extract_dir.
-
shutil.
register_unpack_format
(name, extensions, function[, extra_args[, description]])¶ Registra um formato de descompactação. name é o nome do formato e extensions é uma lista de extensões correspondentes ao formato, como
.zip
para arquivos Zip.function é o chamável que será usado para descompactar arquivos. O chamável receberá o caminho do arquivo, seguido pelo diretório para o qual o arquivo deve ser extraído.
Quando fornecido, extra_args é uma sequência de tuplas
(nome, valor)
que serão passados como argumentos nomeados para o chamável.description pode ser fornecido para descrever o formato e será devolvido pela função
get_unpack_formats()
.
-
shutil.
unregister_unpack_format
(name)¶ Cancela o registro de um formato de descompactação. name é o nome do formato.
-
shutil.
get_unpack_formats
()¶ Retorna uma lista de todos os formatos registrados para desempacotamento. Cada elemento da sequência retornada é uma tupla
(name, extensions, description)
.Por padrão, :mod:`shutil`fornece estes formatos:
zip: arquivo ZIP (descompactar arquivos compactados funciona apenas se o módulo correspondente estiver disponível).
tar: arquivo tar não comprimido.
gztar: arquivo tar compactado com gzip (se o módulo
zlib
estiver disponível).bztar: arquivo tar compactado com bzip2 (se o módulo
bz2
estiver disponível).xztar: Arquivo tar compactado com xz (se o módulo
lzma
estiver disponível).
Você pode registrar novos formatos ou fornecer seu próprio desempacotador para quaisquer formatos existentes, usando
register_unpack_format()
.
Exemplo de arquivo¶
Neste exemplo, criamos um arquivo tar compactado com gzip contendo todos os arquivos encontrados no diretório .ssh
do usuário:
>>> from shutil import make_archive
>>> import os
>>> archive_name = os.path.expanduser(os.path.join('~', 'myarchive'))
>>> root_dir = os.path.expanduser(os.path.join('~', '.ssh'))
>>> make_archive(archive_name, 'gztar', root_dir)
'/Users/tarek/myarchive.tar.gz'
O arquivo resultante contém:
$ tar -tzvf /Users/tarek/myarchive.tar.gz
drwx------ tarek/staff 0 2010-02-01 16:23:40 ./
-rw-r--r-- tarek/staff 609 2008-06-09 13:26:54 ./authorized_keys
-rwxr-xr-x tarek/staff 65 2008-06-09 13:26:54 ./config
-rwx------ tarek/staff 668 2008-06-09 13:26:54 ./id_dsa
-rwxr-xr-x tarek/staff 609 2008-06-09 13:26:54 ./id_dsa.pub
-rw------- tarek/staff 1675 2008-06-09 13:26:54 ./id_rsa
-rw-r--r-- tarek/staff 397 2008-06-09 13:26:54 ./id_rsa.pub
-rw-r--r-- tarek/staff 37192 2010-02-06 18:23:10 ./known_hosts
Archiving example with base_dir¶
In this example, similar to the one above,
we show how to use make_archive()
, but this time with the usage of
base_dir. We now have the following directory structure:
$ tree tmp
tmp
└── root
└── structure
├── content
└── please_add.txt
└── do_not_add.txt
In the final archive, please_add.txt
should be included, but
do_not_add.txt
should not. Therefore we use the following:
>>> from shutil import make_archive
>>> import os
>>> archive_name = os.path.expanduser(os.path.join('~', 'myarchive'))
>>> make_archive(
... archive_name,
... 'tar',
... root_dir='tmp/root',
... base_dir='structure/content',
... )
'/Users/tarek/my_archive.tar'
Listing the files in the resulting archive gives us:
$ python -m tarfile -l /Users/tarek/myarchive.tar
structure/content/
structure/content/please_add.txt
Consultando o tamanho do terminal de saída¶
-
shutil.
get_terminal_size
(fallback=(columns, lines))¶ Obtém o tamanho da janela do terminal.
Para cada uma das duas dimensões, a variável de ambiente,
COLUMNS
eLINES
respectivamente, é verificada. Se a variável estiver definida e o valor for um número inteiro positivo, ela será usada.Quando
COLUMNS
ouLINES
não está definida, que é o caso comum, o terminal conectado asys.__stdout__
é consultado invocandoos.get_terminal_size()
.Se o tamanho do terminal não pode ser consultado com sucesso, ou porque o sistema não tem suporte a consultas, ou porque não estamos conectados a um terminal, o valor dado no parâmetro
fallback
é usado. O padrão defallback
é(80, 24)
, que é o tamanho padrão usado por muitos emuladores de terminal.O valor retornado é uma tupla nomeada do tipo
os.terminal_size
.Veja também: The Single UNIX Specification, Versão 2, Other Environment Variables.
Novo na versão 3.3.