multiprocessing — Paralelismo baseado em processo

Código-fonte: Lib/multiprocessing/


Introdução

multiprocessing é um pacote que suporta invocação de processos utilizando uma API semelhante ao módulo threading. O pacote multiprocessing oferece simultaneamente concorrência local e remota, efetivamente contornando o Bloqueio Global do Interpretador, ao utilizar subprocessos ao invés de threads. Devido a isso, o módulo multiprocessing permite ao programador aproveitar totalmente os múltiplos processadores de uma máquina. Ele funciona tanto em Unix como em Windows.

O módulo multiprocessing também introduz APIs que não têm análogos no módulo threading. Um exemplo principal disso é o objeto Pool que oferece um meio conveniente de paralelizar a execução de uma função em vários valores de entrada, distribuindo os dados de entrada entre processos (paralelismo de dados). O exemplo a seguir demonstra a prática comum de definir tais funções em um módulo para que os processos filhos possam importar esse módulo com sucesso. Este exemplo básico de paralelismo de dados usando Pool,

from multiprocessing import Pool

def f(x):
    return x*x

if __name__ == '__main__':
    with Pool(5) as p:
        print(p.map(f, [1, 2, 3]))

vai exibir na saída padrão

[1, 4, 9]

Ver também

concurrent.futures.ProcessPoolExecutor oferece uma interface de nível mais alto para enviar tarefas para um processo em segundo plano sem bloquear a execução do processo de chamada. Comparado ao uso direto da interface Pool, a API concurrent.futures permite mais prontamente que o envio de trabalho para o pool de processos subjacente seja separado da espera pelos resultados.

A classe Process

Em multiprocessing, os processos são gerados criando um objeto Process e então chamando seu método start(). Process segue a API de threading.Thread. Um exemplo trivial de um programa multiprocesso é

from multiprocessing import Process

def f(name):
    print('hello', name)

if __name__ == '__main__':
    p = Process(target=f, args=('bob',))
    p.start()
    p.join()

Para mostrar os IDs de processo individuais envolvidos, aqui está um exemplo expandido:

from multiprocessing import Process
import os

def info(title):
    print(title)
    print('module name:', __name__)
    print('parent process:', os.getppid())
    print('process id:', os.getpid())

def f(name):
    info('function f')
    print('hello', name)

if __name__ == '__main__':
    info('main line')
    p = Process(target=f, args=('bob',))
    p.start()
    p.join()

Para uma explicação do porquê a parte if __name__ == '__main__' é necessária, veja Programming guidelines.

Contextos e métodos de inicialização

Dependendo da plataforma, multiprocessing suporta três maneiras de iniciar um processo. Estes métodos de início são

spawn

O processo pai inicia um novo processo de interpretador Python. O processo filho herdará apenas os recursos necessários para executar o método run() do objeto do processo. Em particular, descritores de arquivo e identificadores desnecessários do processo pai não serão herdados. Iniciar um processo usando esse método é bem lento comparado a usar fork ou forkserver.

Disponível para Unix e Windows. O padrão no Windows e macOS.

fork

O processo pai usa os.fork() para fazer um fork do interpretador Python. O processo filho, quando começa, é efetivamente idêntico ao processo pai. Todos os recursos do pai são herdados pelo processo filho. Observe que fazer um fork com segurança de um processo multithread é problemático.

Disponível apenas para Unix. O padrão no Unix.

forkserver

Quando o programa é inicializado e seleciona o método de início forkserver, um processo de servidor é inicializado. A partir disso, sempre que um novo processo é necessário, o processo pai conecta-se ao servidor e solicita que um novo processo seja feito im fork. O fork do processo do servidor é de thread único, então é seguro utilizar os.fork(). Nenhum recurso desnecessário é herdado.

Disponível em plataformas Unix que suportam a passagem de descritores de arquivo em Unix pipes.

Alterado na versão 3.8: No macOS, o método de início spawn agora é o padrão. O método de início fork deve ser considerado inseguro, pois pode levar a travamentos do subprocesso. Veja bpo-33725.

Alterado na versão 3.4: spawn added on all Unix platforms, and forkserver added for some Unix platforms. Child processes no longer inherit all of the parents inheritable handles on Windows.

On Unix using the spawn or forkserver start methods will also start a resource tracker process which tracks the unlinked named system resources (such as named semaphores or SharedMemory objects) created by processes of the program. When all processes have exited the resource tracker unlinks any remaining tracked object. Usually there should be none, but if a process was killed by a signal there may be some “leaked” resources. (Neither leaked semaphores nor shared memory segments will be automatically unlinked until the next reboot. This is problematic for both objects because the system allows only a limited number of named semaphores, and shared memory segments occupy some space in the main memory.)

Para selecionar um método de início, você usa set_start_method() na cláusula if __name__ == '__main__' do módulo principal. Por exemplo:

import multiprocessing as mp

def foo(q):
    q.put('hello')

if __name__ == '__main__':
    mp.set_start_method('spawn')
    q = mp.Queue()
    p = mp.Process(target=foo, args=(q,))
    p.start()
    print(q.get())
    p.join()

set_start_method() não deve ser usada mais de uma vez no programa.

Alternativamente, você pode usar get_context() para obter um objeto de contexto. Objetos de contexto têm a mesma API que o módulo multiprocessing e permitem que se usem vários métodos de início no mesmo programa.

import multiprocessing as mp

def foo(q):
    q.put('hello')

if __name__ == '__main__':
    ctx = mp.get_context('spawn')
    q = ctx.Queue()
    p = ctx.Process(target=foo, args=(q,))
    p.start()
    print(q.get())
    p.join()

Note que objetos relacionados a um contexto podem não ser compatíveis com processos para um contexto diferente. Em particular, travas criadas usando o contexto fork não podem ser passados ​para processos iniciados usando os métodos de início spawn ou forkserver.

Uma biblioteca que deseja utilizar um método de início específico provavelmente deve utilizar get_context() para evitar interferir na escolha do usuário.

Aviso

The 'spawn' and 'forkserver' start methods cannot currently be used with “frozen” executables (i.e., binaries produced by packages like PyInstaller and cx_Freeze) on Unix. The 'fork' start method does work.

Trocando objetos entre processos

multiprocessing tem suporte a dois tipos de canal de comunicação entre processos:

Filas

A classe Queue é quase um clone de queue.Queue. Por exemplo:

from multiprocessing import Process, Queue

def f(q):
    q.put([42, None, 'hello'])

if __name__ == '__main__':
    q = Queue()
    p = Process(target=f, args=(q,))
    p.start()
    print(q.get())    # prints "[42, None, 'hello']"
    p.join()

Queues are thread and process safe.

Encadeamentos

A função Pipe() retorna um par de objetos de conexão conectados por um encadeamento que por padrão é duplex (bidirecional). Por exemplo:

from multiprocessing import Process, Pipe

def f(conn):
    conn.send([42, None, 'hello'])
    conn.close()

if __name__ == '__main__':
    parent_conn, child_conn = Pipe()
    p = Process(target=f, args=(child_conn,))
    p.start()
    print(parent_conn.recv())   # prints "[42, None, 'hello']"
    p.join()

Os dois objetos de conexão retornados por Pipe() representam as duas extremidades do encadeamento. Cada objeto de conexão tem os métodos send() e recv() (entre outros). Observe que os dados em um encadeamento podem ser corrompidos se dois processos (ou threads) tentarem ler ou gravar na mesma extremidade do encadeamento ao mesmo tempo. Claro que não há risco de corrupção de processos usando extremidades diferentes do encadeamento ao mesmo tempo.

Sincronização entre processos

multiprocessing contém equivalentes de todas as primitivas de sincronização de threading. Por exemplo, pode-se usar uma trava para garantir que apenas um processo exiba na saída padrão por vez:

from multiprocessing import Process, Lock

def f(l, i):
    l.acquire()
    try:
        print('hello world', i)
    finally:
        l.release()

if __name__ == '__main__':
    lock = Lock()

    for num in range(10):
        Process(target=f, args=(lock, num)).start()

Sem utilizar a saída da trava dos diferentes processos, é possível que tudo fique confuso.

Compartilhando estado entre processos

Conforme mencionado acima, ao fazer programação concorrente, geralmente é melhor evitar o uso de estado compartilhado, tanto quanto possível. Isso é particularmente verdadeiro ao utilizar múltiplos processos.

No entanto, se você realmente precisa utilizar algum compartilhamento de dados, então multiprocessing fornece algumas maneiras de se fazer isso.

Memória compartilhada

Os dados podem ser armazenados em um mapa de memória compartilhado utilizando Value ou Array. Por exemplo, o código a seguir

from multiprocessing import Process, Value, Array

def f(n, a):
    n.value = 3.1415927
    for i in range(len(a)):
        a[i] = -a[i]

if __name__ == '__main__':
    num = Value('d', 0.0)
    arr = Array('i', range(10))

    p = Process(target=f, args=(num, arr))
    p.start()
    p.join()

    print(num.value)
    print(arr[:])

vai exibir

3.1415927
[0, -1, -2, -3, -4, -5, -6, -7, -8, -9]

Os argumentos 'd' e 'i' usados ​ao criar num e arr são typecodes do tipo usado pelo módulo array: 'd' indica um ponto flutuante de precisão dupla e 'i' indica um inteiro com sinal. Esses objetos compartilhados serão seguros para thread e processo.

Para mais flexibilidade no uso de memória compartilhada, pode-se utilizar o módulo multiprocessing.sharedctypes, que suporta a criação de objetos ctypes arbritários alocados da memória compartilhada.

Processo de servidor

Um objeto gerenciador retornado por Manager() controla um processo de servidor que contém objetos Python e permite que outros processos os manipulem usando proxies.

Um gerenciador retornado por Manager() vai oferecer suporte aos tipos list, dict, Namespace, Lock, RLock, Semaphore, BoundedSemaphore, Condition, Event, Barrier, Queue, Value e Array. Por exemplo,

from multiprocessing import Process, Manager

def f(d, l):
    d[1] = '1'
    d['2'] = 2
    d[0.25] = None
    l.reverse()

if __name__ == '__main__':
    with Manager() as manager:
        d = manager.dict()
        l = manager.list(range(10))

        p = Process(target=f, args=(d, l))
        p.start()
        p.join()

        print(d)
        print(l)

vai exibir

{0.25: None, 1: '1', '2': 2}
[9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0]

Os gerenciadores de processos de servidor são mais flexíveis do que usar objetos de memória compartilhada porque podem ser feitos para oferecer suporte a tipos de objetos arbitrários. Além disso, um único gerenciador pode ser compartilhado por processos em diferentes computadores em uma rede. Eles são, no entanto, mais lentos do que usar memória compartilhada.

Usando um pool de workers

A classe Pool representa um pool de processos de worker. Ela tem métodos que permitem que tarefas sejam descarregadas para os processos de worker de algumas maneiras diferentes.

Por exemplo:

from multiprocessing import Pool, TimeoutError
import time
import os

def f(x):
    return x*x

if __name__ == '__main__':
    # start 4 worker processes
    with Pool(processes=4) as pool:

        # print "[0, 1, 4,..., 81]"
        print(pool.map(f, range(10)))

        # print same numbers in arbitrary order
        for i in pool.imap_unordered(f, range(10)):
            print(i)

        # evaluate "f(20)" asynchronously
        res = pool.apply_async(f, (20,))      # runs in *only* one process
        print(res.get(timeout=1))             # prints "400"

        # evaluate "os.getpid()" asynchronously
        res = pool.apply_async(os.getpid, ()) # runs in *only* one process
        print(res.get(timeout=1))             # prints the PID of that process

        # launching multiple evaluations asynchronously *may* use more processes
        multiple_results = [pool.apply_async(os.getpid, ()) for i in range(4)]
        print([res.get(timeout=1) for res in multiple_results])

        # make a single worker sleep for 10 secs
        res = pool.apply_async(time.sleep, (10,))
        try:
            print(res.get(timeout=1))
        except TimeoutError:
            print("We lacked patience and got a multiprocessing.TimeoutError")

        print("For the moment, the pool remains available for more work")

    # exiting the 'with'-block has stopped the pool
    print("Now the pool is closed and no longer available")

Observe que os métodos de um pool só devem ser usados ​pelo processo que o criou.

Nota

A funcionalidade dentro deste pacote requer que o módulo __main__ seja importável pelos filhos. Isso é abordado em Programming guidelines, mas vale a pena apontar aqui. Isso significa que alguns exemplos, como os exemplos multiprocessing.pool.Pool não funcionarão no interpretador interativo. Por exemplo:

>>> from multiprocessing import Pool
>>> p = Pool(5)
>>> def f(x):
...     return x*x
...
>>> with p:
...   p.map(f, [1,2,3])
Process PoolWorker-1:
Process PoolWorker-2:
Process PoolWorker-3:
Traceback (most recent call last):
Traceback (most recent call last):
Traceback (most recent call last):
AttributeError: 'module' object has no attribute 'f'
AttributeError: 'module' object has no attribute 'f'
AttributeError: 'module' object has no attribute 'f'

(Se você tentar isso, na verdade, serão gerados três tracebacks completos intercalados de forma semi-aleatória, e então você pode ter que interromper o processo pai de alguma forma.)

Referência

O pacote multiprocessing replica principalmente a API do módulo threading.

Process e exceções

class multiprocessing.Process(group=None, target=None, name=None, args=(), kwargs={}, *, daemon=None)

Objetos processo representam atividades que são executadas em um processo separado. A classe Process possui equivalentes de todos os métodos de threading.Thread.

The constructor should always be called with keyword arguments. group should always be None; it exists solely for compatibility with threading.Thread. target is the callable object to be invoked by the run() method. It defaults to None, meaning nothing is called. name is the process name (see name for more details). args is the argument tuple for the target invocation. kwargs is a dictionary of keyword arguments for the target invocation. If provided, the keyword-only daemon argument sets the process daemon flag to True or False. If None (the default), this flag will be inherited from the creating process.

Por padrão, nenhum argumento é passado para target.

Se uma subclasse substitui o construtor, ela deve certificar-se de invocar o construtor da classe base (Process.__init__()) antes de fazer qualquer outra coisa no processo.

Alterado na versão 3.3: Adicionado o argumento daemon.

run()

Método que representa a atividade do processo.

Você pode substituir esse método em uma subclasse. O método padrão run() invoca o objeto chamável passado ao construtor do objeto como o argumento alvo, se houver, com argumentos nomeados e sequenciais retirados dos argumentos args e kwargs, respectivamente.

start()

Inicia a atividade do processo.

Isso deve ser chamado no máximo uma vez por objeto processo. Ele organiza para que o método run() do objeto seja invocado em um processo separado.

join([timeout])

Se o argumento opcional timeout for None (o padrão), o método bloqueia até que o processo cujo método join() é chamado termine. Se timeout for um número positivo, ele bloqueia no máximo timeout segundos. Observe que o método retorna None se seu processo terminar ou se o método tiver tempo limite. Verifique o exitcode do processo para determinar se ele terminou.

Um processo pode ser usar “join” muitas vezes.

Um processo não pode se unir porque isso causaria um impasse. É um erro tentar se unir a um processo antes que ele tenha sido iniciado.

name

O nome do processo. O nome é uma string usada apenas para fins de identificação. Não tem semântica. Vários processos podem receber o mesmo nome.

O nome inicial é definido pelo construtor. Se nenhum nome explícito for fornecido ao construtor, um nome do formato ‘Processo-N1:N2:…:Nk’ é construído, onde cada Nk é o N-ésimo filho de seu pai.

is_alive()

Retorna se o processo está ativo.

Em termos gerais, um objeto processo está ativo desde o momento em que o método start() retorna até o término do processo filho.

daemon

O sinalizador daemon do processo, um valor Booleano. Isso deve ser definido antes de start() ser chamado.

O valor inicial é herdado do processo de criação.

Quando um processo sai, ele tenta encerrar todos os seus processos filhos daemônicos.

Note que um processo daemônico não tem permissão para criar processos filhos. Caso contrário, um processo daemônico deixaria seus filhos órfãos se ele fosse encerrado quando seu processo pai saísse. Além disso, esses não são daemons ou serviços Unix, eles são processos normais que serão encerrados (e em vez de usar “join”) se processos não daemônicos tiverem saído.

Além da API threading.Thread, os objetos Process também oferecem suporte aos seguintes atributos e métodos:

pid

Retorna o ID do processo. Antes do processo ser gerado, este será None.

exitcode

O código de saída da criança. Este será None se o processo ainda não tiver terminado.

Se o método run() da criança retornar normalmente, o código de saída será 0. Se ele terminar via sys.exit() com um argumento inteiro N, o código de saída será N.

Se a criança for encerrada devido a uma exceção não capturada em run(), o código de saída será 1. Se ela for encerrada pelo sinal N, o código de saída será o valor negativo -N.

authkey

A chave de autenticação do processo (uma string de bytes).

Quando multiprocessing é inicializado, o processo principal recebe uma string aleatória usando os.urandom().

Quando um objeto Process é criado, ele herda a chave de autenticação do seu processo pai, embora isso possa ser alterado definindo authkey para outra sequência de bytes.

Veja Authentication keys.

sentinel

Um identificador numérico de um objeto do sistema que ficará “pronto” quando o processo terminar.

You can use this value if you want to wait on several events at once using multiprocessing.connection.wait(). Otherwise calling join() is simpler.

On Windows, this is an OS handle usable with the WaitForSingleObject and WaitForMultipleObjects family of API calls. On Unix, this is a file descriptor usable with primitives from the select module.

Novo na versão 3.3.

terminate()

Terminate the process. On Unix this is done using the SIGTERM signal; on Windows TerminateProcess() is used. Note that exit handlers and finally clauses, etc., will not be executed.

Observe que os processos descendentes do processo não serão encerrados — eles simplesmente ficarão órfãos.

Aviso

Se esse método for usado quando o processo associado estiver usando um encadeamento ou fila, então o encadeamento ou fila é passível de ser corrompido e pode se tornar inutilizável por outro processo. Similarmente, se o processo adquiriu um trava ou semáforo etc., então encerrá-lo é passível de causar impasse em outros processos.

kill()

Same as terminate() but using the SIGKILL signal on Unix.

Novo na versão 3.7.

close()

Fecha o objeto Process, liberando todos os recursos associados a ele. ValueError é levantado se o processo subjacente ainda estiver em execução. Uma vez que close() retorne com sucesso, a maioria dos outros métodos e atributos do objeto Process levantará ValueError.

Novo na versão 3.7.

Observe que os métodos start(), join(), is_alive(), terminate() e exitcode devem ser chamados somente pelo processo que criou o objeto processo.

Exemplo de uso de alguns dos métodos de Process:

>>> import multiprocessing, time, signal
>>> p = multiprocessing.Process(target=time.sleep, args=(1000,))
>>> print(p, p.is_alive())
<Process ... initial> False
>>> p.start()
>>> print(p, p.is_alive())
<Process ... started> True
>>> p.terminate()
>>> time.sleep(0.1)
>>> print(p, p.is_alive())
<Process ... stopped exitcode=-SIGTERM> False
>>> p.exitcode == -signal.SIGTERM
True
exception multiprocessing.ProcessError

A classe base de todas as exceções de multiprocessing.

exception multiprocessing.BufferTooShort

Exception raised by Connection.recv_bytes_into() when the supplied buffer object is too small for the message read.

Se e for uma instância de BufferTooShort, então e.args[0] retornará a mensagem como uma string de bytes.

exception multiprocessing.AuthenticationError

Levantada quando há um erro de autenticação.

exception multiprocessing.TimeoutError

Levantada por métodos com um tempo limite quando o tempo limite expira.

Encadeamentos e filas

Ao usar vários processos, geralmente é usada a passagem de mensagens para comunicação entre processos e evita-se ter que usar quaisquer primitivas de sincronização, como travas.

Para passar mensagens, pode-se usar Pipe() (para uma conexão entre dois processos) ou uma fila (que permite múltiplos produtores e consumidores).

Os tipos Queue, SimpleQueue e JoinableQueue são filas FIFO multiprodutoras e multiconsumidoras modeladas na classe queue.Queue da biblioteca padrão. Elas diferem porque Queue não tem os métodos task_done() e join() introduzidos na classe queue.Queue do Python 2.5.

Se você usar JoinableQueue, então você deve chamar JoinableQueue.task_done() para cada tarefa removida da fila, caso contrário, o semáforo usado para contar o número de tarefas não concluídas pode eventualmente transbordar, levantando uma exceção.

Observe que também é possível criar uma fila compartilhada usando um objeto gerenciador — veja Gerenciadores.

Nota

multiprocessing usa as exceções usuais queue.Empty e queue.Full para sinalizar um tempo limite. Elas não estão disponíveis no espaço de nomes do multiprocessing, então você precisa importá-las de queue.

Nota

Quando um objeto é colocado em uma fila, o objeto é serializado com pickle e uma thread em segundo plano depois descarrega os dados serializados com pickle para um encadeamento subjacente. Isso tem algumas consequências que são um pouco surpreendentes, mas não devem causar nenhuma dificuldade prática – se elas realmente o incomodam, então você pode usar uma fila criada com um gerenciador.

  1. Depois de colocar um objeto em uma fila vazia, pode haver um atraso infinitesimal antes que o método empty() da fila retorne False e get_nowait() possa retornar sem levantar queue.Empty.

  2. Se vários processos estiverem enfileirando objetos, é possível que os objetos sejam recebidos na outra extremidade fora de ordem. No entanto, objetos enfileirados pelo mesmo processo sempre estarão na ordem esperada em relação uns aos outros.

Aviso

Se um processo for morto usando Process.terminate() ou os.kill() enquanto estiver tentando usar uma Queue, os dados na fila provavelmente serão corrompidos. Isso pode fazer com que qualquer outro processo obtenha uma exceção quando tentar usar a fila mais tarde.

Aviso

Conforme mencionado acima, se um processo filho tiver colocado itens em uma fila (e não tiver usado JoinableQueue.cancel_join_thread), esse processo não será encerrado até que todos os itens armazenados em buffer tenham sido liberados para o encadeamento.

Isso significa que se você tentar juntar esse processo, poderá obter um impasse, a menos que tenha certeza de que todos os itens que foram colocados na fila foram consumidos. Da mesma forma, se o processo filho não for daemônico, o processo pai pode travar na saída quando tentar juntar todos os seus filhos não daemônicos.

Note que uma fila criada usando um gerenciador não tem esse problema. Veja Programming guidelines.

Para um exemplo do uso de filas para comunicação entre processos, veja Exemplos.

multiprocessing.Pipe([duplex])

Retorna um par (conn1, conn2) de objetos Connection representando as extremidades de um encadeamento.

Se duplex for True (o padrão), então o encadeamento é bidirecional. Se duplex for False, então o encadeamento é unidirecional: conn1 pode ser usado somente para receber mensagens e conn2 pode ser usado somente para enviar mensagens.

class multiprocessing.Queue([maxsize])

Retorna uma fila compartilhada de processo implementada usando um encadeamento e algumas travas/semáforos. Quando um processo coloca um item na fila pela primeira vez, uma thread alimentadora é iniciada, a qual transfere objetos de um buffer para o encadeamento.

As exceções usuais queue.Empty e queue.Full do módulo queue da biblioteca padrão são levantadas para sinalizar tempos limite.

Queue implementa todos os métodos de queue.Queue, exceto task_done() e join().

qsize()

Retorna o tamanho aproximado da fila. Devido à semântica de multithreading/multiprocessamento, esse número não é confiável.

Note that this may raise NotImplementedError on Unix platforms like macOS where sem_getvalue() is not implemented.

empty()

Retorna True se a fila estiver vazia, False caso contrário. Devido à semântica de multithreading/multiprocessamento, isso não é confiável.

full()

Retorna True se a fila estiver cheia, False caso contrário. Devido à semântica de multithreading/multiprocessamento, isso não é confiável.

put(obj[, block[, timeout]])

Coloca obj na fila. Se o argumento opcional block for True (o padrão) e timeout for None (o padrão), bloqueia se necessário até que um slot livre esteja disponível. Se timeout for um número positivo, ele bloqueia no máximo timeout segundos e levanta a exceção queue.Full se nenhum slot livre estiver disponível dentro desse tempo. Caso contrário (block é False), coloca um item na fila se um slot livre estiver imediatamente disponível, senão levanta a exceção queue.Full (timeout é ignorado nesse caso).

Alterado na versão 3.8: Se a fila for fechada, ValueError será levantada em vez de AssertionError.

put_nowait(obj)

Equivalente a put(obj, False).

get([block[, timeout]])

Remove e retorna um item da fila. Se os argumentos opcionais block forem True (o padrão) e timeout forem None (o padrão), bloqueia se necessário até que um item esteja disponível. Se timeout for um número positivo, ele bloqueia no máximo timeout segundos e levantada a exceção queue.Empty se nenhum item estiver disponível dentro desse tempo. Caso contrário (block for False), retorna um item se um estiver imediatamente disponível, senão levantada a exceção queue.Empty (timeout é ignorado nesse caso).

Alterado na versão 3.8: Se a fila for fechada, ValueError será levantada em vez de OSError.

get_nowait()

Equivalente a get(False).

multiprocessing.Queue tem alguns métodos adicionais não encontrados em queue.Queue. Esses métodos geralmente são desnecessários para a maioria dos códigos:

close()

Indica que nenhum dado adicional será colocado nesta fila pelo processo atual. O thread em segundo plano será encerrado assim que tiver descarregado todos os dados armazenados em buffer para o encadeamento. Isso é chamado automaticamente quando a fila é coletada como lixo.

join_thread()

Junta a thread de segundo plano. Isso só pode ser usado depois que close() for chamado. Isso bloqueia até que a thread de segundo plano saia, garantindo que todos os dados no buffer tenham sido liberados para o encadeamento.

Por padrão, se um processo não for o criador da fila, ao sair, ele tentará se juntar ao thread de segundo plano da fila. O processo pode chamar cancel_join_thread() para fazer join_thread() não fazer nada.

cancel_join_thread()

Impede que join_thread() bloqueie. Em particular, isso impede que o thread de segundo plano seja unido automaticamente quando o processo sai – veja join_thread().

Um nome melhor para esse método pode ser allow_exit_without_flush(). É provável que ele faça com que dados enfileirados sejam perdidos, e você quase certamente não precisará usá-lo. Ele está realmente lá somente se você precisar que o processo atual saia imediatamente sem esperar para liberar dados enfileirados para o encadeamento subjacente, e você não se importa com dados perdidos.

Nota

A funcionalidade desta classe requer uma implementação de semáforo compartilhado funcional no sistema operacional host. Sem uma, a funcionalidade nesta classe será desabilitada, e as tentativas de instanciar uma Queue resultarão em um ImportError. Veja bpo-3770 para informações adicionais. O mesmo vale para qualquer um dos tipos de fila especializados listados abaixo.

class multiprocessing.SimpleQueue

É um tipo Queue simplificado, muito próximo de um Pipe travado.

close()

Fecha a fila: libera recursos internos.

Uma fila não deve mais ser usada depois de fechada. Por exemplo, os métodos get(), put() e empty() não devem mais ser chamados.

Novo na versão 3.9.

empty()

Retorna True se a fila estiver vazia, False caso contrário.

get()

Remove e retorna um item da fila.

put(item)

Coloca item na fila.

class multiprocessing.JoinableQueue([maxsize])

JoinableQueue, uma subclasse de Queue, é uma fila que também possui os métodos task_done() e join().

task_done()

Indica que a tarefa anteriormente enfileirado está concluída. Para cada get() usado para buscar uma tarefa, uma chamada subsequente para task_done() avisa à fila, que o processamento na tarefa está concluído.

Se um join() estiver causando bloqueio no momento, ele irá continuar quando todos os itens tiverem sido processados (significando que uma chamada task_done() foi recebida para cada item que foi chamado o método put() para colocar na fila).

Levanta ValueError se for chamado mais vezes do que o número de itens colocados na fila.

join()

Bloqueia até que todos os itens na fila tenham sido obtidos e processados.

A contagem de tarefas inacabadas aumenta sempre que um item é adicionado à fila. A contagem diminui sempre que uma consumidora chama task_done() para indicar que o item foi recuperado e todo o trabalho nele foi concluído. Quando a contagem de tarefas inacabadas chega a zero, join() desbloqueia.

Diversos

multiprocessing.active_children()

Retorna a lista de todos os filhos ativos do processo atual.

Chamar isso tem o efeito colateral de “juntar” quaisquer processos que já tenham sido concluídos.

multiprocessing.cpu_count()

Retorna o número de CPUs no sistema.

Este número não é equivalente ao número de CPUs que o processo atual pode usar. O número de CPUs utilizáveis ​​pode ser obtido com len(os.sched_getaffinity(0))

Quando o número de CPUs não pode ser determinado, uma NotImplementedError é levantada.

Ver também

os.cpu_count()

multiprocessing.current_process()

Retorna o objeto Process correspondente ao processo atual.

Um análogo de threading.current_thread().

multiprocessing.parent_process()

Retorna o objeto Process correspondente ao processo pai do current_process(). Para o processo principal, parent_process será None.

Novo na versão 3.8.

multiprocessing.freeze_support()

Adiciona suporte para quando um programa que usa multiprocessing for congelado para produzir um executável do Windows. (Foi testado com py2exe, PyInstaller e cx_Freeze.)

É preciso chamar esta função logo após a linha if __name__ == '__main__' do módulo principal. Por exemplo:

from multiprocessing import Process, freeze_support

def f():
    print('hello world!')

if __name__ == '__main__':
    freeze_support()
    Process(target=f).start()

Se a linha freeze_support() for omitida, tentar executar o executável congelado levantará RuntimeError.

Chamar freeze_support() não tem efeito quando invocado em qualquer sistema operacional que não seja o Windows. Além disso, se o módulo estiver sendo executado normalmente pelo interpretador Python no Windows (o programa não foi congelado), então freeze_support() não tem efeito.

multiprocessing.get_all_start_methods()

Returns a list of the supported start methods, the first of which is the default. The possible start methods are 'fork', 'spawn' and 'forkserver'. On Windows only 'spawn' is available. On Unix 'fork' and 'spawn' are always supported, with 'fork' being the default.

Novo na versão 3.4.

multiprocessing.get_context(method=None)

Retorna um objeto de contexto que possui os mesmos atributos do módulo multiprocessing.

If method is None then the default context is returned. Otherwise method should be 'fork', 'spawn', 'forkserver'. ValueError is raised if the specified start method is not available.

Novo na versão 3.4.

multiprocessing.get_start_method(allow_none=False)

Retorna o nome do método de início usado para iniciar processos.

Se o método de início não tiver sido corrigido e allow_none for falso, então o método de início será corrigido para o padrão e o nome será retornado. Se o método de início não tiver sido corrigido e allow_none for verdadeiro, então None será retornado.

The return value can be 'fork', 'spawn', 'forkserver' or None. 'fork' is the default on Unix, while 'spawn' is the default on Windows and macOS.

Alterado na versão 3.8: No macOS, o método de início spawn agora é o padrão. O método de início fork deve ser considerado inseguro, pois pode levar a travamentos do subprocesso. Veja bpo-33725.

Novo na versão 3.4.

multiprocessing.set_executable(executable)

Define o caminho do interpretador Python a ser usado ao iniciar um processo filho. (Por padrão, sys.executable é usado). Os incorporadores provavelmente precisarão fazer algo como

set_executable(os.path.join(sys.exec_prefix, 'pythonw.exe'))

antes que eles possam criar processos filho.

Alterado na versão 3.4: Now supported on Unix when the 'spawn' start method is used.

multiprocessing.set_start_method(method)

Set the method which should be used to start child processes. method can be 'fork', 'spawn' or 'forkserver'.

Observe que isso deve ser chamado no máximo uma vez e deve ser protegido dentro da cláusula if __name__ == '__main__' do módulo principal.

Novo na versão 3.4.

Objetos de conexão

Objetos de conexão permitem o envio e recebimento de strings e objetos que podem ser serializados com pickle. Eles podem ser pensados ​como sockets conectados orientados a mensagens.

Objetos de conexão geralmente são criados usando Pipe – veja também Listeners and Clients.

class multiprocessing.connection.Connection
send(obj)

Envia um objeto para a outra extremidade da conexão que deve ser lido usando recv().

O objeto deve poder ser serializado com pickle. Serializações muito grandes com pickles (aproximadamente 32 MiB+, embora isso dependa do sistema operacional) podem levantar uma exceção ValueError.

recv()

Retorna um objeto enviado a partir da outra extremidade da conexão usando send(). Bloqueia até que haja algo para receber. Levanta EOFError se não houver mais nada para receber e a outra extremidade tenha sido fechada.

fileno()

Retorna o descritor de arquivo ou identificador usado pela conexão.

close()

Fecha a conexão.

Isso é chamado automaticamente quando a conexão é coletada como lixo.

poll([timeout])

Retorna se há algum dado disponível para leitura.

Se timeout não for especificado, ele retornará imediatamente. Se timeout for um número, isso especificará o tempo máximo em segundos para bloquear. Se timeout for None, um tempo limite infinito será usado.

Observe que vários objetos de conexão podem ser pesquisados ​ao mesmo tempo usando multiprocessing.connection.wait().

send_bytes(buffer[, offset[, size]])

Enviar dados de bytes de um objeto byte ou similar como uma mensagem completa.

Se offset for fornecido, os dados serão lidos daquela posição em buffer. Se size for fornecido, essa quantidade de bytes será lida do buffer. Buffers muito grandes (aproximadamente 32 MiB+, embora isso dependa do sistema operacional) podem levantar uma exceção ValueError

recv_bytes([maxlength])

Retorna uma mensagem completa de dados como bytes enviados a partir da outra extremidade da conexão como uma string. Bloqueia até que haja algo para receber. Levanta EOFError se não houver mais nada para receber e a outra extremidade tenha sido fechada.

Se maxlength for especificado e a mensagem for maior que maxlength, OSError será levantada e a conexão não será mais legível.

Alterado na versão 3.3: Esta função costumava levantada IOError, que agora é um apelido de OSError.

recv_bytes_into(buffer[, offset])

Lê para buffer uma mensagem completa de dados como bytes enviados a partir da outra extremidade da conexão e retorna o número de bytes na mensagem. Bloqueia até que haja algo para receber. Levanta EOFError se não houver mais nada para receber e a outra extremidade tenha sido fechada.

buffer deve ser um objeto byte ou similar gravável. Se offset for fornecido, a mensagem será escrita no buffer a partir dessa posição. A posição deve ser um inteiro não negativo menor que o comprimento de buffer (em bytes).

Se o buffer for muito curto, uma exceção BufferTooShort será levantada e a mensagem completa estará disponível como e.args[0], onde e é a instância da exceção.

Alterado na versão 3.3: Os próprios objetos de conexão agora podem ser transferidos entre processos usando Connection.send() e Connection.recv().

Novo na versão 3.3: Connection objects now support the context management protocol – see Tipos de Gerenciador de Contexto. __enter__() returns the connection object, and __exit__() calls close().

Por exemplo:

>>> from multiprocessing import Pipe
>>> a, b = Pipe()
>>> a.send([1, 'hello', None])
>>> b.recv()
[1, 'hello', None]
>>> b.send_bytes(b'thank you')
>>> a.recv_bytes()
b'thank you'
>>> import array
>>> arr1 = array.array('i', range(5))
>>> arr2 = array.array('i', [0] * 10)
>>> a.send_bytes(arr1)
>>> count = b.recv_bytes_into(arr2)
>>> assert count == len(arr1) * arr1.itemsize
>>> arr2
array('i', [0, 1, 2, 3, 4, 0, 0, 0, 0, 0])

Aviso

O método Connection.recv() deserializa com picke automaticamente os dados recebidos, o que pode ser um risco à segurança, a menos que você possa confiar no processo que enviou a mensagem.

Portanto, a menos que o objeto de conexão tenha sido produzido usando Pipe(), você deve usar apenas os métodos recv() e send() após executar algum tipo de autenticação. Veja Authentication keys.

Aviso

Se um processo for encerrado enquanto estiver tentando ler ou escrever em um encadeamento, os dados no encadeameto provavelmente serão corrompidos, porque pode se tornar impossível ter certeza de onde estão os limites do encadeamento da mensagem.

Primitivas de sincronização

Geralmente, primitivas de sincronização não são tão necessárias em um programa multiprocesso quanto em um programa multithread. Veja a documentação do módulo threading.

Observe que também é possível criar primitivas de sincronização usando um objeto gerenciador — veja Gerenciadores.

class multiprocessing.Barrier(parties[, action[, timeout]])

Um objeto de barreira: um clone de threading.Barrier.

Novo na versão 3.3.

class multiprocessing.BoundedSemaphore([value])

Um objeto semáforo delimitado: um análogo próximo de threading.BoundedSemaphore.

Existe uma única diferença em relação ao seu análogo próximo: o primeiro argumento do método acquire é chamado block, como é consistente com Lock.acquire().

Nota

No macOS, isso é indistinguível de Semaphore porque sem_getvalue() não está implementado nessa plataforma.

class multiprocessing.Condition([lock])

Uma variável de condição: um apelido para threading.Condition.

Se lock for especificado, ele deverá ser um objeto Lock ou RLock de multiprocessing.

Alterado na versão 3.3: O método wait_for() foi adicionado.

class multiprocessing.Event

Um clone de threading.Event.

class multiprocessing.Lock

Um objeto de trava não recursivo: um análogo próximo de threading.Lock. Uma vez que um processo ou thread tenha adquirido um trava, tentativas subsequentes de adquiri-la de qualquer processo ou thread bloquearão até que ele seja liberada; qualquer processo ou thread pode liberá-la. Os conceitos e comportamentos de threading.Lock conforme se aplica a threads são replicados aqui em multiprocessing.Lock conforme se aplica a processos ou threads, exceto conforme observado.

Observe que Lock é na verdade uma função de fábrica que retorna uma instância de multiprocessing.synchronize.Lock inicializada com um contexto padrão.

Lock oferece suporte ao protocolo gerenciador de contexto e, portanto, pode ser usado em instruções with.

acquire(block=True, timeout=None)

Adquire uma trava, bloqueante ou não.

Com o argumento block definido como True (o padrão), a chamada do método bloqueará até que a trava esteja em um estado destravado, então o definirá como travada e retornará True. Observe que o nome deste primeiro argumento difere daquele em threading.Lock.acquire().

Com o argumento block definido como False, a chamada do método não bloqueia. Se a trava estiver atualmente em um estado travado, retorna False; caso contrário, defina a trava para um estado travado e retorna True.

Quando invocado com um valor positivo de ponto flutuante para timeout, bloqueie por no máximo o número de segundos especificado por timeout enquanto a trava não puder ser adquirida. Invocações com um valor negativo para timeout são equivalentes a um timeout de zero. Invocações com um valor timeout de None (o padrão) definem o período de tempo limite como infinito. Observe que o tratamento de valores negativos ou None para timeout difere do comportamento implementado em threading.Lock.acquire(). O argumento timeout não tem implicações práticas se o argumento block for definido como False e, portanto, for ignorado. Retorna True se a trava tiver sido adquirida ou False se o período de tempo limite tiver decorrido.

release()

Libera uma trava. Isso pode ser chamado de qualquer processo ou thread, não apenas do processo ou thread que originalmente adquiriu a trava.

O comportamento é o mesmo de threading.Lock.release(), exceto que quando invocado em uma trava desatravada, uma ValueError é levantada.

class multiprocessing.RLock

Um objeto de trava recursiva: um análogo próximo de threading.RLock. Uma trava recursiva deve ser liberada pelo processo ou thread que o adquiriu. Uma vez que um processo ou thread tenha adquirido uma trava recursiva, o mesmo processo ou thread pode adquiri-la novamente sem trava; esse processo ou thread deve liberá-la uma vez para cada vez que ela foi adquirida.

Observe que RLock é na verdade uma função de fábrica que retorna uma instância de multiprocessing.synchronize.RLock inicializada com um contexto padrão.

RLock oferece suporte ao protocolo gerenciador de contexto e, portanto, pode ser usado em instruções with.

acquire(block=True, timeout=None)

Adquire uma trava, bloqueante ou não.

Quando invocado com o argumento block definido como True, bloqueia até que a trava esteja em um estado destravado (não pertencente a nenhum processo ou thread), a menos que a trava já seja de propriedade do processo ou thread atual. O processo ou thread atual então assume a propriedade da trava (se ainda não tiver propriedade) e o nível de recursão dentro de incrementos por um da trava, resultando em um valor de retorno de True. Observe que há várias diferenças no comportamento deste primeiro argumento em comparação com a implementação de threading.RLock.acquire(), começando pelo nome do argumento em si.

Quando invocado com o argumento block definido como False, não bloqueie. Se a trava já tiver sido adquirida (e, portanto, for de propriedade) por outro processo ou thread, o processo ou thread atual não assume a propriedade e o nível de recursão dentro da trava não é alterada, resultando em um valor de retorno de False. Se a trava estiver em um estado destravado, o processo ou thread atual assume a propriedade e o nível de recursão é incrementado, resultando em um valor de retorno de True.

O uso e os comportamentos do argumento timeout são os mesmos que em Lock.acquire(). Observe que alguns desses comportamentos de timeout diferem dos comportamentos implementados em threading.RLock.acquire().

release()

Libera uma trava, decrementando o nível de recursão. Se após o decremento o nível de recursão for zero, redefine a trava para destravada (não pertencente a nenhum processo ou thread) e se quaisquer outros processos ou threads estiverem bloqueados esperando a trava ser destravada, permita que exatamente um deles prossiga. Se após o decremento o nível de recursão ainda for diferente de zero, o trava permanece travada e pertencente ao processo ou thread de chamada.

Somente chame esse método quando o processo ou thread de chamada for proprietária da trava. Uma AssertionError é levantada se esse método for chamado por um processo ou thread diferente do proprietário ou se a trava estiver em um estado destravado (sem proprietário). Observe que o tipo de exceção levantada nessa situação difere do comportamento implementado em threading.RLock.release().

class multiprocessing.Semaphore([value])

Um objeto semáforo: um análogo próximo de threading.Semaphore.

Existe uma única diferença em relação ao seu análogo próximo: o primeiro argumento do método acquire é chamado block, como é consistente com Lock.acquire().

Nota

No macOS, não há suporte a sem_timedwait, então chamar acquire() com um tempo limite emulará o comportamento dessa função usando um laço de suspensão.

Nota

If the SIGINT signal generated by Ctrl-C arrives while the main thread is blocked by a call to BoundedSemaphore.acquire(), Lock.acquire(), RLock.acquire(), Semaphore.acquire(), Condition.acquire() or Condition.wait() then the call will be immediately interrupted and KeyboardInterrupt will be raised.

This differs from the behaviour of threading where SIGINT will be ignored while the equivalent blocking calls are in progress.

Nota

Algumas das funcionalidades deste pacote exibem uma implementação de semáforo compartilhado funcional no sistema operacional host. Sem uma, o módulo multiprocessing.synchronize será desabilitado e as tentativas de importação dele resultarão em um ImportError. Veja bpo-3770 para informações adicionais.

Objetos ctypes compartilhados

É possível criar objetos compartilhados usando memória compartilhada que pode ser herdada por processos filhos.

multiprocessing.Value(typecode_or_type, *args, lock=True)

Retorna um objeto ctypes alocado da memória compartilhada. Por padrão, o valor de retorno é, na verdade, um invólucro sincronizado para o objeto. O objeto em si pode ser acessado por meio do atributo value de um Value.

typecode_or_type determina o tipo do objeto retornado: é um tipo ctypes ou um typecode de um caractere do tipo usado pelo módulo array. *args é passado para o construtor para o tipo.

Se lock for True (o padrão), então um novo objeto de trava recursiva é criado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for um objeto Lock ou RLock, então ele será usado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for False, então o acesso ao objeto retornado não será protegido automaticamente por uma trava, então ele não será necessariamente “seguro para processo”.

Operações como += que envolvem uma leitura e escrita não são atômicas. Então se, por exemplo, você quiser incrementar atomicamente um valor compartilhado, não é suficiente apenas fazer

counter.value += 1

Supondo que a trava associada seja recursiva (o que é por padrão), você pode fazer

with counter.get_lock():
    counter.value += 1

Observe que lock é um argumento somente-nomeado.

multiprocessing.Array(typecode_or_type, size_or_initializer, *, lock=True)

Retorna um vetor de ctypes alocado da memória compartilhada. Por padrão, o valor de retorno é, na verdade, um invólucro sincronizado para o vetor.

typecode_or_type determina o tipo dos elementos do vetor retornado: é um tipo ctypes ou um typecode de um caractere do tipo usado pelo módulo array. Se size_or_initializer for um inteiro, então ele determina o comprimento do vetor, e o vetor será inicialmente zerado. Caso contrário, size_or_initializer é uma sequência que é usada para inicializar o vetor e cujo comprimento determina o comprimento do vetor.

Se lock for True (o padrão), então um novo objeto de trava é criado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for um objeto Lock ou RLock, então ele será usado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for False, então o acesso ao objeto retornado não será protegido automaticamente por uma trava, então ele não será necessariamente “seguro para processo”.

Observe que lock é um argumento somente-nomeado.

Observe que um vetor de ctypes.c_char tem atributos value e raw que permitem usá-lo para armazenar e recuperar strings.

O módulo multiprocessing.sharedctypes

O módulo multiprocessing.sharedctypes fornece funções para alocar objetos ctypes da memória compartilhada que podem ser herdados por processos filhos.

Nota

Embora seja possível armazenar um ponteiro na memória compartilhada, lembre-se de que isso se referirá a um local no espaço de endereço de um processo específico. No entanto, é bem provável que o ponteiro seja inválido no contexto de um segundo processo e tentar desreferenciar o ponteiro do segundo processo pode causar um travamento.

multiprocessing.sharedctypes.RawArray(typecode_or_type, size_or_initializer)

Retorna um vetor de ctypes alocado da memória compartilhada.

typecode_or_type determina o tipo dos elementos do vetor retornado: é um tipo ctypes ou um typecode de um caractere do tipo usado pelo módulo array. Se size_or_initializer for um inteiro, então ele determina o comprimento do vetor, e o vetor será inicialmente zerado. Caso contrário, size_or_initializer é uma sequência que é usada para inicializar o vetor e cujo comprimento determina o comprimento do vetor.

Observe que definir e obter um elemento é potencialmente não atômico – use Array() para garantir que o acesso seja sincronizado automaticamente usando uma trava.

multiprocessing.sharedctypes.RawValue(typecode_or_type, *args)

Retorna um objeto ctypes alocado da memória compartilhada.

typecode_or_type determina o tipo do objeto retornado: é um tipo ctypes ou um typecode de um caractere do tipo usado pelo módulo array. *args é passado para o construtor para o tipo.

Observe que definir e obter o valor é potencialmente não atômico – use Value() para garantir que o acesso seja sincronizado automaticamente usando uma trava.

Observe que um vetor de ctypes.c_char tem atributos value e raw que permitem usá-la para armazenar e recuperar strings – veja a documentação de ctypes.

multiprocessing.sharedctypes.Array(typecode_or_type, size_or_initializer, *, lock=True)

O mesmo que RawArray(), exceto que dependendo do valor de lock, um invólucro de sincronização seguro para processo pode ser retornado em vez de um vetor de ctypes brutos.

Se lock for True (o padrão), então um novo objeto de trava é criado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for um objeto Lock ou RLock, então ele será usado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for False, então o acesso ao objeto retornado não será protegido automaticamente por uma trava, então ele não será necessariamente “seguro para processo”.

Observe que lock é um argumento somente-nomeado.

multiprocessing.sharedctypes.Value(typecode_or_type, *args, lock=True)

O mesmo que RawValue(), exceto que dependendo do valor de lock, um invólucro de sincronização seguro para processo pode ser retornado em vez de um objeto ctypes brutos.

Se lock for True (o padrão), então um novo objeto de trava é criado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for um objeto Lock ou RLock, então ele será usado para sincronizar o acesso ao valor. Se lock for False, então o acesso ao objeto retornado não será protegido automaticamente por uma trava, então ele não será necessariamente “seguro para processo”.

Observe que lock é um argumento somente-nomeado.

multiprocessing.sharedctypes.copy(obj)

Retorna um objeto ctypes alocado da memória compartilhada que é uma cópia do objeto ctypes obj.

multiprocessing.sharedctypes.synchronized(obj[, lock])

Retorna um objeto invólucro seguro para o processo para um objeto ctypes que usa lock para sincronizar o acesso. Se lock for None (o padrão), então um objeto multiprocessing.RLock é criado automaticamente.

A synchronized wrapper will have two methods in addition to those of the object it wraps: get_obj() returns the wrapped object and get_lock() returns the lock object used for synchronization.

Note that accessing the ctypes object through the wrapper can be a lot slower than accessing the raw ctypes object.

Alterado na versão 3.5: Synchronized objects support the context manager protocol.

The table below compares the syntax for creating shared ctypes objects from shared memory with the normal ctypes syntax. (In the table MyStruct is some subclass of ctypes.Structure.)

ctypes

sharedctypes using type

sharedctypes using typecode

c_double(2.4)

RawValue(c_double, 2.4)

RawValue(‘d’, 2.4)

MyStruct(4, 6)

RawValue(MyStruct, 4, 6)

(c_short * 7)()

RawArray(c_short, 7)

RawArray(‘h’, 7)

(c_int * 3)(9, 2, 8)

RawArray(c_int, (9, 2, 8))

RawArray(‘i’, (9, 2, 8))

Below is an example where a number of ctypes objects are modified by a child process:

from multiprocessing import Process, Lock
from multiprocessing.sharedctypes import Value, Array
from ctypes import Structure, c_double

class Point(Structure):
    _fields_ = [('x', c_double), ('y', c_double)]

def modify(n, x, s, A):
    n.value **= 2
    x.value **= 2
    s.value = s.value.upper()
    for a in A:
        a.x **= 2
        a.y **= 2

if __name__ == '__main__':
    lock = Lock()

    n = Value('i', 7)
    x = Value(c_double, 1.0/3.0, lock=False)
    s = Array('c', b'hello world', lock=lock)
    A = Array(Point, [(1.875,-6.25), (-5.75,2.0), (2.375,9.5)], lock=lock)

    p = Process(target=modify, args=(n, x, s, A))
    p.start()
    p.join()

    print(n.value)
    print(x.value)
    print(s.value)
    print([(a.x, a.y) for a in A])

The results printed are

49
0.1111111111111111
HELLO WORLD
[(3.515625, 39.0625), (33.0625, 4.0), (5.640625, 90.25)]

Gerenciadores

Managers provide a way to create data which can be shared between different processes, including sharing over a network between processes running on different machines. A manager object controls a server process which manages shared objects. Other processes can access the shared objects by using proxies.

multiprocessing.Manager()

Returns a started SyncManager object which can be used for sharing objects between processes. The returned manager object corresponds to a spawned child process and has methods which will create shared objects and return corresponding proxies.

Manager processes will be shutdown as soon as they are garbage collected or their parent process exits. The manager classes are defined in the multiprocessing.managers module:

class multiprocessing.managers.BaseManager([address[, authkey]])

Criando um objeto BaseManager.

Once created one should call start() or get_server().serve_forever() to ensure that the manager object refers to a started manager process.

address is the address on which the manager process listens for new connections. If address is None then an arbitrary one is chosen.

authkey is the authentication key which will be used to check the validity of incoming connections to the server process. If authkey is None then current_process().authkey is used. Otherwise authkey is used and it must be a byte string.

start([initializer[, initargs]])

Start a subprocess to start the manager. If initializer is not None then the subprocess will call initializer(*initargs) when it starts.

get_server()

Returns a Server object which represents the actual server under the control of the Manager. The Server object supports the serve_forever() method:

>>> from multiprocessing.managers import BaseManager
>>> manager = BaseManager(address=('', 50000), authkey=b'abc')
>>> server = manager.get_server()
>>> server.serve_forever()

Server additionally has an address attribute.

connect()

Connect a local manager object to a remote manager process:

>>> from multiprocessing.managers import BaseManager
>>> m = BaseManager(address=('127.0.0.1', 50000), authkey=b'abc')
>>> m.connect()
shutdown()

Stop the process used by the manager. This is only available if start() has been used to start the server process.

This can be called multiple times.

register(typeid[, callable[, proxytype[, exposed[, method_to_typeid[, create_method]]]]])

A classmethod which can be used for registering a type or callable with the manager class.

typeid is a “type identifier” which is used to identify a particular type of shared object. This must be a string.

callable is a callable used for creating objects for this type identifier. If a manager instance will be connected to the server using the connect() method, or if the create_method argument is False then this can be left as None.

proxytype is a subclass of BaseProxy which is used to create proxies for shared objects with this typeid. If None then a proxy class is created automatically.

exposed is used to specify a sequence of method names which proxies for this typeid should be allowed to access using BaseProxy._callmethod(). (If exposed is None then proxytype._exposed_ is used instead if it exists.) In the case where no exposed list is specified, all “public methods” of the shared object will be accessible. (Here a “public method” means any attribute which has a __call__() method and whose name does not begin with '_'.)

method_to_typeid is a mapping used to specify the return type of those exposed methods which should return a proxy. It maps method names to typeid strings. (If method_to_typeid is None then proxytype._method_to_typeid_ is used instead if it exists.) If a method’s name is not a key of this mapping or if the mapping is None then the object returned by the method will be copied by value.

create_method determines whether a method should be created with name typeid which can be used to tell the server process to create a new shared object and return a proxy for it. By default it is True.

BaseManager instances also have one read-only property:

address

The address used by the manager.

Alterado na versão 3.3: Manager objects support the context management protocol – see Tipos de Gerenciador de Contexto. __enter__() starts the server process (if it has not already started) and then returns the manager object. __exit__() calls shutdown().

In previous versions __enter__() did not start the manager’s server process if it was not already started.

class multiprocessing.managers.SyncManager

A subclass of BaseManager which can be used for the synchronization of processes. Objects of this type are returned by multiprocessing.Manager().

Its methods create and return Proxy Objects for a number of commonly used data types to be synchronized across processes. This notably includes shared lists and dictionaries.

Barrier(parties[, action[, timeout]])

Create a shared threading.Barrier object and return a proxy for it.

Novo na versão 3.3.

BoundedSemaphore([value])

Create a shared threading.BoundedSemaphore object and return a proxy for it.

Condition([lock])

Create a shared threading.Condition object and return a proxy for it.

If lock is supplied then it should be a proxy for a threading.Lock or threading.RLock object.

Alterado na versão 3.3: O método wait_for() foi adicionado.

Event()

Create a shared threading.Event object and return a proxy for it.

Lock()

Create a shared threading.Lock object and return a proxy for it.

Namespace()

Create a shared Namespace object and return a proxy for it.

Queue([maxsize])

Create a shared queue.Queue object and return a proxy for it.

RLock()

Create a shared threading.RLock object and return a proxy for it.

Semaphore([value])

Create a shared threading.Semaphore object and return a proxy for it.

Array(typecode, sequence)

Create an array and return a proxy for it.

Value(typecode, value)

Create an object with a writable value attribute and return a proxy for it.

dict()
dict(mapping)
dict(sequence)

Create a shared dict object and return a proxy for it.

list()
list(sequence)

Create a shared list object and return a proxy for it.

Alterado na versão 3.6: Shared objects are capable of being nested. For example, a shared container object such as a shared list can contain other shared objects which will all be managed and synchronized by the SyncManager.

class multiprocessing.managers.Namespace

A type that can register with SyncManager.

A namespace object has no public methods, but does have writable attributes. Its representation shows the values of its attributes.

However, when using a proxy for a namespace object, an attribute beginning with '_' will be an attribute of the proxy and not an attribute of the referent:

>>> manager = multiprocessing.Manager()
>>> Global = manager.Namespace()
>>> Global.x = 10
>>> Global.y = 'hello'
>>> Global._z = 12.3    # this is an attribute of the proxy
>>> print(Global)
Namespace(x=10, y='hello')

Customized managers

To create one’s own manager, one creates a subclass of BaseManager and uses the register() classmethod to register new types or callables with the manager class. For example:

from multiprocessing.managers import BaseManager

class MathsClass:
    def add(self, x, y):
        return x + y
    def mul(self, x, y):
        return x * y

class MyManager(BaseManager):
    pass

MyManager.register('Maths', MathsClass)

if __name__ == '__main__':
    with MyManager() as manager:
        maths = manager.Maths()
        print(maths.add(4, 3))         # prints 7
        print(maths.mul(7, 8))         # prints 56

Using a remote manager

It is possible to run a manager server on one machine and have clients use it from other machines (assuming that the firewalls involved allow it).

Running the following commands creates a server for a single shared queue which remote clients can access:

>>> from multiprocessing.managers import BaseManager
>>> from queue import Queue
>>> queue = Queue()
>>> class QueueManager(BaseManager): pass
>>> QueueManager.register('get_queue', callable=lambda:queue)
>>> m = QueueManager(address=('', 50000), authkey=b'abracadabra')
>>> s = m.get_server()
>>> s.serve_forever()

One client can access the server as follows:

>>> from multiprocessing.managers import BaseManager
>>> class QueueManager(BaseManager): pass
>>> QueueManager.register('get_queue')
>>> m = QueueManager(address=('foo.bar.org', 50000), authkey=b'abracadabra')
>>> m.connect()
>>> queue = m.get_queue()
>>> queue.put('hello')

Another client can also use it:

>>> from multiprocessing.managers import BaseManager
>>> class QueueManager(BaseManager): pass
>>> QueueManager.register('get_queue')
>>> m = QueueManager(address=('foo.bar.org', 50000), authkey=b'abracadabra')
>>> m.connect()
>>> queue = m.get_queue()
>>> queue.get()
'hello'

Local processes can also access that queue, using the code from above on the client to access it remotely:

>>> from multiprocessing import Process, Queue
>>> from multiprocessing.managers import BaseManager
>>> class Worker(Process):
...     def __init__(self, q):
...         self.q = q
...         super().__init__()
...     def run(self):
...         self.q.put('local hello')
...
>>> queue = Queue()
>>> w = Worker(queue)
>>> w.start()
>>> class QueueManager(BaseManager): pass
...
>>> QueueManager.register('get_queue', callable=lambda: queue)
>>> m = QueueManager(address=('', 50000), authkey=b'abracadabra')
>>> s = m.get_server()
>>> s.serve_forever()

Proxy Objects

A proxy is an object which refers to a shared object which lives (presumably) in a different process. The shared object is said to be the referent of the proxy. Multiple proxy objects may have the same referent.

A proxy object has methods which invoke corresponding methods of its referent (although not every method of the referent will necessarily be available through the proxy). In this way, a proxy can be used just like its referent can:

>>> from multiprocessing import Manager
>>> manager = Manager()
>>> l = manager.list([i*i for i in range(10)])
>>> print(l)
[0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81]
>>> print(repr(l))
<ListProxy object, typeid 'list' at 0x...>
>>> l[4]
16
>>> l[2:5]
[4, 9, 16]

Notice that applying str() to a proxy will return the representation of the referent, whereas applying repr() will return the representation of the proxy.

An important feature of proxy objects is that they are picklable so they can be passed between processes. As such, a referent can contain Proxy Objects. This permits nesting of these managed lists, dicts, and other Proxy Objects:

>>> a = manager.list()
>>> b = manager.list()
>>> a.append(b)         # referent of a now contains referent of b
>>> print(a, b)
[<ListProxy object, typeid 'list' at ...>] []
>>> b.append('hello')
>>> print(a[0], b)
['hello'] ['hello']

Similarly, dict and list proxies may be nested inside one another:

>>> l_outer = manager.list([ manager.dict() for i in range(2) ])
>>> d_first_inner = l_outer[0]
>>> d_first_inner['a'] = 1
>>> d_first_inner['b'] = 2
>>> l_outer[1]['c'] = 3
>>> l_outer[1]['z'] = 26
>>> print(l_outer[0])
{'a': 1, 'b': 2}
>>> print(l_outer[1])
{'c': 3, 'z': 26}

If standard (non-proxy) list or dict objects are contained in a referent, modifications to those mutable values will not be propagated through the manager because the proxy has no way of knowing when the values contained within are modified. However, storing a value in a container proxy (which triggers a __setitem__ on the proxy object) does propagate through the manager and so to effectively modify such an item, one could re-assign the modified value to the container proxy:

# create a list proxy and append a mutable object (a dictionary)
lproxy = manager.list()
lproxy.append({})
# now mutate the dictionary
d = lproxy[0]
d['a'] = 1
d['b'] = 2
# at this point, the changes to d are not yet synced, but by
# updating the dictionary, the proxy is notified of the change
lproxy[0] = d

This approach is perhaps less convenient than employing nested Proxy Objects for most use cases but also demonstrates a level of control over the synchronization.

Nota

The proxy types in multiprocessing do nothing to support comparisons by value. So, for instance, we have:

>>> manager.list([1,2,3]) == [1,2,3]
False

One should just use a copy of the referent instead when making comparisons.

class multiprocessing.managers.BaseProxy

Proxy objects are instances of subclasses of BaseProxy.

_callmethod(methodname[, args[, kwds]])

Call and return the result of a method of the proxy’s referent.

If proxy is a proxy whose referent is obj then the expression

proxy._callmethod(methodname, args, kwds)

will evaluate the expression

getattr(obj, methodname)(*args, **kwds)

in the manager’s process.

The returned value will be a copy of the result of the call or a proxy to a new shared object – see documentation for the method_to_typeid argument of BaseManager.register().

If an exception is raised by the call, then is re-raised by _callmethod(). If some other exception is raised in the manager’s process then this is converted into a RemoteError exception and is raised by _callmethod().

Note in particular that an exception will be raised if methodname has not been exposed.

An example of the usage of _callmethod():

>>> l = manager.list(range(10))
>>> l._callmethod('__len__')
10
>>> l._callmethod('__getitem__', (slice(2, 7),)) # equivalent to l[2:7]
[2, 3, 4, 5, 6]
>>> l._callmethod('__getitem__', (20,))          # equivalent to l[20]
Traceback (most recent call last):
...
IndexError: list index out of range
_getvalue()

Return a copy of the referent.

If the referent is unpicklable then this will raise an exception.

__repr__()

Return a representation of the proxy object.

__str__()

Return the representation of the referent.

Limpeza

A proxy object uses a weakref callback so that when it gets garbage collected it deregisters itself from the manager which owns its referent.

A shared object gets deleted from the manager process when there are no longer any proxies referring to it.

Process Pools

One can create a pool of processes which will carry out tasks submitted to it with the Pool class.

class multiprocessing.pool.Pool([processes[, initializer[, initargs[, maxtasksperchild[, context]]]]])

A process pool object which controls a pool of worker processes to which jobs can be submitted. It supports asynchronous results with timeouts and callbacks and has a parallel map implementation.

processes is the number of worker processes to use. If processes is None then the number returned by os.cpu_count() is used.

If initializer is not None then each worker process will call initializer(*initargs) when it starts.

maxtasksperchild is the number of tasks a worker process can complete before it will exit and be replaced with a fresh worker process, to enable unused resources to be freed. The default maxtasksperchild is None, which means worker processes will live as long as the pool.

context can be used to specify the context used for starting the worker processes. Usually a pool is created using the function multiprocessing.Pool() or the Pool() method of a context object. In both cases context is set appropriately.

Note that the methods of the pool object should only be called by the process which created the pool.

Aviso

multiprocessing.pool objects have internal resources that need to be properly managed (like any other resource) by using the pool as a context manager or by calling close() and terminate() manually. Failure to do this can lead to the process hanging on finalization.

Note that it is not correct to rely on the garbage collector to destroy the pool as CPython does not assure that the finalizer of the pool will be called (see object.__del__() for more information).

Novo na versão 3.2: maxtasksperchild

Novo na versão 3.4: context

Nota

Worker processes within a Pool typically live for the complete duration of the Pool’s work queue. A frequent pattern found in other systems (such as Apache, mod_wsgi, etc) to free resources held by workers is to allow a worker within a pool to complete only a set amount of work before being exiting, being cleaned up and a new process spawned to replace the old one. The maxtasksperchild argument to the Pool exposes this ability to the end user.

apply(func[, args[, kwds]])

Call func with arguments args and keyword arguments kwds. It blocks until the result is ready. Given this blocks, apply_async() is better suited for performing work in parallel. Additionally, func is only executed in one of the workers of the pool.

apply_async(func[, args[, kwds[, callback[, error_callback]]]])

A variant of the apply() method which returns a AsyncResult object.

If callback is specified then it should be a callable which accepts a single argument. When the result becomes ready callback is applied to it, that is unless the call failed, in which case the error_callback is applied instead.

If error_callback is specified then it should be a callable which accepts a single argument. If the target function fails, then the error_callback is called with the exception instance.

Callbacks should complete immediately since otherwise the thread which handles the results will get blocked.

map(func, iterable[, chunksize])

A parallel equivalent of the map() built-in function (it supports only one iterable argument though, for multiple iterables see starmap()). It blocks until the result is ready.

This method chops the iterable into a number of chunks which it submits to the process pool as separate tasks. The (approximate) size of these chunks can be specified by setting chunksize to a positive integer.

Note that it may cause high memory usage for very long iterables. Consider using imap() or imap_unordered() with explicit chunksize option for better efficiency.

map_async(func, iterable[, chunksize[, callback[, error_callback]]])

A variant of the map() method which returns a AsyncResult object.

If callback is specified then it should be a callable which accepts a single argument. When the result becomes ready callback is applied to it, that is unless the call failed, in which case the error_callback is applied instead.

If error_callback is specified then it should be a callable which accepts a single argument. If the target function fails, then the error_callback is called with the exception instance.

Callbacks should complete immediately since otherwise the thread which handles the results will get blocked.

imap(func, iterable[, chunksize])

A lazier version of map().

The chunksize argument is the same as the one used by the map() method. For very long iterables using a large value for chunksize can make the job complete much faster than using the default value of 1.

Also if chunksize is 1 then the next() method of the iterator returned by the imap() method has an optional timeout parameter: next(timeout) will raise multiprocessing.TimeoutError if the result cannot be returned within timeout seconds.

imap_unordered(func, iterable[, chunksize])

The same as imap() except that the ordering of the results from the returned iterator should be considered arbitrary. (Only when there is only one worker process is the order guaranteed to be “correct”.)

starmap(func, iterable[, chunksize])

Like map() except that the elements of the iterable are expected to be iterables that are unpacked as arguments.

Hence an iterable of [(1,2), (3, 4)] results in [func(1,2), func(3,4)].

Novo na versão 3.3.

starmap_async(func, iterable[, chunksize[, callback[, error_callback]]])

A combination of starmap() and map_async() that iterates over iterable of iterables and calls func with the iterables unpacked. Returns a result object.

Novo na versão 3.3.

close()

Prevents any more tasks from being submitted to the pool. Once all the tasks have been completed the worker processes will exit.

terminate()

Stops the worker processes immediately without completing outstanding work. When the pool object is garbage collected terminate() will be called immediately.

join()

Wait for the worker processes to exit. One must call close() or terminate() before using join().

Novo na versão 3.3: Pool objects now support the context management protocol – see Tipos de Gerenciador de Contexto. __enter__() returns the pool object, and __exit__() calls terminate().

class multiprocessing.pool.AsyncResult

The class of the result returned by Pool.apply_async() and Pool.map_async().

get([timeout])

Return the result when it arrives. If timeout is not None and the result does not arrive within timeout seconds then multiprocessing.TimeoutError is raised. If the remote call raised an exception then that exception will be reraised by get().

wait([timeout])

Wait until the result is available or until timeout seconds pass.

ready()

Return whether the call has completed.

successful()

Return whether the call completed without raising an exception. Will raise ValueError if the result is not ready.

Alterado na versão 3.7: If the result is not ready, ValueError is raised instead of AssertionError.

The following example demonstrates the use of a pool:

from multiprocessing import Pool
import time

def f(x):
    return x*x

if __name__ == '__main__':
    with Pool(processes=4) as pool:         # start 4 worker processes
        result = pool.apply_async(f, (10,)) # evaluate "f(10)" asynchronously in a single process
        print(result.get(timeout=1))        # prints "100" unless your computer is *very* slow

        print(pool.map(f, range(10)))       # prints "[0, 1, 4,..., 81]"

        it = pool.imap(f, range(10))
        print(next(it))                     # prints "0"
        print(next(it))                     # prints "1"
        print(it.next(timeout=1))           # prints "4" unless your computer is *very* slow

        result = pool.apply_async(time.sleep, (10,))
        print(result.get(timeout=1))        # raises multiprocessing.TimeoutError

Listeners and Clients

Usually message passing between processes is done using queues or by using Connection objects returned by Pipe().

However, the multiprocessing.connection module allows some extra flexibility. It basically gives a high level message oriented API for dealing with sockets or Windows named pipes. It also has support for digest authentication using the hmac module, and for polling multiple connections at the same time.

multiprocessing.connection.deliver_challenge(connection, authkey)

Send a randomly generated message to the other end of the connection and wait for a reply.

If the reply matches the digest of the message using authkey as the key then a welcome message is sent to the other end of the connection. Otherwise AuthenticationError is raised.

multiprocessing.connection.answer_challenge(connection, authkey)

Receive a message, calculate the digest of the message using authkey as the key, and then send the digest back.

If a welcome message is not received, then AuthenticationError is raised.

multiprocessing.connection.Client(address[, family[, authkey]])

Attempt to set up a connection to the listener which is using address address, returning a Connection.

The type of the connection is determined by family argument, but this can generally be omitted since it can usually be inferred from the format of address. (See Formatos de Endereços)

If authkey is given and not None, it should be a byte string and will be used as the secret key for an HMAC-based authentication challenge. No authentication is done if authkey is None. AuthenticationError is raised if authentication fails. See Authentication keys.

class multiprocessing.connection.Listener([address[, family[, backlog[, authkey]]]])

A wrapper for a bound socket or Windows named pipe which is ‘listening’ for connections.

address is the address to be used by the bound socket or named pipe of the listener object.

Nota

If an address of ‘0.0.0.0’ is used, the address will not be a connectable end point on Windows. If you require a connectable end-point, you should use ‘127.0.0.1’.

family is the type of socket (or named pipe) to use. This can be one of the strings 'AF_INET' (for a TCP socket), 'AF_UNIX' (for a Unix domain socket) or 'AF_PIPE' (for a Windows named pipe). Of these only the first is guaranteed to be available. If family is None then the family is inferred from the format of address. If address is also None then a default is chosen. This default is the family which is assumed to be the fastest available. See Formatos de Endereços. Note that if family is 'AF_UNIX' and address is None then the socket will be created in a private temporary directory created using tempfile.mkstemp().

If the listener object uses a socket then backlog (1 by default) is passed to the listen() method of the socket once it has been bound.

If authkey is given and not None, it should be a byte string and will be used as the secret key for an HMAC-based authentication challenge. No authentication is done if authkey is None. AuthenticationError is raised if authentication fails. See Authentication keys.

accept()

Accept a connection on the bound socket or named pipe of the listener object and return a Connection object. If authentication is attempted and fails, then AuthenticationError is raised.

close()

Close the bound socket or named pipe of the listener object. This is called automatically when the listener is garbage collected. However it is advisable to call it explicitly.

Listener objects have the following read-only properties:

address

The address which is being used by the Listener object.

last_accepted

The address from which the last accepted connection came. If this is unavailable then it is None.

Novo na versão 3.3: Listener objects now support the context management protocol – see Tipos de Gerenciador de Contexto. __enter__() returns the listener object, and __exit__() calls close().

multiprocessing.connection.wait(object_list, timeout=None)

Wait till an object in object_list is ready. Returns the list of those objects in object_list which are ready. If timeout is a float then the call blocks for at most that many seconds. If timeout is None then it will block for an unlimited period. A negative timeout is equivalent to a zero timeout.

For both Unix and Windows, an object can appear in object_list if it is

A connection or socket object is ready when there is data available to be read from it, or the other end has been closed.

Unix: wait(object_list, timeout) almost equivalent select.select(object_list, [], [], timeout). The difference is that, if select.select() is interrupted by a signal, it can raise OSError with an error number of EINTR, whereas wait() will not.

Windows: An item in object_list must either be an integer handle which is waitable (according to the definition used by the documentation of the Win32 function WaitForMultipleObjects()) or it can be an object with a fileno() method which returns a socket handle or pipe handle. (Note that pipe handles and socket handles are not waitable handles.)

Novo na versão 3.3.

Examples

The following server code creates a listener which uses 'secret password' as an authentication key. It then waits for a connection and sends some data to the client:

from multiprocessing.connection import Listener
from array import array

address = ('localhost', 6000)     # family is deduced to be 'AF_INET'

with Listener(address, authkey=b'secret password') as listener:
    with listener.accept() as conn:
        print('connection accepted from', listener.last_accepted)

        conn.send([2.25, None, 'junk', float])

        conn.send_bytes(b'hello')

        conn.send_bytes(array('i', [42, 1729]))

The following code connects to the server and receives some data from the server:

from multiprocessing.connection import Client
from array import array

address = ('localhost', 6000)

with Client(address, authkey=b'secret password') as conn:
    print(conn.recv())                  # => [2.25, None, 'junk', float]

    print(conn.recv_bytes())            # => 'hello'

    arr = array('i', [0, 0, 0, 0, 0])
    print(conn.recv_bytes_into(arr))    # => 8
    print(arr)                          # => array('i', [42, 1729, 0, 0, 0])

The following code uses wait() to wait for messages from multiple processes at once:

import time, random
from multiprocessing import Process, Pipe, current_process
from multiprocessing.connection import wait

def foo(w):
    for i in range(10):
        w.send((i, current_process().name))
    w.close()

if __name__ == '__main__':
    readers = []

    for i in range(4):
        r, w = Pipe(duplex=False)
        readers.append(r)
        p = Process(target=foo, args=(w,))
        p.start()
        # We close the writable end of the pipe now to be sure that
        # p is the only process which owns a handle for it.  This
        # ensures that when p closes its handle for the writable end,
        # wait() will promptly report the readable end as being ready.
        w.close()

    while readers:
        for r in wait(readers):
            try:
                msg = r.recv()
            except EOFError:
                readers.remove(r)
            else:
                print(msg)

Formatos de Endereços

  • Um endereço 'AF_INET' é uma tupla na forma de (hostname, port) sendo hostname uma string e port um inteiro.

  • An 'AF_UNIX' address is a string representing a filename on the filesystem.

  • An 'AF_PIPE' address is a string of the form r'\\.\pipe\PipeName'. To use Client() to connect to a named pipe on a remote computer called ServerName one should use an address of the form r'\\ServerName\pipe\PipeName' instead.

Note that any string beginning with two backslashes is assumed by default to be an 'AF_PIPE' address rather than an 'AF_UNIX' address.

Authentication keys

When one uses Connection.recv, the data received is automatically unpickled. Unfortunately unpickling data from an untrusted source is a security risk. Therefore Listener and Client() use the hmac module to provide digest authentication.

An authentication key is a byte string which can be thought of as a password: once a connection is established both ends will demand proof that the other knows the authentication key. (Demonstrating that both ends are using the same key does not involve sending the key over the connection.)

If authentication is requested but no authentication key is specified then the return value of current_process().authkey is used (see Process). This value will be automatically inherited by any Process object that the current process creates. This means that (by default) all processes of a multi-process program will share a single authentication key which can be used when setting up connections between themselves.

Suitable authentication keys can also be generated by using os.urandom().

Gerando logs

Some support for logging is available. Note, however, that the logging package does not use process shared locks so it is possible (depending on the handler type) for messages from different processes to get mixed up.

multiprocessing.get_logger()

Returns the logger used by multiprocessing. If necessary, a new one will be created.

When first created the logger has level logging.NOTSET and no default handler. Messages sent to this logger will not by default propagate to the root logger.

Note that on Windows child processes will only inherit the level of the parent process’s logger – any other customization of the logger will not be inherited.

multiprocessing.log_to_stderr(level=None)

This function performs a call to get_logger() but in addition to returning the logger created by get_logger, it adds a handler which sends output to sys.stderr using format '[%(levelname)s/%(processName)s] %(message)s'. You can modify levelname of the logger by passing a level argument.

Below is an example session with logging turned on:

>>> import multiprocessing, logging
>>> logger = multiprocessing.log_to_stderr()
>>> logger.setLevel(logging.INFO)
>>> logger.warning('doomed')
[WARNING/MainProcess] doomed
>>> m = multiprocessing.Manager()
[INFO/SyncManager-...] child process calling self.run()
[INFO/SyncManager-...] created temp directory /.../pymp-...
[INFO/SyncManager-...] manager serving at '/.../listener-...'
>>> del m
[INFO/MainProcess] sending shutdown message to manager
[INFO/SyncManager-...] manager exiting with exitcode 0

For a full table of logging levels, see the logging module.

The multiprocessing.dummy module

multiprocessing.dummy replicates the API of multiprocessing but is no more than a wrapper around the threading module.

In particular, the Pool function provided by multiprocessing.dummy returns an instance of ThreadPool, which is a subclass of Pool that supports all the same method calls but uses a pool of worker threads rather than worker processes.

class multiprocessing.pool.ThreadPool([processes[, initializer[, initargs]]])

A thread pool object which controls a pool of worker threads to which jobs can be submitted. ThreadPool instances are fully interface compatible with Pool instances, and their resources must also be properly managed, either by using the pool as a context manager or by calling close() and terminate() manually.

processes is the number of worker threads to use. If processes is None then the number returned by os.cpu_count() is used.

If initializer is not None then each worker process will call initializer(*initargs) when it starts.

Unlike Pool, maxtasksperchild and context cannot be provided.

Nota

A ThreadPool shares the same interface as Pool, which is designed around a pool of processes and predates the introduction of the concurrent.futures module. As such, it inherits some operations that don’t make sense for a pool backed by threads, and it has its own type for representing the status of asynchronous jobs, AsyncResult, that is not understood by any other libraries.

Users should generally prefer to use concurrent.futures.ThreadPoolExecutor, which has a simpler interface that was designed around threads from the start, and which returns concurrent.futures.Future instances that are compatible with many other libraries, including asyncio.

Programming guidelines

There are certain guidelines and idioms which should be adhered to when using multiprocessing.

All start methods

The following applies to all start methods.

Avoid shared state

As far as possible one should try to avoid shifting large amounts of data between processes.

It is probably best to stick to using queues or pipes for communication between processes rather than using the lower level synchronization primitives.

Picklability

Ensure that the arguments to the methods of proxies are picklable.

Thread safety of proxies

Do not use a proxy object from more than one thread unless you protect it with a lock.

(There is never a problem with different processes using the same proxy.)

Joining zombie processes

On Unix when a process finishes but has not been joined it becomes a zombie. There should never be very many because each time a new process starts (or active_children() is called) all completed processes which have not yet been joined will be joined. Also calling a finished process’s Process.is_alive will join the process. Even so it is probably good practice to explicitly join all the processes that you start.

Better to inherit than pickle/unpickle

When using the spawn or forkserver start methods many types from multiprocessing need to be picklable so that child processes can use them. However, one should generally avoid sending shared objects to other processes using pipes or queues. Instead you should arrange the program so that a process which needs access to a shared resource created elsewhere can inherit it from an ancestor process.

Avoid terminating processes

Using the Process.terminate method to stop a process is liable to cause any shared resources (such as locks, semaphores, pipes and queues) currently being used by the process to become broken or unavailable to other processes.

Therefore it is probably best to only consider using Process.terminate on processes which never use any shared resources.

Joining processes that use queues

Bear in mind that a process that has put items in a queue will wait before terminating until all the buffered items are fed by the “feeder” thread to the underlying pipe. (The child process can call the Queue.cancel_join_thread method of the queue to avoid this behaviour.)

This means that whenever you use a queue you need to make sure that all items which have been put on the queue will eventually be removed before the process is joined. Otherwise you cannot be sure that processes which have put items on the queue will terminate. Remember also that non-daemonic processes will be joined automatically.

An example which will deadlock is the following:

from multiprocessing import Process, Queue

def f(q):
    q.put('X' * 1000000)

if __name__ == '__main__':
    queue = Queue()
    p = Process(target=f, args=(queue,))
    p.start()
    p.join()                    # this deadlocks
    obj = queue.get()

A fix here would be to swap the last two lines (or simply remove the p.join() line).

Explicitly pass resources to child processes

On Unix using the fork start method, a child process can make use of a shared resource created in a parent process using a global resource. However, it is better to pass the object as an argument to the constructor for the child process.

Apart from making the code (potentially) compatible with Windows and the other start methods this also ensures that as long as the child process is still alive the object will not be garbage collected in the parent process. This might be important if some resource is freed when the object is garbage collected in the parent process.

So for instance

from multiprocessing import Process, Lock

def f():
    ... do something using "lock" ...

if __name__ == '__main__':
    lock = Lock()
    for i in range(10):
        Process(target=f).start()

should be rewritten as

from multiprocessing import Process, Lock

def f(l):
    ... do something using "l" ...

if __name__ == '__main__':
    lock = Lock()
    for i in range(10):
        Process(target=f, args=(lock,)).start()

Beware of replacing sys.stdin with a “file like object”

multiprocessing originally unconditionally called:

os.close(sys.stdin.fileno())

in the multiprocessing.Process._bootstrap() method — this resulted in issues with processes-in-processes. This has been changed to:

sys.stdin.close()
sys.stdin = open(os.open(os.devnull, os.O_RDONLY), closefd=False)

Which solves the fundamental issue of processes colliding with each other resulting in a bad file descriptor error, but introduces a potential danger to applications which replace sys.stdin() with a “file-like object” with output buffering. This danger is that if multiple processes call close() on this file-like object, it could result in the same data being flushed to the object multiple times, resulting in corruption.

If you write a file-like object and implement your own caching, you can make it fork-safe by storing the pid whenever you append to the cache, and discarding the cache when the pid changes. For example:

@property
def cache(self):
    pid = os.getpid()
    if pid != self._pid:
        self._pid = pid
        self._cache = []
    return self._cache

For more information, see bpo-5155, bpo-5313 and bpo-5331

The spawn and forkserver start methods

There are a few extra restriction which don’t apply to the fork start method.

More picklability

Ensure that all arguments to Process.__init__() are picklable. Also, if you subclass Process then make sure that instances will be picklable when the Process.start method is called.

Global variables

Bear in mind that if code run in a child process tries to access a global variable, then the value it sees (if any) may not be the same as the value in the parent process at the time that Process.start was called.

However, global variables which are just module level constants cause no problems.

Safe importing of main module

Make sure that the main module can be safely imported by a new Python interpreter without causing unintended side effects (such a starting a new process).

For example, using the spawn or forkserver start method running the following module would fail with a RuntimeError:

from multiprocessing import Process

def foo():
    print('hello')

p = Process(target=foo)
p.start()

Instead one should protect the “entry point” of the program by using if __name__ == '__main__': as follows:

from multiprocessing import Process, freeze_support, set_start_method

def foo():
    print('hello')

if __name__ == '__main__':
    freeze_support()
    set_start_method('spawn')
    p = Process(target=foo)
    p.start()

(The freeze_support() line can be omitted if the program will be run normally instead of frozen.)

This allows the newly spawned Python interpreter to safely import the module and then run the module’s foo() function.

Similar restrictions apply if a pool or manager is created in the main module.

Exemplos

Demonstration of how to create and use customized managers and proxies:

from multiprocessing import freeze_support
from multiprocessing.managers import BaseManager, BaseProxy
import operator

##

class Foo:
    def f(self):
        print('you called Foo.f()')
    def g(self):
        print('you called Foo.g()')
    def _h(self):
        print('you called Foo._h()')

# A simple generator function
def baz():
    for i in range(10):
        yield i*i

# Proxy type for generator objects
class GeneratorProxy(BaseProxy):
    _exposed_ = ['__next__']
    def __iter__(self):
        return self
    def __next__(self):
        return self._callmethod('__next__')

# Function to return the operator module
def get_operator_module():
    return operator

##

class MyManager(BaseManager):
    pass

# register the Foo class; make `f()` and `g()` accessible via proxy
MyManager.register('Foo1', Foo)

# register the Foo class; make `g()` and `_h()` accessible via proxy
MyManager.register('Foo2', Foo, exposed=('g', '_h'))

# register the generator function baz; use `GeneratorProxy` to make proxies
MyManager.register('baz', baz, proxytype=GeneratorProxy)

# register get_operator_module(); make public functions accessible via proxy
MyManager.register('operator', get_operator_module)

##

def test():
    manager = MyManager()
    manager.start()

    print('-' * 20)

    f1 = manager.Foo1()
    f1.f()
    f1.g()
    assert not hasattr(f1, '_h')
    assert sorted(f1._exposed_) == sorted(['f', 'g'])

    print('-' * 20)

    f2 = manager.Foo2()
    f2.g()
    f2._h()
    assert not hasattr(f2, 'f')
    assert sorted(f2._exposed_) == sorted(['g', '_h'])

    print('-' * 20)

    it = manager.baz()
    for i in it:
        print('<%d>' % i, end=' ')
    print()

    print('-' * 20)

    op = manager.operator()
    print('op.add(23, 45) =', op.add(23, 45))
    print('op.pow(2, 94) =', op.pow(2, 94))
    print('op._exposed_ =', op._exposed_)

##

if __name__ == '__main__':
    freeze_support()
    test()

Using Pool:

import multiprocessing
import time
import random
import sys

#
# Functions used by test code
#

def calculate(func, args):
    result = func(*args)
    return '%s says that %s%s = %s' % (
        multiprocessing.current_process().name,
        func.__name__, args, result
        )

def calculatestar(args):
    return calculate(*args)

def mul(a, b):
    time.sleep(0.5 * random.random())
    return a * b

def plus(a, b):
    time.sleep(0.5 * random.random())
    return a + b

def f(x):
    return 1.0 / (x - 5.0)

def pow3(x):
    return x ** 3

def noop(x):
    pass

#
# Test code
#

def test():
    PROCESSES = 4
    print('Creating pool with %d processes\n' % PROCESSES)

    with multiprocessing.Pool(PROCESSES) as pool:
        #
        # Tests
        #

        TASKS = [(mul, (i, 7)) for i in range(10)] + \
                [(plus, (i, 8)) for i in range(10)]

        results = [pool.apply_async(calculate, t) for t in TASKS]
        imap_it = pool.imap(calculatestar, TASKS)
        imap_unordered_it = pool.imap_unordered(calculatestar, TASKS)

        print('Ordered results using pool.apply_async():')
        for r in results:
            print('\t', r.get())
        print()

        print('Ordered results using pool.imap():')
        for x in imap_it:
            print('\t', x)
        print()

        print('Unordered results using pool.imap_unordered():')
        for x in imap_unordered_it:
            print('\t', x)
        print()

        print('Ordered results using pool.map() --- will block till complete:')
        for x in pool.map(calculatestar, TASKS):
            print('\t', x)
        print()

        #
        # Test error handling
        #

        print('Testing error handling:')

        try:
            print(pool.apply(f, (5,)))
        except ZeroDivisionError:
            print('\tGot ZeroDivisionError as expected from pool.apply()')
        else:
            raise AssertionError('expected ZeroDivisionError')

        try:
            print(pool.map(f, list(range(10))))
        except ZeroDivisionError:
            print('\tGot ZeroDivisionError as expected from pool.map()')
        else:
            raise AssertionError('expected ZeroDivisionError')

        try:
            print(list(pool.imap(f, list(range(10)))))
        except ZeroDivisionError:
            print('\tGot ZeroDivisionError as expected from list(pool.imap())')
        else:
            raise AssertionError('expected ZeroDivisionError')

        it = pool.imap(f, list(range(10)))
        for i in range(10):
            try:
                x = next(it)
            except ZeroDivisionError:
                if i == 5:
                    pass
            except StopIteration:
                break
            else:
                if i == 5:
                    raise AssertionError('expected ZeroDivisionError')

        assert i == 9
        print('\tGot ZeroDivisionError as expected from IMapIterator.next()')
        print()

        #
        # Testing timeouts
        #

        print('Testing ApplyResult.get() with timeout:', end=' ')
        res = pool.apply_async(calculate, TASKS[0])
        while 1:
            sys.stdout.flush()
            try:
                sys.stdout.write('\n\t%s' % res.get(0.02))
                break
            except multiprocessing.TimeoutError:
                sys.stdout.write('.')
        print()
        print()

        print('Testing IMapIterator.next() with timeout:', end=' ')
        it = pool.imap(calculatestar, TASKS)
        while 1:
            sys.stdout.flush()
            try:
                sys.stdout.write('\n\t%s' % it.next(0.02))
            except StopIteration:
                break
            except multiprocessing.TimeoutError:
                sys.stdout.write('.')
        print()
        print()


if __name__ == '__main__':
    multiprocessing.freeze_support()
    test()

An example showing how to use queues to feed tasks to a collection of worker processes and collect the results:

import time
import random

from multiprocessing import Process, Queue, current_process, freeze_support

#
# Function run by worker processes
#

def worker(input, output):
    for func, args in iter(input.get, 'STOP'):
        result = calculate(func, args)
        output.put(result)

#
# Function used to calculate result
#

def calculate(func, args):
    result = func(*args)
    return '%s says that %s%s = %s' % \
        (current_process().name, func.__name__, args, result)

#
# Functions referenced by tasks
#

def mul(a, b):
    time.sleep(0.5*random.random())
    return a * b

def plus(a, b):
    time.sleep(0.5*random.random())
    return a + b

#
#
#

def test():
    NUMBER_OF_PROCESSES = 4
    TASKS1 = [(mul, (i, 7)) for i in range(20)]
    TASKS2 = [(plus, (i, 8)) for i in range(10)]

    # Create queues
    task_queue = Queue()
    done_queue = Queue()

    # Submit tasks
    for task in TASKS1:
        task_queue.put(task)

    # Start worker processes
    for i in range(NUMBER_OF_PROCESSES):
        Process(target=worker, args=(task_queue, done_queue)).start()

    # Get and print results
    print('Unordered results:')
    for i in range(len(TASKS1)):
        print('\t', done_queue.get())

    # Add more tasks using `put()`
    for task in TASKS2:
        task_queue.put(task)

    # Get and print some more results
    for i in range(len(TASKS2)):
        print('\t', done_queue.get())

    # Tell child processes to stop
    for i in range(NUMBER_OF_PROCESSES):
        task_queue.put('STOP')


if __name__ == '__main__':
    freeze_support()
    test()